Castiel
Sou vencido pelo cansaço, talvez tenha pegado pesado com Deanna, mais sua preocupação exagerada está atrapalhando seu desempenho tanto nas aulas quanto na sua relação com outras pessoas. Pessoas que deveria ser importantes, como seus pais e eu.
Acordo suado, o quarto está abafado, levanto-me e abro a janela para que entre ar fresco.
Olho o pequeno relógio que a sobre meu criado mudo, são três dá tarde, tiro minha blusa e sigo para o banheiro, um banho é tudo que preciso.
Meu estômago reclama enquanto seco meu cabelo com a toalha, visto uma roupa simples e sigo para o refeitório.
Paro bruscamente ao ver Deanna sentada no balcão dá cozinha, ela está de cabeça baixa.
-O que você vai querer querida? Helena pergunta do outro lado do balcão, Deanna parece sair de seus devaneios.
-É, bom... Pode ser um suco e um sanduíche.
-Claro.
Adentro a cozinha e finalmente pareço ser notado, sento-me ao lado de Deanna que parece evitar qualquer contato visual.
-Helena, será que você poderia preparar algo para mim? Pergunto.
-Claro, o que seria?
-O mesmo que Deanna. Digo Helena assenti, já Deanna se mexe em sua cadeira, parece desconfortável ao meu lado e sinto-me culpado por isso.
-Me perdoe. Digo sem olhar para ela. -Eu peguei pesado com você e...
-Você não tem que me pedir desculpas. Sou interrompido. -Você tem razão, estou sendo exagerada.
-Você...
-Não precisa dizer mais nada Castiel. Sou interrompido novamente. -Eu já entendi o recado.
Permanecemos em um silêncio constrangedor até Helena trazer o lanche.
-Obrigado. Digo assim que tenho o prato com o lanche a minha frente.
Pego o meu prato e começo a comer, talvez ela não queira me ter por perto, não posso culpa-la.
Olho para o lado na tentativa de ver o sua feição, mais a tentativa é em vão já que sua cabeça permanece baixa.
-Aqui Deanna. Helena coloca o prato no balcão.
-Obrigada. Ela agradece.
Ela dá duas mordidas e para.
-Não gostou do lanche querida ? Helena pergunta desapontada.
Deanna não responde e sai correndo com a mão na boca, seu rosto pálido mostra que ela não está bem.
-Deanna. Chamo e corro atrás dela, que segue para o banheiro que a perto dá cozinha.
Ao chegar a vejo ajoelhada ao lado do vaso, seguro seu cabelo para que não suje.
Assim que ela termina de vomitar, dou descarga e a levanto para que possa lavar o rosto.
-Como você está agora ? Pergunto sentando ao seu lado no chão frio do banheiro.
-Melhor, obrigada. Ela diz.
-Vamos, você tem que ir na enfermaria pra saber porque você passou mau.
-Não precisa, deve ser algo que eu comi. Ela diz.
-Não, se fosse assim mais alguém teria passado mau também. Digo me levantando e estendendo-lhe a mão.
-Vamos.
Ela pega minha mão, e vamos juntos a enfermeira, só espero que não seja nada demais.
-O que aconteceu com Deanna. Clarice pergunta assim que chega na enfermaria, seu olhar entrega sua preocupação com sua sobrinha.
-Ela passou mau e agora está fazendo alguns exames. Digo sem delongas.
-A quanto tempo ela está aqui ?
-A tempo suficiente para ela ter feito todos os exames necessários, daqui a pouco a enfermeira trás os resultados.
A ansiedade toma conta da sala de espera, a diretora parece mais calma.
-Diretora, veio saber de quem? A enfermeira diz assim que sai do quarto de Deanna.
-A aluna Deanna Conner. Clarice responde. -Já tem os resultados dos exames?
-Tenho, e acho que terá que chamar os responsáveis por ela.
-É algo grave. Pergunto preocupado.
-Não, professor, a aluna Deanna está grávida.
Grávida... Grávida. Essa palavra ecoa na minha cabeça.
A diretora está mais pálida do que o normal e creio que também esteja assim.
-Se alguém quiser vê-lá, pode entrar no quarto, mais ela está um pouco fraca então por favor tenham cuidado, qualquer estresse é ruim para ela.
- Claro, obrigada e eu avisarei os pais dela sim.
A enfermeira sai me deixando a sós som Clarice que olha nervosa para mim.
-Temos que ter uma conversa séria senhor Collins. Ela apenas diz e sinto os pelos do meu braço se arrepiaram com o som de sua voz.
-Pode vê-lá, depois direto para minha sala.
Assinto e sigo para o quarto, abro a porta devagar e a vejo inclinar a cabeça para me olhar, seu rosto pálido mostra sua fraqueza.
-Água. A escultor dizer.
Dou a água com cuidado para que não derrame.
-Como você está? Pergunto.
-Me diz você como eu estou.
-Mau. Ela sorri.
-A enfermeira te disse o que eu tenho? Ela pergunta e parece esperar por minha reação.
-Disse. Digo sorrindo.
-E como você está?
-Confuso, mais feliz.
-Você não está triste?
-Porque estaria, um filho, da mulher que eu amo... Confesso que eu não esperava por isso, mais não à motivo para que eu fique triste.
Vejo seus olhos lacrimejar, seco-os com a ponta dos dedos e dou um beijo em sua testa.
-Te amo. Digo baixo em seu ouvido e a escuto dizer que também me ama.
Fico abraçado com ela até que a vejo adormecer, com cuidado saio do seu lado e fecho a porta.
Sigo para sala dá diretora, agora é hora de dar as desculpas.
Bato na porta e entro.
-Sente-se. A voz dá diretora é firme.
Sento-me com cautela, não vejo porque tanto alvoroço, afinal de contas quem deveria estar preocupado mesmo aqui, seria eu.
-O que vocês têm na cabeça? Você s agora são humanos, deveriam saber que isso iria acontecer.
Não digo nada, afinal não sei o que dizer.
-Eu chamei Valentim, você terá que conversar com ele.
-E Robert? Que eu saiba ele é o verdadeiro pai dela. Digo a surpreendendo.
-Eu irei avisá-lo. Espero que isso não venha trazer problemas para a escola.
-Tenho certeza que não trará, senão já teria dado a partir do momento que você permitiu um humano dar aulas.
-Você não era um humano.
-Mais agora sou.
-Não importa, agora você terá que ver com Valentim sobre o que fazer com Deanna, o melhor é ela não continue aqui.
-Como assim? Ela tem que ficar comigo. Digo raivoso. -Ela é minha namorada e será mãe do meu filho, não permitirei que a tirem de perto de mim.
-Você não tem que querer, você é apenas o namorado dela, quem continua sendo o responsável por ela é Valentim.
-Posso não vai ficar assim. Digo me levantado e saindo batendo forte a porta atrás de mim.
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Amor Entre Vampiros " A caçada"
VampirApós voltar a vida graças a pedra dos sonhos e ao anel mágico de sua família, Deanna e Castiel se tornam humanos, mesmo com essa grande transformação, eles estam felizes de estarem vivos e juntos. Mais será que tudo está acabado ? Será que o inimigo...