Capítulo 23

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- Parece que alguém resolveu viajar em nosso maravilhoso passado, não? - Indaga Cam me fazendo sair de meus devaneios.

Sophia!- Penso.

Rapidamente sinto a cor dos meus olhos mudarem de castanhos para literalmente branco. A adrenalina ferve toda a porra da minha cabeça e me descontrolo. Me aproximo de Cam e mesmo que ele dê dois passos pra trás não consegue se afastar. Seguro seu pescoço e aperto o jogando contra a parede e mantendo as mãos em seu maldito pescoço.

- Tho- Thomas.... Espere....- Diz tentando se libertar de minhas mãos. O que se torna impossível. Aperto ainda mais.

- Onde está a Sophia? - Grito semicerrando os dentes.

- Vamos... Falar do nosso trato...- Seus olhos mudam de coloração de preto pra vermelho e ele sorri de lado.

Maldito!

- Não. Quero a Sophia, pouco me importa a porra do seu trato. Quero a Sophia.- Falo e de relance vejo cinco de seus anjos caídos entrando na cabana e se aproximando de mim.

Cam os fita e movimenta a cabeça negativamente para que eles se afastem e logo obedecem. Olho pra Cam.

- Sabia decisão!- Rosno e ele arquea as sobrancelhas.

- Creio eu... Que você não quer que nada de mal aconteça com uma certa pessoa não é?

- Cam, se você machucá-la...

- Calma irmãozinho, não estou falando do seu "brinquedinho"- Bufo sério e ele continua.- Thomas, você está lembrado de uma certa anjinha...

Solto seu pescoço e congelo. Enquanto ele insiste em seu desgastante argumento:

-Hum... Toquei na ferida hein? Pois é maninho, parece que nesse jogo eu vou vencer.

Cerro o punho e dou um soco em sua cara e outro na sua barriga. Ele gargalha. E cai no chão, mas com a ajuda dos seus servos levanta e seu rosto que eu havia quebrado melhora em questão de segundos. Rápido dois dos cinco anjos caídos se aproximam de mim e seguram meu braço. Tento me soltar, mas eles me apertam e eu continuo resistindo.

- Desista Morte, você não sairá fácil daqui...- Solta entre risadas e seus escravos o acompanham sorrindo da minha desgraça.

Infelizes.

- Não faça nada de mal a ela! - Brigo sentindo a bile subir por minha garganta.

Só de imaginá-la sofrendo e sendo machucada, já me sinto fraco.

- Nada de mal... Que bonito, mas "não faça mal" a qual das duas?

Fico frio novamente. Não, não pode ser. Ele sorri e anda em minha direção.

- Exatamente irmãozinho, achamos sua deliciosa... Como é o nome dela mesmo?-Pergunta com desdém pra um de seus anjos que sussurra algo incompreensível. Fico sério.

Cam continua e me fita:

-... Ah, lembrei, a doce Angel!

Engulo em seco e fico sério.

Angel. Como a acharam? Não ele deve está brincando, me fazendo acreditar e ficar nervoso. Droga isso é impossível.

Destino ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora