Alex o garoto psicopata.

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   Emily e Victor estavam esperando o senhor Suliver voltar, alguns minutos depois ele voltou.

- Podem me acompanhar até lá fora, ele está esperando vocês. -eles foram para o lado de fora, onde um garoto loiro, baixo e vestido com pijama, estava olhando o jardim e sorrindo. - Alex, a senhorita Bullal veio lhe buscar.

- Olá... trouxe o que eu mandei? -perguntou o rapaz com uma voz infantil e ao mesmo tempo sombria.

- Sim, vamos?

- Claro senhorita Wyengel. -afirmou o garoto rindo.

- Emily, antes de o levar, vou avisar que se ele sair do controlo, não me responsabilizo. -afirmou Suliver, que na verdade sabia quem ela realmente era.

- Não se preocupe, Alex e eu vamos nos muito bem!

- Certo, boa sorte.

  Com a mesma calma que entraram, saíram, a princípio o rapaz não parecia tão ruim, entrou no carro e até metade do caminho se manteve calado.

- Já posso parar com a atuação? -perguntou Alex se direcionando a mulher.

- Claro.

- Ok, onde estão minhas roupas?

- Na sacola atrás do banco. -respondeu Emily rindo.

- Senhorita Wyengel, pode me explicar o que está havendo? -Victor estava impaciente.

- Sim, esse é Alex, apesar da idade ele é um gênio da química e da física, preciso dele para pesquisas particulares, para fazer isso ele exigiu que eu o tirasse do manicômio, desse uma casa e roupas de grife.

- E você aceitou? ele deveria estar lá por algum motivo! -afirmou Victor preocupado com a presença do jovem.

- Prazer em conhece-lo, sou Alex, tenho dezesseis anos, amo gatos e odeio mulheres. -disse estendendo a mão para ele e sorrindo.

- Viu só, ele é um doce de pessoa. -afirmou Emily.

- Ele acabou de dizer que odeia mulheres, esqueceu que você é uma?

- Emily é diferente, ela me tirou daquele lugar, mas se ela me irritar eu a mato. -afirmou o garoto com tranquilidade.

- Se tentar me matar arrasto sua cara no asfalto quente, e fasso você viver o resto da vida olhando seu rosto destruído! -ela sorriu ainda mais dizendo tais palavras.

- Que cruel, por isso gosto de você, me ensine tudo o que sabe sobre tortura, por favor! -pediu encostando nos ombros dela.

- Quando você for digno eu ensino, mas lembres-se, a morte é boa, quando você pode torturar alguém. -Victor olhava espantado.

- Eu vou morrer... -disse em tom baixo. - Estou em um carro com dois psicopatas.

- Victor, acabei de dizer que torturar é melhor, você ainda vai viver muito.

- Há que sorte.

   Durante o caminho Alex ficou olhando as peças que Emily o deu, ele tinha um jeito quase tão assustador quanto o de Emily, era como uma sombra dela. Victor ficou o caminho todo pensando em como seria ter mais alguém maluco naquela casa. "Desse jeito vou acabar me suicidando, a Emily tudo bem, mas esse garoto me cheira a confusão."

  Após alguns minutos eles chegaram na mansão, Alex olhava entusiasmado, como uma criança no parque, eles saíram do carro e Ângelo já os esperava do lado de fora.

- Boa tarde senhorita Wyengel.... -Ângelo encarou Alex com olhos de águia. - Quem é esse rapaz loiro, de olhar malicioso e aparência estranha?

- É o Alex, vai morar conosco, de um quarto para ele e explique que ele não deve entrar no meu. -explicou Emily entrando na casa.
- Como quiser senhorita, me acompanhe jovem rapaz, vou lhe mostrar a mansão e seus aposentos. -disse Ângelo o guiando para dentro, enquanto Victor ficou parado do lado de fora, olhando o céu.

- Ah! mãe e pai, vocês me ensinaram tantas coisas, só não me ensinaram a lidar com esse tipo de situação... -Mihauk apareceu e o ficou encarando. - Olá Mihauk, você parece não se importar com as loucuras da Emily, qual o segredo?
-obviamente o gato não respondeu e apenas o encarou. - Agora eu que fiquei doido, falando com gatos...

  Após uma breve contradição com sua mente, Victor entrou na mansão, e ficou no quarto torcendo para que nada de ruim acontecesse durante a noite, até que Ângelo foi o chamar para jantar, por ordens de Emily, obviamente ele foi.

  Chegando na cozinha, Emily e Alex estava sentados um na frente do outro, ambos com as mãos no rosto e se encarando nervosos, Victor logo temeu, pensou no que dizer, mas preferiu ficar feito estátua na porta da cozinha.

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