Capítulo 25

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De repente entre meus pensamentos Cam interrompe:

— Mas antes de te falar sobre a tua primeira amada Angel... Que tal falarmos da atual? Da Sophia, o que acha?

Semicerro os olhos e o encaro:

— Isso irmão, mas ódio e menos romance.— Sugere sorrindo e tocando em meu ombro— Mas não creio que você permaneça nesse ódio todo, por principalmente quando eu te mostrar o melhor plano que já tive em toda a minha morte.

Afasto suas mãos de mim e fico de costas. Não suporto ficar perto dele.

— Diga de uma vez Cam. O que você e sua corja querem?— Pergunto olhando para os outros idiotas que me observam com raiva no olhar.

Oh estão irritados por estarem perto de mim, seus inúteis?

— Quem eu? Oh... Eu não quero nada. O que está em jogo aqui não é o que quero caro Senhor morte e sim o que você quer.— Bufo sentindo a raiva subir minha cabeça.

— Porra, me poupe de suas ironias ridículas seu estúpido. Fale logo.

Ele sorri de orelha a orelha e levanta as mãos em rendição.

— Okay okay. Vou apenas relatar algo que está prestes a acontecer... Satisfeito?

Arqueio as sobrancelhas.

Satisfeito? Minha única satisfação seria seu sumiço seu desgraçado.

— Não. Que porra vai acontecer afinal?— Pergunto inspirando e respirando.

Sua corja ri ironicamente de mim e começam a conversar entre si. Não consigo me irritar com eles e sim me preocupar com Sophia.

— Calma, trabalhei duplamente pensando em você maninho... — Reviro os olhos— O que você acharia se tivesse que escolher entre salvar alguém e ao mesmo tempo matar outra?

Fico pensativo e arregalo os olhos. Angel e Sophia.

— Cam, não as machuque.— Peço tentando me aproximar dele, mas um dos seus se aproxima e me impede.

Cam toca em seu braço e ele se afasta me olhando feio.

— E quem disse que quero machucar? —Responde Cam com uma pergunta retórica e sorri perversamente.

Me aproximo dele e lhe dou outro soco no nariz, mas dessa vez ele me segura pelo pescoço e me leva pra fora da cabana. De soslaio vejo seus malditos seguidores ao seu lado. O sorriso deles esboça dor e perversidade.

— Você sempre quis isso morte, se acha superior. Acha que todos te amam não? Pois veremos se tudo está realmente a seu favor... — Diz entre dentes e me joga bruscamente no chão.

Sinto uma dor aguda em meu pescoço, mas não me deixo enfraquecer e levanto rápido e olhando com desprezo.

— Vai me matar é isso? Me jogar no inferno?—Intervenho ficando frente a frente com ele.

Ele gargalha alto e os outros o acompanham.

— Nem em sonho penso em matar você, até por que de nada valeria, você não está vivo. Só por que está dentro deste corpo humano isso me dá mais alegria ainda e o inferno é muito pouco pra você ... —Comenta piscando os olhos pra mim.

—Então o que quer?— Fecho o punho.

— Quero sua destruição, dor e sofrimento é pouco pra você irmãozinho.— Fico confuso.

—Bem, estou aqui o que está esperando?— O questiono apontando com o indicador pra mim mesmo.

Ele coloca seu indicador em sua própria boca.

—Shiii.... Você ainda não entendeu? Pensei que seria mais inteligente morte. Pois bem, pra sua destruição eu preparei algo não tão grandioso, mas prazeroso aos meus olhos... Sophia. Sophia... —Ele chama como se ela estivesse a uma distância considerável.

Viro lentamente e a vejo de vestido preto e cabelos ao vento, anda por entre pedras e em direção ao alto mar que esta mais agitado que nunca. Ela chora descontroladamente e me olha implorando socorro.

Essa visão é meu martírio.

— Cam, por favor...— Peço unindo as mãos e olhando pra ele.

— Sophia faça as honras querida! — Diz me ignorando e olhando com atenção para ela.

Tento sair correndo para salvá-la, mas ele me impede levantando seu dedo indicador.

— Se eu fosse você ficaria no mesmo lugar, até por que ela está hipnotizada, qualquer movimento para salvá-la será inútil.... Aproveite a vista dela irmãozinho. Garanto que será a última.— Grita entre risos.

Engulo em seco.

Destino ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora