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  Deanna
  -Onde o papai está? Pergunto a minha mãe, que está sentada á mesa tomando seu café dá manhã.
   -Deve estar no escritório, mais
sente-se tome café comigo.
    -Eu preciso conversar urgente com o  papai, mãe. Digo começando a sair do recinto.
    -Seja o que for pode esperar. Volto-me para olha-lá.
   -Não mãe, não pode. Digo e a vejo olhar séria para mim. Volto e simplesmente sento-me, e a vejo sorrir.
     -Hoje iremos ao médico para ver se está tudo bem com você e com a criança.
     -Tudo bem. Digo dando um bom gole no suco e mordiscando um pedaço de torta. -Mais eu preciso conversar com o papai primeiro.
     -Não se preocupe será mais tarde, enquanto isso você pode fazer o que quiser.
   Sorrio, e tento acalmar meu nervosismo, minha vontade de gritar para todos que eu tinha razão, que Willians está sim, vivo, me deixa nostálgica, talvez porque ​eu tenho chance de mata-lo com minhas próprias mãos.
      -Está tudo bem? Minha mãe pergunta e eu assinto. -Hum! O que você tem de tão importante para dizer a teu pai?
     Será que devo dizer a ela sobre a visão? Não, isso a preocuparia, a deixaria inquieta, sem contar que não permitiria que eu fosse junto na caçada contra ele.
   -Não, na verdade não era tão importante assim. Sorrio tentando disfarçar meu nervosismo, nunca consegui esconder totalmente a verdade de minha mãe.
    -Tem certeza. Ela se aproxima olhando meu semblante de perto, ela sempre faz isso quando está desconfiada.
    -Tenho, é que eu tive uma ideia para tentar convence-lo a mim deixar voltar para escola, estou com saudades das meninas. Ela ainda mim olha desconfiada, o que mim irrita, sempre com essa desconfiança. -É tão difícil assim mim deixar viver  minha vida? Sem ter que me prender aqui como uma vampira louca e assassina? Porque até para  sair no quintal tem que ter alguém comigo. Levanto e lhe dou as costas, não olho pra trás, pra não mim arrepender e voltar correndo como uma criança.
  Escuto sua voz me chamando antes de sair, bato na porta do escritório e escuto a voz de Valentin a mim mandar entrar.
   -Deanna, oi. Ele diz apontando para uma poltrona de couro frente a sua mesa. Seu tom parece cauteloso, como se esperasse que eu explodisse, e sinceramente...Isto está quase acontecendo.
    -Tenho provas de que Willians está vivo e tramando algo. Digo antes mesmo que ele possa mim pergunta o que está acontecendo.
    -E como você sabe disso? Ele pergunta após alguns breves segundos em silêncio.
    Pego a pedra dos sonhos na mão, olho para frente e vejo seu olhar indiferente.
     -Você anda pensando demais nisso, sua cabeça está lotada de pensamento sobre Willians e o quê ele pode fazer, o que você viu pode não ser necessariamente uma visão e sim um sonho qualquer.
    -O quê? Como você pode tanto assim negar algo que está debaixo do seu nariz? Grito furiosa. -Vocês estam tão indiferentes com isso que parece que nem estavam numa guerra a pouco tempo, vocês simplesmente perderam o juízo.
     -Não Deanna, quem perdeu o juízo foi você, nunca mais converse comigo nesse tom. Valentim se levanta e apóia o corpo com as mãos em cima dá mesa. -Eu não quero mais ouvir o nome de Willians saindo dá sua boca, a única coisa que você tem que se preocupar é com sua criança, ela é sua responsabilidade no momento.
      -Quando ele conseguir realizar o que está planejando, não diga que não avisei. Saio batendo tão forte a porta que a maçaneta cai a metros de distância.
     Estou furiosa, como todos conseguem ser assim tão difícil de lidar, tão idiotas, tão.. Tão.. Subo correndo as escadas rumo ao meu quarto, apenas quero ficar sozinha, antes que me estresse mais e faça algo de que vou me arrepender.
   Vou direto para o banheiro, ligo o chuveiro e deixo a água fervendo cair no meu ombro, não tiro minha roupa penas sento-me no chão e deixo a água cair no meu corpo.
   Fico ali, sentada, calada, apenas esperando minha raiva abaixar, e quando isso acontece, levanto-me, tiro a roupa e tomo um banho de verdade.
    Deitada na cama escuto minha vó bater na porta, ela me chama, pede para que eu abra a porta, mais não digo nada, apenas espero calada o momento em escuto seus passos indo embora.
   Em qualquer outra ocasião eu abriria aquela porta, abraçaria minha vó, e choraria em seu colo até pegar no sono, mas isso acabou, eu não posso simplesmente chorar, minha raiva não permite que isso aconteça, meu desejo de fazer com que todos enxerguem a verdade está além de qualquer lágrima que eu possa derramar.
   Pego um livro em uma estante e começo a ler, pelo menos assim, tento manter meus pensamentos ocupados.
  
  

    
  
   
 

   
 

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