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  Deanna
-Filha? Escuto a voz de Kate por trás dá porta. -Filha, por favor me deixa entrar.
     -Vai embora, eu quero dormir. Digo, desde de que cheguei aqui estou trancada no quarto, Valentim já quis entrar mais também não deixei, mesmo sendo meu pai adotivo, ele não tem o direito de espancar o homem que eu amo e ainda me dopar para me trazer a força pra casa.
     Me enrolo na  coberta e fecho os olhos na tentativa fracassada de dormir e ignorar todos.
    Escuto passos se afastando, talvez seja Kate, ela estava a tanto tempo na porta que suas pernas já devem estar doendo.
    Relaxo meus ombros e me ajeito no travesseiro, fico encarando o teto e lembrando de Castiel, caído, sangrando.
      -Deanna? A voz dá minha vó me faz parar de lembrar de Castiel, e no fundo eu agradeço. -Eu trouxe seu jantar minha querida.
    Fico em silêncio na esperança de que ela vá embora, más nunca consegui ignorar a minha vó, em todo esse mundo, ela é a única que me escuta e compreende de verdade.
     -Já vou vovó. Digo me levantando e indo rumo a porta.
     Abro e vejo minha pequena e doce vó com uma bandeja grande com um grande prato de sopa de legumes.
     -Hora do jantar. Ela sorri passando por mim.
    -Ah fala sério, cadê a comida de verdade, com carne, lasanha? Digo a fazendo sorrir.
     - Desde quando sopa de legumes não é comida de verdade? E também você tem que comer coisas saudáveis, e se você não parar de birra, e comer toda essa sopa eu vou ficar ofendida.
     -E porque você ficaria ofendida?
Pergunto pegando a bandeja e colocando no colo.
    -Por que foi eu quem fiz. Ela diz erguendo a sombrancelha.
   -Agora coma eu quero meu bisneto bem fortinho.
    -É se for uma menina? Digo já provando a sopa que por incrível que pareça está uma delícia.
   -Não, tenho impressão de que será um menino, e será o mais bonito de todos.
     Penso em Castiel imagina o quanto ele ficaria feliz se fosse um menino de verdade mas de que adiantaria ele nem mesmo viria minha barriga crescendo ele se desenvolvendo e ficando cada dia mais forte, é verdade mesmo é que eu gostaria de estar agora com Castiel.
     - O que é a minha querida, porque este rostinho tão triste?
    - De que adianta eu ter um filho se nem mesmo o pai está presente.
    - É por isso então não se preocupe ainda logo você estará com o pai dessa criança, Valentim te trouxe porque quer o seu bem, e dessa criança também.
     -Mais ele não pode privar Castiel de ver o filho dele.
    -Castiel? Então esse é o nome?
Ela pergunta meio assustada, mais dá um sorriso assim que vê que a estou observando. -Aliás você não me falou dele ainda, depois eu quero saber de tudo.
    -Depois? Porque não agora? Pergunto.
    -Eu tenho que ir, terá que ser depois.
   -Tudo bem. Digo estranhando a sua mudança repentina.
    -Coma tudo. Ela diz sorrindo e saindo do quarto.
   
      Como toda a sopa e desço com a bandeja, mesmo que não queira ver ninguém, ficar dentro do quarto sem fazer nada, não é algo que me agrade.
    Vou até a cozinha e coloco a bandeja no balcão, sigo para sala e vejo a porta entre aberta, lá dentro ouço a voz de Valentim e dá minha avó.
    -Por que não me disse? Escuto vovó dizer. -Eu poderia ter lhe ajudado.
    -Não dava, quer dizer... Não dá mais, mesmo sendo quem é, eu não posso permitir que ele é Deanna vivam essa estória absurda de amor entre vampiros.
      -Você sabe que eles podem, você que não quer permitir, você tem noção dá tristeza que está causando nela? E isso tudo apenas porque tem medo. Vovó retruca.
    -Eu não tenho medo Lucie, apenas não quero que ela se descepcione.
     -Mais você também pensou nele? Você pensou no sofrimentos do seu sobrinho? Você deveria protege-lo e não machuca-lo.
    Sobrinho? Do que eles estam falando afinal? Tento entender mais sou interrompida pela voz cansada do meu pai.
    - Eu não sei, nunca me senti tão confuso, eu quero mais que tudo proteger minha filha, mais eu quero compensar todos os anos de sofrimento do meu sobrinho, mais eu não sei o que fazer.
     -A respostas está na ponta do seu nariz e você não está vendo... Você sabe que poderia resolver esses dois problemas com apenas uma coisa, pense nisso.
   Escuto barulho de passos se aproximando dá porta saio correndo e subindo mais que depressa a escada para meu quarto.
    -Tenho que confessar que a sua casa é bem bonita.
   Assusto-me com Robert que está sentado em minha cama.
    -Quer me matar de susto? Digo recuperando o fôlego.
    -Se eu te assustei é porque você estava fazendo algo de errado. Ele diz que inclinando.
    -Não, é que... bom, eu é. Gaguejo.  
     -Quer saber, deixa quieto. Digo indo em sua direção e sentando ao seu lado. -Quer me falar algo?
     -Sim e não. Ele diz me fazendo arquear uma sombrancelha. -Eu queria te ver, saber como você está.
     -Eu estou bem, mais poderia estar ótima se estivesse no lugar certo com a pessoa certa.
    -Deanna pare com isso, você sabe que Valentim quer o seu bem.
    -E eu agradeço, mais ele não precisa querer tomar todas as decisões por mim, eu também sei me virar, e eu tenho as minhas escolhas.
    -Tudo bem, não vamos mais discutir sobre isso, apenas não seja tão severa com ele, ou com Kate, você sabe que ela não tem culpa de nada. Ele se levanta indo para perto dá porta.
-Assim como você.

    
    

   
  

    
 
    
   

   
  

    
 
    
   

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