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Deanna
A noite tranquila, o céu repleto de estrelas e vagalumes rodeando a grande árvore no jardim me trás uma calmaria, uma paz e uma pontada de esperança, esperança de que possa ter uma vida humana tranquila repleta de felicidade, junto com Castiel e nosso bebê.
Bebê! Eu nunca imaginei que chegaria a ser mãe ainda mais aos 17. Penso comigo mesma.
Me afasto da janela e deito-me na minha enorme cama de casal, sentindo o cheiro suave do meu lar.
Quem diria, uma menina vampira de 17 anos que estuda em uma escola específica para vampiros, se apaixona pelo seu professor o que é completamente proibido, na verdade descobre que aqueles que ela sempre chamou de pais não são seus pais de verdade e que na verdade ela é filha do chefe ou melhor ex chefe de um grupo de vampiros completamente loucos e sem piedade, ela perde sua mãe verdadeira pouco tempo depois de conhecê-lá e que pra completar engravida aos 17, uma adolescente vampira grávida... Começo a rir, o que acaba me surpreendendo também, revirei-me na cama e cubro-me completamente com o edredom.
Começo a pegar no sono quando o barulho de alguém batendo em minha porta me faz acordar.
-Senhorita Deanna? Telefone para senhora.
-Ah! Exclamou surpresa, afinal quem poderia ligar a essa hora?
-Ola. Digo.
-Deanna, que bom ouvir sua voz! Como você está? E nosso bebê? A voz preocupada de Castiel me faz arrepiar.
-Castiel? Está tudo bem! Porque você está ligando uma hora dessas, meu pai está em casa.
-Não me importa, não tenho medo do seu pai! Apenas queria confirmar se está tudo bem com você... Você ficou sabendo?
-Sabendo o quê? Digo deitando me novamente.
-Que alguns adolescente humanos foram mortos em uma estrada a poucos quilômetros da Home vampires. Ele parecia completamente atordoado.
O que eu disse em seguida pareceu maldoso e sem coração e logo me arrependi.
-Ora Castiel, lembre-se que somos humanos também, e tem mais, adolescentes humanos morrendo todos os dias, o lugar não faz diferença. Ele ficou pelo que pareceu horas calado. -Cas... Fui interrompida.
-Claro que importa, principalmente a maneira como morrem, ou vai dizer que todos os dias seis adolescente são mortos completamente secos, sem uma gota de sangue.
-E você acha que os renegados tem alguma ligação com as mortes?
-Claro quem mais poderia ser?
-Não sei! Me responda você, já que insistiu tanto que eu estava errada e que os renegados tinha fugidos e que não voltariam.
-Estamos falando sobre vida ou morte e você quer desculpas? Escuto seu riso sarcástico.-Faz pouco tempo que você é uma humana e já tá agindo como aqueles adolescentes chatas de filmes.
-Eu acho que mereço, não é mesmo? E não importa se sou humana ou vampira eu sou mulher isso é o que fazemos.
-Tá, desculpe, você tinha toda razão eu devia ter acreditado em você. Ele diz as palavras devagar.
-Você tá me devendo um jantar. Digo e mudo de assunto antes que ele possa questionar. -Acredito que Clarice já saiba disso!
-Sim, ela já tomou algumas precauções.
-Vamos ver se será o suficiente, eu ainda acredito que deveríamos ir atrás deles antes que eles nos peguem primeiro.
-Nós não! Os guerreiros vampiros, como você disse somos humanos, o que vem com algumas consequências, somos lentos demais, fracos demais e morremos rápido e fácil demais.
-Ei...ser humano não é de tudo tão ruim, vamos ter um bebê, coisa que nenhum vampiro poderá ter.
-Um a zero para os humanos. Ele diz me fazendo rir.
-Deanna com quem você está conversando? Escuto a voz de Kate.
-Tenho que desligar. Digo baixo para que só Castiel escute.
-Tudo bem, boa noite, descanse, eu te amo!
-Também. Digo e escuto a batida na porta.
-Deanna.
-Estava conversando com Ane mamãe. Grito.
-Então se despeça e vá dormir, você tem que descansar para poder irmos no médico amanhã.
-Está bem, boa noite mamãe.
-Boa noite querida.
Escuto seus passos se afastarem e me afundo em meu edredom.
Agora todos saberão que os renegados não fugiram realmente, Clarice, Castiel ou até mesmo meus pais não poderiam me proibir de ir atrás de Willian.
Ele vai pagar pelo que fez a Diana, a Robert, e até mesmo a esses adolescente.
Acabo dormindo com minha cabeça cheia de coisas, o que não ajudou muito no meu sonho.
     Acordo no outro dia sentido como se tivesse sido atropelada, meu corpo travado e minha cabeça cheia de ideias sobre como capturar Willian, mais acho que nenhuma delas seria boa o suficiente.
    Eu precisava de ajuda, de alguém que soubesse sobre ataques surpresas em uma guerra, e eu já tinha a pessoa certa para isso, mais antes, tenho que tomar um Dorflex.
   

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