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  Deanna
   -Você quer que eu traga seu almoço?
Escuto a voz de Kate por trás da porta.
   -Não, eu vou descer. Digo me levantando e indo para porta, abrindo-a e encontrando minha mãe com face de surpresa.
    -Vamos? Pergunto a ela. -Tô com uma fome! E ela apenas sorri.
      -Onde está Valentim? Pergunto e ela por um tempo antes de responder.      - Saiu para resolver alguns  assuntos.   ela diz sem delongas. -Vejo que Clarice   te devolveu seu colar, descobriram algo sobre ele?
    -Não, bom, nada que já não soubéssemos.
    -E visões? Teve mais alguma?
    -Não. Digo receosa, falar sobre isso me deixa  nervosa e ansiosa.
    -Isso é um bom sinal né! Ela sorri.
    -Sabe mãe! Chamo sua atenção para mim. - Eu estava com saudades do seu sorriso.
     -Você é o motivo dele meu amor. Ela sorri, um olhar singelo que deixa traspassar todo seu amor.
   Ah como eu sinto falta desse olhar. Pensei.
     -Você não vai comer? Ela pergunta chamando a minha atenção.
    -O quê? Pergunto sem entender.
   -Você nem se quer tocou na comida.
    Olho para meu prato, uma vontade repentina de vômito me vêm a mente.
    -Não... Já perdi a fome. Digo e ela me olha preocupada.
   -Talvez devesse sair um pouco, tomar um ar fresco.
    -É... Acho que preciso disso mesmo. Digo me levantando. -Vou tomar um banho. Digo saindo da sala de jantar.
    Tomo um banho rápido e visto uma roupa quente, desço as escadas e sigo para o jardim, o vento gélido dá noite, bate em meu rosto me fazendo arrepiar, mais logo me acostumo.
     Como pode acontecer tanta coisa de uma vez, a minha vida mudou completamente.
  Será isso uma maldição não com certeza uma benção, afinal de contas castiel é o homem que amo e dele terei um filho que será o símbolo do nosso amor, nossa ligação eterna.
     Vou andando até a fonte perto dá grande árvore, sento-me no banco gelado o que me faz encolher mais.
      Fico um tempo observando o céu, as estrelas com brilho fraco,  deito-me para ficar mais confortável, o barulho das águas da fonte dos pássaros, dos ventos batendo nas folhas dá árvore e as cigarras cantarolando, numa mistura tão suave de sons, que logo sinto meu corpo sonolento.
   A brisa antes gélida agora toca minha pele suavemente me fazendo encolher um pouco mais no banco.
   Dormi ali mesmo, no banco de mármore duro e frio, mais que naquele momento se tornou tão aconchegante, afinal sonhei que estava com Castiel, mais precisamente em um beijo demorado e caliente.
     Olho paras paredes que nos rodeia, são de pedra assim como as da escola, mais sei que não é ela, está tão suja e empoeirada.
     -Onde estamos? Viro-me para perguntar Castiel mais , nada, ele não estava mais ali, sumiu assim como minha vontade de descobrir que local era aquele. Escuto barulho de passos vindo em minha direção, procuro algum lugar para me esconder, mais não há lugar no corredor, além de portas trancadas.
  Respiro fundo e espero que eles se aproximem, avisto dois homens que conversam seriamente entre si e não percebem minha presença, fico ali parada esperando que eles me vejam e me peguem, mais eles passam por mim como se simplesmente eu não estivesse lá.
    -Talvez devêssemos mandar um recadinho. Escuto o homem de pele negra dizer ao homem ao seu lado .
    -Não, é melhor esperar as ordens do chefe, você sabe como ele fica quando fica nervoso.
    Eles começam a se afastar, o som da conversa vai ficando cada vez mais longe é baixo, antes que possa
perde-los completamete de vista vou andando em suas direção.
    Eles param frente a uma grande porta de madeira rústica, ao abri-lá vejo um grande salão, com pilastras de três metros de altura, desenhos se formam no teto do local, desenhos de anjos rodeados de panos brancos de linho fino, tiro meu olhar do teto apenas para avistar Willians sentado em um enorme trono de cimento.
    Fiquei tão encantada com os desenhos que simplesmente não percebi que os dois homens agora estavam a sete metros de distância, aos pés de Willians.
    -Espero que tenham me trago boas notícias. Ele diz severamente, sua voz ecoando pelo salão.
    Corro para perto na intenção de escutar melhor a conversa, já agora não tenho mais minha super audição.
     - Sim senhor, eles estam tranquilos, não fazem a menor ideia do que está por vim. O jovem de cabelos castanhos que acompanhava o homem negra diz com um sorriso malicioso no rosto.
     -Talvez devêssemos mandar um recadinho para eles. O homem negro sugere a Willians que coloca a mão no queixo como se tivesse pensando no que fazer.
     -Talvez sim, talvez não, mais... O mais provável é que não, isso os deixariam alertas, eles se preparariam e eu quero pega-lós de surpresa assim como eles fizeram conosco quando aquele inútil do Robert estava no comando. Ele para por um segundo. -Mais agora ele não está mais no comando, nunca devia ter estado, deixem que eles pensem que estão seguros, que nada irá acontecer e que não iremos atacar, e quando eles perceberem, simplesmente estarão as meus pés pedindo por clemência. Ele só, um sorriso perverso que me deixa completamente enjoada e assustada.
   -Nunca pensei que Clarice fosse tão estúpida ao ponto de simplesmente achar que está tudo bem, mares de flores e que terão um felizes para sempre.
    Os homens se entreolham e dão um sorriso cúmplice como se já estivesse sentindo o sabor dá vitória.
      -Vão e me tragam mais notícias. Willians ordena.
     A bile fica presa em minha garganta, o sorriso de canto dele me enjoa, tudo gira ao meu redor, paredes, pilastras e chão.
    Acordo de uma vez virando de lado e soltando a bile que estava entalada em minha garganta, vômito e finalmente percebo que estou no meu quarto, o sol fraco entra pela janela do quarto.
    Mais já é de manhã? Parece que dormi apenas alguns minutos.
  Deito-me denovo sabendo que agora tenho provas de que Willians está planejando algo.




   
    
   
  
   
  

   
    
  

   

  
   
          

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