#1 inspiração;
#1 boates em 15/01/19;
#1 americano em 19/01;
Nathaniel Bruce era um homem recentemente incluso na faixa etária dos 30 anos quando chegou ao lar.
Há exatos cinco anos atrás, ele deixava sua cidade natal e absolutamente tudo que...
Olá, seja bem-vindo à primeira estória da Trilogia Invictos.
Este é o rascunho da obra original. Sr. Bruce contém erros, pequenos conflitos e algumas coisas fora de lugar, afinal, é apenas o rascunho.
Quando finalizada a Trilogia, todas as obras passarão por revisão, podendo assim, ser modificada de diversas maneiras.
Comentários maldosos, inconvenientes e/ou desmotivadores irão ser excluídos, afinal, sou extremamente amadora.
Boa leitura para vocês, eu espero que gostem.
Qualquer coisa a mais, me chamem no privado.
Beijos!
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1-Nathaniel Bruce / 2-Daniel Bruce / 3-Kaio Martin
Cinco anos antes
- E o que você pretende quando chegar a New York?- Daniel estava visivelmente abalado por precisarmos pela primeira vez nos separar, e eu, bom, eu tentava fingir que estou inteiro.
- Você sabe meu irmão - brinquei escondendo a emoção da nossa despedida - Mulheres, bebida, sexo - Daniel ri e me aperta o coração ter que deixá-lo.
- Anime-se homem você estará seguro na faculdade! - tento consolá-lo, mas o conheço o suficiente para saber quando ele está com medo.
- É - ele disse sem me olhar, com os pensamentos distantes. - Agora entendo porque você dizia pra eu começar a faculdade mais cedo, mas você sabe Nat, eu nunca quis ser um incômodo para você.
Não soube o que dizer de imediato. Nossa mãe morreu no parto de Daniel, e como sou seis anos mais velho que o moleque, me vi na obrigação de cuidá-lo. Não me pergunte sobre o canalha do meu pai, ainda sonho em enforcá-lo com minhas próprias mãos.
Político filho da puta. Daniel tinha dois anos quando o desgraçado disse que iria buscar a mamãe e nunca mais voltou. Eu o odeio com todas as minhas fodidas forças.
- Você nunca foi um incômodo, Dan - disse sincero impedindo-o que um dia acredite em suas próprias palavras.
- Não vá chorar hein, garanhão - o puto brincou com meu momento emotivo e riu alto antes de o jatinho pousar em terra firme.
- Você está assustado? - Dan me perguntou como quem lê minha alma, e antes que eu o responda, ele já tem sua resposta.
- Apavorado - ele ri abafado olhando para baixo. Porra, eu sei exatamente o que ele está pensando.
- Obrigado, Nathaniel - sua voz era rouca e às vezes facilmente confundível com a minha. Agora o olhando com cuidado, algo parecido com orgulho explode no meu peito.
- Você se tornou um grande homem, Daniel - mesmo que meu irmão e eu tenhamos uma ótima relação, diálogos como este era algo novo para ambos. Diabos, esse puto está tão emocionado quanto eu.
- Você criou um grande homem! - decidi que se eu continuasse falando, tornaria as coisas mais complicadas. Daniel precisava tomar um rumo na vida e eu não podia impedi-lo disso.
Já estávamos em solo alemão, onde ele moraria nos próximos anos e estudaria como um fodido para tornar-se alguém na vida. E eu torço freneticamente para que ele escolha ser alguém diferente de mim. Alguém melhor do que eu.
- Se cuide garoto - abracei-o e mantivemos nossas posturas, afinal, parecia, mas não era o fim do mundo.
Observei Daniel guardar suas bagagens no porta-malas do carro que eu havia contratado para ele, e seu breve aceno fodeu o mundo ao meu redor. Precisaria brigar comigo todos os dias para não deixá-lo se afastar.
Nos últimos meses transferi muitos dos meus negócios a New York, e mesmo que eu nunca tenha envolvido Daniel nessas coisas, sua companhia me faria falta. Mergulhado em pensamentos, sequer vi o tempo passar, mas as luzes brilhantes e o movimento excessivo, dizia que eu havia pousado no meu novo lar.
Desci vagarosamente do veículo, alinhando meu paletó. Carros fortes e pretos apontavam a localização da minha nova equipe. Céus, tudo que precisava agora era um bom drinque.
- Sr. Bruce - ouvi uma voz grosseira em minha reta guarda e girei os calcanhares, dando de cara com um homem um pouco mais alto, o que em pensamento seria estranho pelos meus 1,80 de altura, russo e com uma cara de quem não fode há meses.
- Bem vindo à cidade que não dorme - seu tom era formal, mas descontraído. Apertei sua mão cumprimentando-o. -Sou Kaio.
- Bem vindo à equipe, Kaio - recebi-o e seguimos em silêncio para o começo de tudo.
