♥ CAPITULO 42 ♥

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♥ GUSTAVO PARKER ♥

Estou concentrado montando um carro, quando Albert me chama.

- Gustavo?

- Sim!

- Seu pai pediu que atendesse seu celular, é urgente! - concordo e vou buscar meu celular na bolsa.

Assim que eu pego o celular, vejo Francisco me ligando desesperadamente.

- O que aconteceu?

- Catarina... - ele estava sem folego.

- Diga Francisco, o que houve com Catarina? - pergunto preocupado.

- Ela desapareceu. - o que mais temia, estava acontecendo.

- Como assim? Você já a procurou por todos os lugares? Ligou para os amigos dela? Fala porra! - digo já pegando a chave do meu carro para sair.

- O que aconteceu Gustavo? - meu tio pergunta parecendo preocupado.

- Não tenho tempo de explicar. - digo e saio correndo até meu carro.

- Francisco?

- Estou ouvindo, senhor!

- Onde você esta?

- No trabalho dela.

- Me espere, chego em cinco minutos.

Enquanto corro desesperadamente pelas ruas, ligo para Emile, Bia e todo mundo que a conhece e ninguém sabe de nada. Emile esta indo me encontrar.

Chego que nem um furacão e encontro Francisco andando de um lado pro outro.

- Como isso foi acontecer? - grito.

- Eu não sei senhor, eu recebi uma ligação e sai por cinco minutos e quando voltei, Catarina tinha saído para almoçar e não voltou ate agora.

- Já foi no restaurante?

- Nenhum sinal dela lá.

- Droga! Eu mato aquele desgraçado! - pego meu celular e ligo para o detetive.

- Aquele infeliz, sequestrou minha mulher, eu juro se eu encontra-lo antes da policia, eu mato ele. Faça seu trabalho e a ache imediatamente. - Falo assim que ele atende e não espero o que ele tem a dizer.

Ligo para meu pai que já sabe o que aconteceu.

- Eu preciso de todos seus seguranças agora! Não importa o quanto isso custe, depois eu te pago.

- Não precisa se preocupar! Estou tendo uma reunião, exatamente agora com todos eles. E em minutos estarão todos em busca dela.

- Obrigado!

Desligo o celular e olho para Francisco.

- Quero que procure por toda redondeza pra saber se alguém a viu. Entendeu?

- Sim senhor! - ele sai e eu caio no chão, com as mãos na cabeça.

Isso não pode ta acontecendo!

Sinto um toque nas minhas costas e me levanto rapidamente, mas infelizmente é Manuela com um copo de agua com açúcar.

- Você precisa se acalmar.

- Eu não quero me acalmar, eu só quero ela aqui comigo! Será que isso é difícil? - grito e as lagrimas escorrem do meu rosto sem eu ter controle. - Por que isso tem que acontecer com a gente? Logo agora que eu encontrei a mulher da minha vida?

Eu volto a sentar no chão e só consigo chorar. Não penso em nada a não ser encontrar minha loirinha e traze-la de volta pra mim.

Meu celular toca, mas eu estou tão aéreo que não atendo. Manuela pega da minha mão e atende.

- Sim, vou passar pra ele. - Manuela diz e entrega o celular de volta pra mim. - Gustavo é a Emile.

- Pode falar!

- Eu vim em casa pegar a agenda da Ca, para ligar para o padrasto dela, eles são amigos, ele pode ter alguma pista de onde ele a levou. - Sim o padrasto dela.

- Estou indo imediatamente ao seu encontro.

Levanto e corro pro meu carro.

Chego tão rápido no apartamento, que devo ter levado várias multas, mas eu lá ligo pra multas.

- E ai?

- Olha aqui o numero. - pego o papel e disco o numero dele, chama e ninguém atende.

Ligo de novo e ele atende.

- Alo?

- Aqui é Gustavo, namorado de Catarina, Lucas a sequestrou e eu preciso de alguma informação que nos leve até eles.

- Não acredito que ele foi capaz disso.

- Senhor! Você entendeu o que pedi? - pergunto impaciente.

- Claro, agora eu não tenho nenhuma informação que ajude, mas eu vou procurar com a família dele e te retorno.

- Fico no aguardo. Passar bem.

- E ai? Nada? - Emile pergunta esperançosa.

- Ele vai perguntar aos familiares, mas acho difícil encontrar alguma coisa. Mas eu vou encontrar aquele miserável, nem que seja no inferno!

Meu celular toca e vejo o numero do detetive.

- Alguma informação? - pergunto de imediato.

- Estou tentando acessar uma das câmeras da rua onde Catarina passou.

- Não temos o tempo todo.

- Senhor, eu preciso que mantenha a calma, estamos tentando ao máximo, mas isso requer tempo.

- Que seja. - fico ouvindo ele falar com alguém e em seguida comigo.

- Encontramos imagens de mais cedo. Nas imagens mostra, ele a cedando e colocando em um carro.

- Qual a placa do carro? -meu coração palpita de angustia e aflição, não vejo a hora de encontra-la.

- Estamos tentando localiza-la. Como temos provas de sequestro, já podemos recorrer a policia.

- Quando mais gente, melhor!

- Vou te passar a localização da placa e estou a caminho de lá.

- Não demore.

- Tem pistas? - Emile pergunta angustiada.

- Encontraram o carro com a ajuda das imagens gravadas pelas câmeras de um hotel.

- Graças a Deus! Tomara que esse pesadelo acabe hoje mesmo e minha amiga volte para casa.

- Eu torço por isso. Vai comigo?

- Sim.

Fomos até o local que tinha na localização e dava num galpão, mas não havia ninguém a não ser a gente e o detetive.

- Ele abandonou o carro e seguiu com outro, como não há câmeras nessa região, voltamos a estaca zero - o detetive fala e eu esmurro o carro.

- Droga!

De Repente PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora