Capítulo 37

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NATHANIEL

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NATHANIEL

"Reunião as 10:00 na sede. Anote os projetos e não os deixem que resolvam nada sem o meu visto. Me represente, Presidente."

Deixei o bilhete perto da cama quando lembrei que Katherine não tem o hábito de olhar o celular pela manhã. Tiro da linha dos importados, um terno de corte italiano e visto-o ajeitando a escolha da gravata para dentro de suas bordas.

-Amber - Cumprimento quando ao terceiro toque, ela atende. -Pronto para decolar? - Pergunto já longe do quarto, sem correr o risco que a felina escute. Ela confirma e eu desligo o aparelho guardando-o no bolso enquanto caminho até a Picape.

-Bom dia, Sr. Bruce - Felipe, um dos seguranças, cumprimenta enquanto eu aguardo que abra os portões para mim.

-Bom dia - Devolvo e não esqueço de alertá-lo. -Vá para sua esposa quando o sol se tornar insuportável, Felipe - Peço num modo já rotineiro, o garoto de aproximadamente 26 anos, sorri e assente.

Quando o portão se abre, dirigo poucas quadras até chegar na pista de pouso particular, posta entre minha casa e a sede das Indústrias. Avisto o jatinho e estaciono o carro próximo à ele. Me dirigo ao veículo e aceno brevemente para Amber, a piloto que chamei ontem à noite. Vou para o fundo do local que abriga no máximo dez pessoas, e mesmo que eu queira muito, ignoro o balde de gelo e champanhe que fica exposto ali.

30 minutos é o tempo exato que na velocidade atual, pousamos em meu destino. Espero alguns minutos e entro em outro veículo, sendo levado para conhecê-lo.

Encaro a faixada do prédio antigo e sofisticado, sentindo minhas entranhas doloridas com a pressão do oxigênio.

-Sr. Bruce? - Uma senhora, magra, com os cabelos pouco desgrenhados usa um tom descrente quando me oferece sua mão.

-O próprio - Seguro sua mão com educação, sorrindo minimamente.

A senhora simpática não toma seu tempo e leva-me para dentro dos corredores do local. Há fotos nas paredes e inúmeros brinquedos espalhados por cada sala. Ela para em frente a uma porta branca com suas bordas em azul, abre-a para mim, e eu sei que dali preciso assumir sozinho.

-Obrigado - Agradeço, um pouco mais confortável com seu olhar se aprovação.

Fecho a porta em minhas costas e me aproximo com a garganta como em brase ardente.

Meus olhos o encontram.

Seus cabelos escuros e crescidos caem minimamente sobre os olhos, suas mãos realizam a brincadeira que o quebra-cabeça oferece. O garoto está sozinho, sentado no tapete fofo, virado para a parede, desvendando sozinho a imagem de um super-herói.

Trilogia Invictos - Sr. Bruce - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora