Destino Proibido

Capítulo 11

Para anjos esses eram estranhamente agressivos, batiam, quebravam os móveis sem remorso e  mas perguntas eram feitas a Jason, Finn e Aspen.

- Nos fale, ele ama a garota, ou não, onde ela mora, irão ou não matá-la?- Pergunta um anjo jogando os três contra o sofá que se quebra ao meio.

Eles não sabem onde ela esta, melhor ainda.

- Chega, queremos a garota e vocês nos darão ela!- Grita um anjo desfazendo sua fisionomia.

Logo todos se mostram e percebo o que realmente são, anjos caídos, sei disso por que sua voz se modifica torna-se grave e asas vermelhas se encontram no lugar de asas brancas. Cam, ele deve tê-los mandado. Maldito.

-Na-não sabemos- Diz Aspen fitando o chão.

Sem de importar com nada eles apenas dão socos e pontapés, nos meus fiéis servos.

Miseráveis.

- Mas que droga, Cam vai nos matar, temos que encontra a garota...Viva ou morta! -Indaga um anjo caído de chifres, olhando pros amigos.

Eles movimentam a cabeça e saem deixando meus três servos caídos no chão.

Sem esperar saio debaixo da mesa indo olhar os três.

- Como estão?

Cuspindo sangue Jason fala:

- Estamos bem, não se preocupe... Cuide da garota, se a ama como diz, salve sua vida.

Balanço a cabeça.

- Ainda não sei o que sinto eu só... Não posso desobedecer nosso Senhor. - Digo lembrando das consequências que irei passar.

- Se me permite Senhor, o que sentes é amor e sei disso por que quando falas dela vejo o brilho nos seus olhos...- Comenta Aspen forçando um riso.

- Não desista dela, lute, lute de verdade, estamos torcendo pelos dois.- Diz Finn.

Solto um riso com seu comentário.

- Me perdoem por tudo rapazes, mas espero que quando a ordem de me matar for dada vocês não hesitem, obedeçam até o fim de suas vidas, entendido? - Pergunto e eles assentem tristes.

- Mas espera, como assim matar? Que eu saiba o Senhor é o dono da morte como...- Pergunta Aspen e sem responder pego um pano molhado da pia e limpo a boca do Jason que ta cheia de sangue.

- Acontece que quando nosso Senhor descobrir, não serei mas Senhor de nenhum de vocês, serei como traidor...- Falo e ficamos lado a lado.

Sem dizer nada cada um me abraça como se fosse uma despedida.

- Preparem-se a "Era da caça" chegou... Eu sou a caça de vocês, eu e a garota que pretendo salvar, Sophia!- Murmuro quase imperceptivelmente.

Após a despedida repentina, fui procurar a Sophia, talvez ela não queira fugir comigo, mas se tratava da sua vida e eu não deixaria que acontecesse nada de mal a ela.

Bato na porta esperando ser atendido por ela, mas sua tia Mary que atende com um cigarro na mão. Pobre Sophia, ter que aturar alguém assim é um verdadeiro martírio.

- Sim, o que quer?- Pergunta colocando a cabeça pra fora.

- A Sophia esta?- Enquanto me olha dos pés a cabeça, entorta os lábios.

- Não sei o que essa garota tem, é tanta gente a procura dela...- Diz dando uma baforada, sem se importar com minha presença.

Preocupado pergunto:

- Como assim, quem tanto veio procurá-la?

Coçando a cabeça ela responde:

- Um tal de... Cam, disse que era urgente- Quando diz esse nome, sinto como se tivessem arremessado uma faca em meu peito.

Cam, miserável. Era claro que ele iria descobrir, sinto o desespero subir a cabeça.

E se ele a pegou?

Não isso não, ele não pode...

Viro abruptamente pra mulher e a empurro contra parede.

- Me solte...- Pede mas a ignoro.

- Me diga, por favor... Se ele chegou a vê-la, por favor.- Sussurro.

Com um sorriso cínico nos lábios responde:

- São namorados, você e ela? Esta com ciumes...- Fala com desdém.

Respirando forte a encaro, mas uma vez segurando seu pulso.

- Só me responda.

- Bem, ele veio aqui dizendo que era amigo dela e que queria muito falar a sós com a mesma... Não ele não chegou a vê-la. - Diz e solto seu pulso.

- Então, pra onde ele foi?

- Como vou saber, mas com certeza ele foi atrás dela. - Diz irritada.

- Só mas uma pergunta Senhora, pra onde exatamente a Sophia foi?- Pergunto com urgência.

- Não sei dessa garota, se estiver morta vai ser bem melhor. - Fala fechando a porta na minha cara.

Argh sua velha, tem sorte que seu dia ainda não chegou.

Saio em disparada, passando na frente de todos, preciso encontrá-la antes do Cam.