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              Deanna
    Acordo com um carinho suave no rosto, viro-me e vejo Castiel apoiado pelo cotovelo, me observando.
    -Finalmente dorminhoca. Ele sorri.
      -Que horas são? Pergunto.
     -Bom, acho que é umas dez horas.
    -Hum. Digo e me reencosto em seu peito nu.
    -Espera...onde as meninas dormiram? Me assusto ao imaginar elas nos vendo juntos.
     -Não faço a menor idéia
Ele diz sem interesse.
    -E se elas tiverem nos visto juntos?
    -Não se preocupe, depois que você dormiu eu tranquei a porta .
    -Hum, só depois que eu dormi? Pergunto me levantando e me enrolando  numa toalha.
   -Claro, eu não iria te deixar para fechar uma porta né! Ele dá de ombros, fico impressionada como ele consegue ser tão despreocupado, sua tranquilidade com relação a nós é uma coisa que me deixa tranquila também, ele me passa tanta paz que é como se nem tivesse acontecido uma guerra a poucos dias atrás.
      -Pera aí que eu vou tomar banho com você. Ele diz.
    -Nana nina não. Digo fazendo sinal com o dedo.
      -Porque não? Ele se levanta e percebo que ele está vestido apenas de cueca boxe.
    Balaço a cabeça na intenção de afastar pensamentos maliciosos e tento com muito custo olhar para seu rosto.
    -Porque não! Afirmo dando-lhe as costas e seguindo rumo ao banheiro.
    -Isso é o que vamos ver.
Ele diz  correndo em minha direção ,antes que eu possa entrar ele entra no banheiro e fecha a porta, me deixando para fora.
    -Agora você fica aí e espera que eu vou tomar meu banho. Ele diz.
      -Não Castiel, abre. Digo batendo na porta. -Abre por favor.
   -Só se tomarmos juntos.
    -Tá bom....tá bom. Digo após um tempo em silêncio, até porque tomar  banho com Castiel, não é nenhum sacrifício.
   Ele abre a porta e dá espaço para que eu passe.
    -Boa garota. Ele diz com um sorriso malicioso que o deixa mais atraente ainda, e de repente sinto minhas pernas se amolecerem com gelatina.
    -Idiota. Digo com o sorriso mais falso que consigo fazer.

      
       -E agora, como eu vou saber onde as meninas estão? Pergunto a Castiel que acaba de vestir sua roupa.
     -Não sei, mais fique tranquila eu vou te ajudar.
     -Ae,  primeiro me explica como você vai sair daqui sem ser visto?
    -Todos estão dormindo uma hora dessas, não será difícil  chegar até meu quarto.
     -Verdade tinha me esquecido desse pequeno detalhe, depois vamos na cozinha, eu tô com uma fome. Digo e seguimos juntos para o pátio.
     -Bom eu vou para o meu quarto depois nos encontramos na cozinha. Castiel diz assim que chegamos ao pátio.
     -Tudo bem. Digo dando-lhe um beijo. -Vou ver se elas estam na biblioteca  depois vou direto para cozinha.
      Ele assente e nos separamos, sigo para biblioteca, os corredores da escola estam desertos, abro a porta da biblioteca  vou andando entre as prateleiras, vejo que não tem ninguém então sigo para cozinha.
    -Oi Luize, oi Helena . Cumprimento as duas que estam limpando a cozinha.
    -Oi querida, tudo bem? Luize diz com um sorriso enorme estampado no rosto.
    -Oi Deanna. Helena  responde,  Helena é nova deve ter no máximo trinta anos, ela é magra dos olhos verdes, para mim ela é uma das mulheres humanas mais lindas que já vi, sem contar que é bem diferente de Helena amiga de Marie, que depois que a amiga morreu, parece ter tomado o posto da amiga, mais como ela soube como Marie tinha morrido, resolveu não me pertubar, e fico muito grata por isso.
      -Tudo bem obrigada. Digo.
   -Você deseja alguma coisa? Luize pergunta.
    -Se não for te atrapalhar, eu queria que você fizesse dois lanches para mim.
    -Claro que não atrapalha querida, mais você vai comer os dois lanches? Porque se for, me ensina que mágica é essa que você continua magrinha.
    -Na verdade o outro lanche é para um amigo. Digo sorrindo.
    -Okay, o que você quer que eu prepare.
    -Qualquer lanche, todos que você faz são bons.
     -Claro querida, já vou preparar. Ela diz deixando a vassoura encostada no balcão, pego a vassoura e começo a varrer o chão.
     -Não precisa. Helena diz.
    -Não ,tudo bem. Digo.

  -Luize, Helena, tudo bem? Castiel diz assim que entra na cozinha.
    -Senhor Collins, tudo bem. Luize cumprimenta Castiel e lança um sorriso malicioso para mim.
   -Tudo bem senhor Collins. Helena acena para Castiel que se senta em um banquinho em frente a um balcão.
    -Deseja algo? Luize pergunta a Castiel.
    -Na verdade o outro lanche é para ele Luize.
  Digo e ela sorri para mim.
  -Sim, claro.
Contínuo varrendo o chão, até terminar e sentir um cheiro delicioso de hambúrgueres.
    -Pronto, aqui estam. Luize coloca-os no balcão em frente a Castiel.
   -Já terminei. Digo escorando a vassoura .
   -Não precisava, mais mesmo assim muito obrigada. Sorrio  para ela que vai na direção de Helena.
    -Também já terminámos, então qualquer coisa é só chamar.
   -Tudo bem, muito obrigada Luize.
    -De nada querida.
   As duas saem nos deixando sozinhos, sento-me ao lado de Castiel.
   -Você não ia trocar de roupa? Pergunto assim que sento-me ao seu lado e vejo que ele está com a mesma roupa.
    -Adivinha onde suas amigas foram dormir! Ele dá um sorriso de lado.
   -No seu quarto? Sério? Começo a rir.
   -E ainda trancaram a porta.  Ele diz me fazendo rir ainda mais.
    -Pelo jeito terei que ficar com a senhorita até a hora da aula.
  -Isso não será problema. Digo dando-lhe um beijo na bochecha.
   -Por mim, você ficava comigo o tempo todo.
    Ele se aproxima e me dá um beijo na testa, o que me faz sentir protegida e amada, no fundo sei que isso é tudo que preciso.
   -Te amo. Digo .
    Ele sorri. -Eu também te amo.
   -Hum isso tá uma delícia. Digo dando uma  grande mordida no Hambúrguer.
   -Acho quem em questão de comida, os humanos estam vivendo melhores do que os vampiros.
  -Você tem vontade de voltar a ser vampiro? Pergunto, ficando de frente para ele.
   -Sim, eu não sirvo para ser humano. Ele diz me fazendo sorrir.
   -Para mim você servi de qualquer jeito. Digo dando-lhe um selinho.
    -Fico feliz em saber.
   -Pensei que já soubesse! Afirmo lhe encarando.
    -Mais é sempre bom ter a confirmação. Ele dá de ombros.
    -Bobo. Digo sorrindo.
 
   
  

  
   
  
  

   
    

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