Amor Entre Vampiros " A caçada"

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                    Deanna
   Segundo os exames feitos pelo médico está tudo bem tanto comigo quanto com bebê, pelo menos uma notícia animadora não é mesmo.
    Segundo ele também estou com 3 meses de gestação minha barriga ainda não é muito grande o que me dá uma esperança de que o bebê seja apenas um humano normal, mesmo que ele ou ela não tenha nascido o que mais desejo é que ele tenha uma vida normal, longe de vampiros, sangue e principalmente renegados, é tão difícil imaginar uma criança no meio de um verdadeiro caos do que os humanos  chamam de aberrações sanguessugas.
      Enfim após ligar para Castiel e saber sobre sua mudança tão repentina em querer voltar para escola deito-me em minha cama e começo a pensar no quanto nossas vidas mudaram drasticamente em tão pouco tempo.
      Como seria possível que dois vampiros se tornassem humanos logo após morrerem?? Como... assim que eu conheci minha mãe eu a perdi? Porque as coisas acontecem assim tão rápido?
     Me remexo na cama sentindo um certo incômodo mais logo acabo pegando no sono.
   
     Ruas estreitas são tudo que vejo a minha frente, na verdade não são bem ruas, tento focar minha visão nada boa de humana e percebi que estou em um labirinto não muito largo mais que parecia tão grande que não tinha fim...
-Deanna... Escuto uma voz forte e terrívelmente assustadora atrás de mim, viro me o mais rápido que consigo mais a escuridão não me deixa ver mais do que um palmo a minha frente.
-Deanna.. escuto novamente, volto me para o que eu imaginava ser a  frente e começo a correr desesperada, meu coração batia tão acelerado que fiquei com medo de que ele simplesmente saltasse para fora, minha respiração pesada, as dores nas pernas e a falta de ar nos meus pulmões começaram a me fazer correr mais devagar, corria o mais rápido que conseguia tentando não bater de frente com alguma parede, mais a cada vez que eu dava um passo a sensação estranha de que tinha algo ou alguém na minha frente me deixava tão apavorada que simplesmente agachei no chão frio, encostei na parede e coloquei a cabeça entre os joelhos tampando meus ouvidos e tentando desesperadamente sugar o máximo de oxigênio para meus pulmões.
   Sinto uma mão tão gelada e dura segurar meus  ombros e aperta-los tão forte que a dor começou a tomar conta de mim, mais não tinha coragem de olhar para frente ou de sequer abrir os olhos.
    -Eu irei atrás de você Deanna, e acabarei com tudo que você mais ama. A voz sussurrou no meu ouvido enquanto apertava mais ainda meus ombros... Começo a gritar tão alto que o eco da minha própria voz se tornou insuportável até para mim ...

   -Deanna... Acorda querida, acorda Deanna.
  Acordo sentindo minha garganta doer tanto que parecia que havia engolido navalhas no jantar, suor escorria no meu rosto, minha mãe parecia tão assustada quanto eu, enquanto me olhava com olhos arregalados.
    -Você estava gritando tanto, com o que estava sonhando? Ela pergunta com a voz calma e serena, mais vi em seus olhos a sua preocupação.
    Fecho os olhos e começo a imaginar todas as cenas do meu sonho e não consigo conter minhas lágrimas, o medo ainda pairava sobre mim, minha orelha ainda formiga a como se a voz ainda estivesse falando algo  incompreensível comigo.
   Ela me abraça forte, mais sinto que mesmo sobre esse abraço forte ainda estou vulnerável demais e isso me assusta ainda mais.
    Isso tudo tem que acabar logo!  É a única coisa que se repete em minha cabeça.