De Repente Paixão

♥ CAPITULO 41 ♥

♥ CATARINA WALKER ♥

Recebo uma mensagem do Gusta e abro, e quando menos espero estou com os olhos cheios de lágrimas.

Meu Deus como ele é perfeito!

Ele não parecia ser carinhoso e romântico, mas está se mostrando o contrário.

Oh meu amor, me fazendo chorar tão cedo. O que eu posso te falar? Eu que sou grata por te ter. Você se tornou tudo pra mim em tão pouco tempo, que parece mentira. No primeiro momento que te vi, já senti uma química. Talvez tenha sido destino nos unir. Eu realmente não tenho certeza de como tudo aconteceu, mas o importante foi que aconteceu. Eu daria minha vida pra te ver feliz, pra te ver bem. Eu te amo tanto que não cabe no meu peito. Desde o primeiro olhar, primeiro beijo, primeiro tudo, eu já sabia que você era meu e eu era sua. Disso eu tenho certeza. Obrigado por tudo! Te amo com todas minhas forças ♥ Nunca esqueça disso, aconteça o que acontecer!

Escrevo essa mensagem aos prantos, minha amiga me ver e vem de imediato.

- O que foi Ca? - Manu pergunta e eu só soluço. - Alguém te fez algum mal?

- Pelo contrario amiga. Eu estou tão feliz. Finalmente encontrei o homem da minha vida, ele me faz a melhor pessoa que eu possa ser.

- Fico feliz que vocês estejam bem. Você merece ser feliz. - ela me abraça e ficamos assim até eu me acalmar.

- Obrigada!

- Não precisa agradecer.

Voltei ao trabalho e não recebo mais mensagem, ele deve estar ocupado.

◊◊◊◊◊

Na hora do almoço, chamo Manu para ir comigo, mas ela disse que o Artur já a havia convidado, então não insisto.

Procuro em volta por Francisco e não o vejo.

- Manu você viu o Francisco?

- Ah, ele teve um problema no carro e desceu faz uns cinco minutos.

- Obrigada!

Pego o elevador e vou para o estacionamento, olho ao redor e não vejo ele, então vou sozinha senão vou acabar perdendo a hora pra voltar.

Caminho pela calçada para ir a um restaurante próximo que sempre vou com Manu e Bia.

De repente sinto um pano na minha boca e tudo ficar escuro.

Eu acordo com uma dor enorme de cabeça e estou em um quarto clareado apenas por uma janela pequena.

Eu tento recapitular o que aconteceu e não penso em nada, procuro por minha bolsa, mas não a encontro. Começo a ficar desesperada e só o que me vem na cabeça é sequestro.

Quem será que me sequestrou?

Começo a bater na porta de ferro e gritar feito louca, mas não escuto nenhum barulho. Depois de gritar e esmurrar a porta diversas vezes, escorrego sentando no chão de exaustão e começo a chorar, sem saber o que fazer.

Olho pela janela e só vejo mato.

Onde será que eu estou?

Alguns minutos depois, ouço uma porta sendo aberta e logo depois a porta do quarto é aberta e Lucas entra por ela.

- O que você esta fazendo seu idiota? - começo a gritar e bater nele. Não acredito que ele teve coragem de me sequestrar.

- Calma princesa.

- Calma uma porra! Onde eu estou? - grito, mas ele não fala nada. - Eu fiz uma pergunta!

- Em um lugar onde existe apenas eu e você. - diz com a voz perversa.

- Lucas para com isso! O que esta acontecendo com você? Você nunca foi assim. Me solta, por favor! - falo uma coisa atrás da outra, eu preciso que ele me escute e me deixe ir.

- Você mal chegou e já quer ir embora? Que falta de educação. - ele chega perto e acaricia meu rosto.

Eu junto toda saliva que tenho e cuspo em seu rosto.

- Não se atreva a tocar em mim.

- Vou deixar você descansar! Deve estar exausta! - olho com nojo pra cara dele. Nunca pensei que o Lucas que eu conhecia fosse se tornar esse doente. Certo que ele não era o cara mais legal do mundo, mas o único defeito dele era ser mulherengo. - Vou preparar algo pra você comer e já volto.

Ele sai do quarto e fecha a porta.

Eu não tenho ideia do que fazer, estou completamente sem chão.

Estou vendo uma forma de fugir daqui, quando Lucas entra com um prato de miojo. Eu não penso duas vezes e passo correndo por ele, fazendo todo macarrão cair dobre ele.

Tento abrir a porta, mas esta trancada. Olho ao redor e não tem janelas.

- Não adianta princesa, você não vai sair tão fácil assim.

Ele me puxa e me leva de volta pro quarto.

- Derramou sua refeição, agora vai ficar sem comer.

- Nojento! - grito o mais alto. - Gustavo vai me encontrar e tomara que ele te arrebente todo!

- Seu namoradinho de merda nunca vai nos encontrar. - dito isso ele sai do quarto.

Fico pensando no que ele falou e começo a chorar, até pegar no sono.