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         Castiel
   Acordo em uma sala branca, a luz clara faz meus olhos arderem e com isso minha cabeça lateja de dor, por um impulso passo a mão na testa, e sinto uma costura.
    Mais afinal, o que aconteceu? Porquê estou aqui?
   As perguntas caem sobre mim como um balde de água fria, escuto o ranger dá porta, e por ela passar uma mulher de cabelos curtos e olhos verdes.
      -Quem é você? Pergunto a surpreendendo.
    -Ah, você acordou, meu nome é Karen, sou  enfermeira, você não deve se  lembrar então eu vou te explicar, ontem você caiu e bateu a cabeça na quina de uma mesa, o que resultou em um corte profundo.
     -E porque eu não me lembro de nada?
    -É normal devido a pancada, com o tempo você se lembrará do que aconteceu. Ela injeta algo no soro que está ligado no meu braço.
  -Não se preocupe é  algo para dor. Ela diz assim que percebe que  a estou observando.
    -Obrigado. Digo e ela sorri e sai do quarto apagando a luz e me deixando só.
     -Quem bom que acordou. Escuto uma voz feminina dizer, ela acende a luz me fazendo fechar os olhos pela claridade, volto a olhar para porta e Clarice está a me observar.
      -O que você tem na cabeça? Ela pergunta, mais sinto  irritação e repreensão em sua voz. -Você poderia ter morrido.
      -Mais não morri. Digo me sentando.
      -Você pelo menos se lembra de algo?
     -Não porquê? Você irá me contar? Pergunto.
     -Não, deixarei que se lembre sozinho, mais quero que saiba que você foi irresponsável, ultimamente é só isso que você está sendo, será mesmo que irei me arrepender de
te-ló trago para dar aulas aqui?
      -Não, você não irá se arrepender de ter me trago para dar aulas aqui, mas você sabe que tudo que eu fiz sou por... Paro de falar. -Deanna, onde está Deanna?
     -Descanse Castiel. Ela diz seguindo rumo a porta.
     -O que? Porque resolveu mudar de assunto? Digo a fazendo parar.
     -Ela está onde deveria estar. Ela continua andando como se me dar explicações não fosse o seu dever.
     -Eu não à estou vendo aqui, porque pelo que eu saiba é aqui que ela tem que estar. Clarice para bruscamente, se virando para mim, o seu olhar de raiva que antes me assustava agora não me transmiti nada, como se nada que ela pudesse fazer contra mim, fosse pior do que não saber o que aconteceu e onde está Deanna.
      -Agradeça por você poder continuar aqui, porque nem isso você merece senhor Collins, você quebrou uma das regras mais importantes desse colégio, se envolver com uma aluna, e ainda por cima engravida-lá, o que você queria? Ser banido? Não poder atuar em nenhum colégio espalhado pelo mundo? A única coisa que você tem que fazer agora  é agradecer.
        -Deanna e eu já tínhamos um relacionamento e você sabia muito bem disso, se não quisesse que isso tudo tivesse acontecido não teria permitido.
      -Eu deixei que isso acontecesse e esse foi meu pior erro, mais eu não vou deixar que aconteça novamente. Ela sai me deixando no escuro, com uma vontade enorme de gritar, meu coração acelerado e minha garganta seca me deixa ainda mais irritado, não ajudando em nada.
     Mais eu não vou me dar por vencido, eu não vou perder Deanna.
      Me levanto meio desengonçado, graças ao remédio minha cabeça não dói o que é bom.
     Coloco meu ouvido encostado na porta, não escuto barulho então abro devagar a porta, e sigo para fora dá enfermaria, o frio gélido dá madrugada me faz arrepiar, aproveito que não a ninguém nos corredores e sigo para meu quarto.
     Visto uma roupa limpa e um casaco de couro, pego algumas coisas e coloco na minha bolsa, mais antes tenho que procurar alguma amiga de Deanna, preciso saber onde ela está.
    Saio e vou à procura de alguém, vejo de longe na porta do banheiro masculino um menino.
     -Ei. Digo chamando a atenção do garoto.
     -Professor, não era para o senhor estar na enfermaria ?
     -Não eu estou melhor, eu preciso dá sua ajuda.
     -Pode falar senhor.
     -Você sabe quem é Deanna Conner?
     -Sim senhor eu estudo com ela, ou pelo menos estudava. Ele diz.
     -Você sabe pra onde ela foi? Pergunto o fazendo me olhar desconfiado.
     -Não senhor, mais talvez Ane saiba, elas viviam juntas.
     -Claro, teria como você chamá-la para mim?
    -Sim, só um segundo.
    -Obrigado. Digo e ele sorri e sai correndo.
   
  
   Assim que ele sai, me encosto  na parede ,sinto uma dor latejante na costela, levanto minha camisa e vejo um grande hematoma que ainda não tinha notado.
     -Castiel? Não deveria estar na enfermaria? Vejo Ane vindo em minha direção.
     -Não eu estou bem. Digo e ela me olha com as sombrancelha s arqueadas.
     -Não tá não, você está mais pálido do que se fosse  vampiro, e ainda por cima tá mais suado do que se tivesse trabalhado debaixo do sol o dia todo.
    -Não eu tô bem, só quero que me diga onde está Deanna. Digo curvando-me, parece que a cada palavra que digo a dor piora.
     -Ah, você não está nada bem, eu tenho que te levar para enfermaria. Ela diz pegando me pelo braço e me apoiando.
    -Não, eu já disse que estou bem, eu quero saber onde está Deanna. A dor se intensifica, e me arrependo de não ter pego alguns remédios antes de sair dá enfermaria.
      -Deanna está na casa dela, agora vamos eu não quero ser culpada por sua morte, e nem quero vê-lo morrendo sendo que posso ajudá-lo, Deanna nunca  me perdoaria.
   Ela coloca meu braço sobre seu ombro e me apóia, mais meu corpo está mole.
     -Vamos Castiel. Ela diz mais não consigo, acabo caindo e a dor piora.
    -Droga, alguém me ajuda. A escuto gritar através dos meus gemidos de dor.
    Me mexo procurando a melhor posição para que a dor diminua.
    -Por favor alguém me ajuda. Ela grita mais uma vez. -Eu já volto. Ela diz para mim e sai.
   
    -O que aconteceu? Escuto a voz dá diretora.
     -Eu não sei, ele me chamou e aí do nada ele começou a sentir uma dor, eu tava levando ele para enfermaria mais aí ele caiu.
      -Tudo bem obrigada, deixe que cuidaremos dele agora. A escuto dizer.
     Não consigo manter meus olhos abertos, suor escorre pelo meu rosto.
    -Pegue-o. Sinto meu corpo saindo do chão gelado, e sendo jogado como um saco de batatas.
       -Castiel não me faça perder a paciência. Escuto a diretora dizer. -Ou eu mesma irei enfiar uma estaca em você.
    Dou um sorriso irônico para
irritá-la, minha visão fica contorcida, assim como minha cabeça, afinal não sei o que fazer ou dizer.
 
  
   
 

     

  
    
 
  

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