Trilogia Invictos - Sr. Bruce - Livro I

Capítulo Final

KATHERINE

Observo a calmaria da sua respiração tranquila durante seu sono. Conversei com Henry coisas aleatórias até que ele se rendesse ao sono e dormisse como o anjinho que é. Cubro seu corpo com o pequeno cobertor fofo que eu nunca tinha usado, e que estava guardado especialmente para ele em um dos armários da minha casa.

É tarde quando apago a luz do seu quarto e fujo do frio que o corredor oferece à minha pele coberta apenas com o cetim da camisola.

Entro em meu quarto e Nat não está. Ele achou-se no escritório que abriga uma grande prateleira dos mais diversos uísques, certamente está por lá.

Ajeito os travesseiros na cama e desisto da arrumação ao deslizar a mão esquerda pelos lençóis e fitar minha aliança. É algo quase inacreditável.

Casei com o homem que não conseguia dizer "eu amo você".

Sorrio com a dedução e é o suficiente para sentir sua presença trazer seu entorpecente perfume masculino. Seu calor preenche minha retaguarda e instantaneamente fecho os olhos com seu toque em minha nuca. Seus dedos seguram meus cabelos e tento preparar meu psicológico para receber seus lábios em minha pele, mas eles não vem. Nathaniel puxa meu corpo para si, dançando lentamente com minha bunda em sua virilha. Na ponta dos pés, minha cabeça vai para trás, caindo em seu ombro quando sua mão desliza da minha barriga para baixo.

Ofego com seu toque, com absoluta certeza que apenas isso pode ter encharcado minha calcinha.

Nat vai até ela e senta-se na beira da cama, cessando seus toques, ele me olha.

Fico entre suas pernas, com uma fodida vontade de sentar em seu colo e tomar sua boca para mim.

___Linda pra caralho___ Ele murmura enquanto seus olhos dançam pelo meu corpo.

Queimo com sua avaliação. Sua mão pousa em minha coxa e desliza para baixo do tecido que visto. Nathaniel busca minha calcinha e a puxa para meus joelhos, acompanhando a retirada da peça atentamente. Apoio-me em seus ombros para livrar-me dela. Meu corpo arrepia quando ele, eroticamente, leva o tecido ao nariz e suga o cheiro com luxúria, com seus olhos fixos nos meus.

___Cheirosa___ Sua fala eletriza o bico do meu seio, onde ele rosna muito próximo de me levar à loucura.

Me aproximo mais, ansiando por seu contato. Ele aperta meus seios, masageando-os. Suas mãos vem para as alças da minha roupa, e afastam o tecido dos meus ombros. Fecho os olhos com força, mordo o lábio com a mistura de tesão e agonia que é sentir seus lábios em minha pele. O gosto metálico não me agrada, mas não tira minha atenção do homem que prende minha cintura e joga-me na cama ficando por cima de mim.

Com força, ele arranha minha barriga parecendo saber exatamente o que diabos estava acontecendo dentro de mim. Gemo de prazer, segurando sua mão em cima do meu seio.

___Eu te amo...___ Sussurro perdida e parece que era o que ele queria para arrancar nossas roupas.

Minha roupa desliza para longe do meu corpo e eu estremeço com um pequeno tapa que ele deixa próximo a minha intimidade.

___É sobre você, meu amor...___ ele deixa o que eu já havia percebido em meu ouvido, torturando-me por não conseguir beijá-lo. Foda! Ele estava deixando-me escolher.

Abro meus olhos para encontrar suas ires escuras caídas em mim. Apenas com a cueca, não evito provocá-lo com um olhar brevemente malicioso.

___Só você sabe o que eu gosto, seu maldito___ Gemo baixinho e ele confirma que realmente sabe. Desce seus lábios por minha barriga e beija a lateral da minha coxa, chupando. Suas mãos exigem que eu abre as pernas para ele e eu faço. A maldita língua ágil vem para meu sexo, começando um trabalho surreal.

___Oh... Nat___ Gemo seu nome quando ele lambe meus grandes lábios distribuindo uma descarga elétrica para todo meu corpo. Sua língua invade minha boceta e posso sentir minha própria lubrificação dando espaço para um orgasmo fodido que em muito pouco pode foder meus miolos. Minhas costas se arqueiam em consequência do choque em meu corpo e meu gemido já é bem mais alto que o anterior. Preciso aplacar o volume com os dentes mas o cara não facilita para mim. Ele sabe a porra que está fazendo e prende meu clitóris entre seus dentes chupando com força meu nervo. Vejo galáxias rondarem minha visão e sequer sei o que grito quando ele me dá o orgasmo mais incrível da vida.

Jogo-me nos lençóis mal conseguindo respirar, e tenho a boca invadida por sua língua fodidamente quente com sabor de uísque misturado ao doce. Envolvo-me no seu beijo e agarro suas costas quando minha entrada encosta em seu pênis, excitantemente duro, que me deixa com a garganta em chamas.

Ele afunda-se em mim, eu mal identifico tudo o que sinto com a deliciosa sensação do seu pau invadindo minhas paredes. Rebolo embaixo dele, e ele entra e sai numa fodida calma que certamente quer explodir meu psicológico.

Nos tocamos como adolescentes apaixonados, aqueles dois que acabaram de descobrirem-se. Nos beijamos como desconhecidos, prontos para marcar um ao outro como um lembrete que já estivemos na mesma cama. Fodemos como animais, necessitados da fodida libertação que encontramos um no outro. Por fim, fizemos amor a noite inteira, jurando intimamente que o sentimento que nos ligou, será eterno, pelo menos até o momento que decidirmos recomeçar. Claro, eu com ele, e ele comigo.

Acho que o quê no fundo ele temia, realmente aconteceu. Tomei suas boates, seus funcionários, suas indústrias, sua casa, sua vida e até a narrativa da sua história. Definitivamente, dá para entrar para a história dos grandes milionários de Nova Iorque e seus casos de amor.