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             Castiel
-Ora....temos que reconhecer que achar algo novo sobre esse anel vai ser impossível, já olhamos praticamente todos os livros de amuletos dessa biblioteca!
O velho bibliotecário diz ao pegar o anel de Deanna.
-Por favor ...tem que haver alguma coisa que diga algo de novo sobre esse anel. A diretora parece cançada com leves olheiras e olhos levementes avermelhados.
-Não, infelizmente não. O bibliotecário diz pegando um grande livro. Não aparece nada, é como se ele não existisse.
-Então ele pode não ser um amuleto comum dos vampiros, ele pode ter sido feito por alguém que não queria um que fosse conhecido. Digo, e Clarice me olha sem entender.
-Obrigada mesmo assim. Ela diz ao bibliotecário que apenas da um leve sorriso.
-Me explica isso direito. Ela diz assim que saimos da biblioteca.
-Ora, seu pai...com certeza sua irmã pediu ao seu pai que criasse esse amuleto, e ela deve ter entregado a Valentim, antes de ser capturada por Robert.
-Castiel.....você é um génio , como eu não pensei nisso? Ela sorri e me abraça rápido. -Vamos, eu tenho que ver meu pai.
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-Como assim não foi você quem fez? A diretora Clarice anda de um lado pro outro mostrando a sua preocupação. -Quem poderia ter feito ele ?
-Ora Clarice, eu nunca faria um amuleto desses, ele é muito perigoso, você acha mesmo que eu deixaria sua irmã ficar utilizando magia proibida apenas por um capricho!
-Não é um capricho, ela apenas queria a segurança de Deanna e de Kate. Clarice agora o encara mostrando toda a sua angústia.
-Se ela quisesse mesmo a proteção de Deanna e kate, ela nunca teria se envolvido com um renegado .
-Digo a mesma coisa da mamãe, ela era uma vampira, nunca deveria ter se envolvido com um feiticeiro.
Neste momento os dois se olham por um tempo mais logo Cato abaixa a cabeça .
-Pai desculpa. Clarice tenta se aproximar do velho feiticeiro porem ela para quando ele manda-lhe parar.
-Uma bruxa, com toda certeza foi uma bruxa que fez este amuleto....agora vá.
-Pai.. Clarice tenta conversar.
-Vá Clarice, tenho coisas para fazer.
-Desculpa. Clarice diz e sai pela velha porta da cabana. Viro-me para sair também porém sou impedido por Cato.
-Procure uma bruxa chamada Ada, ela saberá quem fez este amuleto.
-Muito obrigado. Digo e ele assenti com a mão para que eu vá.
Saio da pequena cabana e vejo a diretora de costas olhando para uma grande árvore que fica a alguns metros de distância.
-O que você está olhando? Pergunto.
-Nada. Ela tenta mais sem sucesso...limpar suas lágrimas disfarçadamente. -Vamos, não temos muito tempo.
-Não se preocupe, pouparemos um bom tempo, sem prescisar procurar o criador do amuleto.
-Por quê?
-Seu pai me deu um nome, Ada, uma bruxa que provavelmente saberá quem fez esse amuleto...mais acabei de lembrar de uma coisa, ele não falou onde procurá-la.
-Seu velho idiota, eu te amo. Ela diz sorrindo. -Eu sei exatamente onde encontrá-la.
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-Você não devia sair tanto! Diga chamado a atenção de Clarice.
-E porque não? Ela pergunta olhando rápido para mim e voltando sua atenção para a estreita estrada de terra que nos leva cada vez mais para longe da cidade.
-Você é a diretora da home Vampires, e depois desses acontecimentos você não fica muito lá. Ela torna a olhar para mim com uma sobrancelha arqueada, e fico com medo de ter falado algo de errado.
-Não que eu esteja reclamando de sua companhia e ajuda. Digo apressadamente. Só penso que os outros professores podem achar ruim o fato de você não permanecer lá.
-Não se preocupe com isso senhor Collins, eles sabem o que estou fazendo e eles sabem que é para o bem da home Vampires....eles não iram questionar e se caso isso acontecer eu irei resolver.
Volto a olhar pela janela, o sol esta baixo, quase se pondo. Não tinha percebido que o dia já tinha escurecido.
Clarice entra em uma pequena curva e logo vejo uma pequena vila, está tudo calmo.
Clarice estaciona o carro perto de uma pequena loja.
-Vamos ter que andar um pouco. Ela diz já desligando o carro.
-Por mim tudo bem. Digo e desço também, seguimos juntos para atras da pequena loja, onde tem uma porta velha de um alçapão.
-Onde está as pessoas desse lugar? Pergunto.
-Mortas, quando elas descobriram que tinha uma bruxa aqui, eles se revoltaram e queriam queimá-la em praça pública, ela tinha um filho e eles não perderam tempo e mataram o filha dela, depois disso foi olho por olho e dente por dente....ela matou todos.
-Queimar em praça pública? Em pleno século vinte e um?
-Ah não, isso aconteceu a muito tempo, depois disso ninguém mais veio aqui, exceto nós, mais vamos depressa ela costuma mudar de temperamento muito rápido.
Abrimos a porta do alçapão, o cheiro de mofo é evidente no ar, descemos os degraus, a um pequeno corredor e uma porta velha de madeira no final, andamos rápido e logo chegamos em frente a porta, mais antes que pudéssemos chamar, ela se abre revelando uma mulher magra e de longos cabelos castanhos.
-Vocês demoraram. Ela disse afinal. -Vamos entrem.

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