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  Castiel
Procuro desesperadamente por entre as prateleiras e os diversos livros jogados no chão, a angústia faz meu estômago se apertar, e uma dor intensa se apoderar de minha cabeça fazendo tudo girar.
    Sento-me e espero o mal estar passar, deixando apenas a dor de cabeça e no estômago.
    _Você está bem? Ane diz assim que se aproxima de mim.
   _Não. Digo e queria ter soado menos ríspido do que soei. _Além de não encontrar algo que possa nos ajudar, tem essa dor de cabeça insuportável. Digo colocando as mãos sobre a cabeça e apertando na tentativa vão de diminuir a dor.
    _As desvantagens de ser um humano. Ela diz me ajudando a levantar.
     _Como se tivesse alguma vantagem nisso. Digo deixando ser levantado.
     _Bom algo deve ter, você só não descobriu e desfrutou do que é. Ela sorri tentando me animar, sei dá sua boa intenção e como ela quer​ o meu bem e principalmente o de Deanna, e lhe retribuo​ o sorriso.
     _Vocês estam bem? Uma aluna ruiva e baixa pergunta aparentemente preocupada, ela olha ao redor observando a bagunça que eu e Ane fizemos  na biblioteca.
    _Estamos, obrigada. Escuto Ane dizer.
     _Tudo bem então. Ela  sai sem entender absolutamente nada.
     _Eu preciso ficar perto de Deanna. Digo a surpreendo. _Eu tenho que ir para casa dela.
     _Como? Ela pergunta. _Primeiro você teria que sair daqui sem que a diretora soubesse, depois teria que ir ao aeroporto comprar a passagem e depois teria que enfrentar Valentim e provavelmente levaria outra surra.
      _Não me importo, e só pra constar, apanhei de Valentim porque sou um humano e ele é um vampiro.
    _Isso não é desculpa. Ela sorri._ Vamos eu te ajudo a sair daqui.
    _Mesmo? Pergunto surpreso, sei que ela faria tudo por Deanna mais mesmo assim me surpreendi.
    _Olha que eu mudo de ideia.
  
Fomos até meu quarto, ela me ajudou a organizar minha mala, vou levar poucas coisas, pego todo meu dinheiro e guardo.
    Ane pega minha mala já arrumada e sai do quarto, em poucos minutos ela volta.
    _Coloquei sua mala depois do muro atrás de um arbusto, já chamei o táxi e ele já está vindo, o pátio está limpo e deixei o portão um pouco aberto de forma que dê pra você passar mais não esquece de fechar assim que sair, agora vá. Ela me abraça rapidamente e sorri.
    _Obrigado. Digo e ela sorri.
   Saio do quarto às pressas, corro aproveitando a falta de pessoas no pátio.
Passo pelo espaço aberto do portão e o fecho, corro até o arbusto que fica a uns três metros do portão e vou para estrada, esperando o táxi chegar.
    
     Compro a passagem para o Canadá e sento-me e espero.
    Lembro que não sei o endereço de Deanna, pego meu celular é ligo para Ane .
     _Espero que já esteja no avião. Ela diz na outra linha.
     _Não mais estou esperando com a passagem nas mãos, só que esqueci um pequeno detalhe.
    _O quê?
    _Como vou achar Deanna se nem sei o endereço dela.
   A escuto rir do outro lado e não contenho um sorriso.
    _Vou te mandar por mensagem. Ela fala após conter a crise de risos.
    _Obrigado novamente.
   _Boa sorte. Ela diz e desliga.
   Meu voo é anunciado, levanto e pego minha mala, escuto o toque do celular avisando uma mensagem nova.
     _Ane, eu não sei o que faria sem você. Dou um beijo na tela do celular e sigo em frente, ansioso para ver logo minha garota.
   
   Assim que saio do aeroporto dou graças a Deus, ter alguém roncando do seu lado o voou inteiro não é nada divertido.
   Pego um táxi do lado de fora do aeroporto.
    _Qual o destino?
    _Esse. Digo lhe mostrando o endereço. _Mais primeiro, teria algum hotel por aqui perto?
    _Tem sim, a apenas três quadras daqui.
    _Otimo, primeiro vamos passar lá.
   
     Após passar no hotel e reserva um quarto para uns quatro dias e  e deixar a mala no quarto sigo de volta para o táxi.
    O táxi por horas, saindo dá cidade. Pergunto me se ele viu direito o endereço.
      _Já estamos chegando. O taxista diz olhando no retrovisor.
   Sorrio para ele, que volta a olhar para estrada.
    De longe avisto algumas casas, e a ansiedade toma conta de mim.
     O carro passa pelas fileiras de casas e vira a direita a uns vinte metros a frente.
     A um casarão, com muros de pedras e um portão de Madeira, imagino se é ali que Valentim mora, assim que o táxi para em frente ao grande portão minha dúvida é respondida.
    Passo o dinheiro ao motorista anestesiado pela beleza do lugar.
  _Pode ficar com o troco. Digo batendo na lataria do carro e indo rumo ao portão, respiro fundo tomando coragem de apertar a campainha.
     _Pois não? Uma voz masculina diz através do microfone da companhia.
     _Gostaria de falar com a senhorita Deanna Conner.
     _Quem seria?
     _Um amigo dá home Vampires, Josh.
     _Só um momento. Ele desliga.
    Com toda certeza Valentim já avisou aos empregados que se alguém chamado Castiel viesse a procura de Deanna, não o atendesse.
     Em alguns minutos o portão é aberto por um homem vestido com terno  preto e gravata de borboleta, provavelmente o mordomo.
    Olho para trás do mordomo e vejo Deanna atrás dele me olhando sem entender nada, vejo uma lágrima escapar dos seus lindos olhos.
    _Josh. Ela vem ao me encontro e me abraça forte.
    Meu coração explode em alegria, e sinto como se fosse explodir junto com ele.
 

     
 

  
   

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