♥ CAPITULO 44 ♥

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Já havia se passado um bom tempo, eu me sinto mais magra e abatida. Só saio do quarto para ir ao banheiro, mas com supervisão.

Tenho comido muito pouco e o que como não me dar nutrientes algum.

Eu não consigo mais chorar, já chorei tanto desde que cheguei aqui, que não tem mais lágrimas para sair.

Sinto que minha vida esta um caos, e a cada dia eu perco a esperança de ser encontrada.

Com o dinheiro que a família de Gustavo tem, já eram pra ter me encontrado, mas ainda nada.

Lucas tem se mostrado cada dia pior, ele esta totalmente fora de si. Tem vez que tenta me tratar bem, mas logo o Lucas obsessivo e agressivo vem à tona. Isso é o que mostra as manchas no meu punho e braços.

As saudades que tenho de Gustavo e de meus amigos não cabem mais em mim, eu ainda não sei o que fazer, mais vou achar uma forma de se livrar desse doente psicopata.

◊◊◊◊◊

Vou para o banheiro e tomo um banho e visto umas roupas que ele me deu. Volto para o quarto e fico o observando na intenção de que ele se renda.

- Esta me provocando, é isso princesa? - sua voz sai num sussurro e eu sinto calafrios e nojo.

- Não é isso que você quer? - o provoco mais.

- Há muito tempo espero por isso. - fala se aproximando.

- Então o que esta esperando? Venha! - o chamo com o dedo e ele chega perto e cheira meu pescoço e fala sacanagens que me fazem querer vomitar.

Ele beija meu pescoço e nesse momento dou uma joelhada bem forte em seu ponto fraco e procuro a chave em seu corpo.

Acho no bolso de trás e vou abrir a porta. A porta emperra por estar muito velha e enferrujada, mas consigo abrir e correr.

Olho ao redor e só vejo plantações e matagal. Corro o máximo que posso, mas estou tão fraca que minhas pernas não me deixam ir longe. Logo sou alcançada por ele.

- Me solta! - grito e me debato em seus braços.

- Boa tentativa Catarina, mas eu já te disse que não seria tão fácil você fugir de mim, mas você não me ouve não é mesmo?

- Seu cretino miserável! Eu espero que o Gustavo te encontre e te mate. Seu Verme!

- Hahaha. - rir sarcasticamente me apertando contra seu corpo. - Ele não vai te encontrar.

Ele me leva de volta para a pequena casa e me joga na cama.

- Você não sabe o quanto eu me segurei para não fazer isso, mas você me obrigou.

Ele vai ate a sala e volta com cordas na mão.

- Você não vai me prender! - grito e chuto seu corpo, para que ele não se aproxime de mim.

Mas ele sobe em cima de mim rapidamente e amarra minhas mãos e depois meus pés nos cantos da cama.

- O que você vai fazer? - angustia vem forte e eu temo pelo o que vai acontecer.

- O que eu já devia ter feito a tempo. - ele abre o zíper da calça e abaixa. Eu tento me soltar, mas não consigo.

- Não Lucas! Não faça isso, eu te imploro! - eu queria morrer naquele momento. Eu nunca pensei que eu pudesse passar por isso e logo com uma pessoa que conviveu comigo por anos.

- Não vai doer princesa, você já provou e adorava.

- Seu nojento! Eu te odeio!

Eu recebo uma tapa forte no rosto e vejo tudo preto.

Acordo com uma dor forte e quando abro os olhos, Lucas esta em cima de mim e seu membro esta dentro de mim. Eu tento de todas as formas, para que ele saia, mas é em vão.

Eu posso gritar que ninguém vai me ouvir, meus pulsos já estão doloridos do esforço que estou fazendo para me soltar.

A dor só aumenta e eu desmaio novamente

◊◊◊◊◊

Acordo mais tarde e estou nua no quarto vazio. Já deve ser de madrugada e eu devo ter ficado desacordada por um longo tempo.

Meus pulsos estão com as marcas das cordas. Tento me levantar, mas meu corpo todo dói. Minha vagina esta inchada e muito dolorida. Cenas de ontem vem à tona e eu sinto nojo de tudo que eu toco.

Com esforço me levanto e bato na porta.

- Vejo que acordou disposta. - fala sarcástico.

- Eu não estou bem Lucas, eu preciso de um medico. - digo quase sem voz e fraca.

Olho para ele, mas logo tudo escurece e eu sinto minha cabeça bater contra o chão, antes de desmaiar mais uma vez.

De Repente PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora