Ao chegarem no belo prédio, alugado especialmente para todos os sócios das empresas Wyengel e para os mais importantes cientistas contratados pela aquela quase família, estavam presentes.
- Bem vinda senhorita Wyengel. -dizia um homem que estava ali especialmente para guiar Emily até o salão principal.
- Veja quantas pessoas, a maioria só está aqui graças aos desgraçados dos meus avós. -Emily entrou no grande salão junto a Victor.
- Desculpe senhorita... Como assim desgraçados?
Quando Victor perguntou, Emily já estava longe, muitas pessoas a cumprimentavam, todos queriam ter a oportunidade de dar uma palavra com a atual soberana dos Wyengel, que praticamente ignorava a todos. Após alguns minutos de bajulação e tédio, Emily foi até um palco que tinha no local, pegou o microfone que estava sendo segurado pelo diretor de distribuição da empresa.
- Olá! -todos direcionaram os olhares para Emily. - As indústrias Wyengel tem crescido muito, nossos progressos na ciência tem sido reconhecido ao longo dos anos, cada vez mais pretendo expandir nossos negócios, hoje comemoramos sessenta anos, mas a família Wyengel já começou tudo a alguns séculos... enfim, se divirtam e pensem sobre o que essa empresa significa para cada um e para o mundo.
Todos observação atentos, a mulher com seu vestido azul, aqueles olhos claros e sérios que escondiam muita frieza e dor, derrepente Emily começou a sorrir.
- A mais uma coisa que quero dizer, Victor, venha a cá.
Ela apontou diretamente para o asiática, que estava no canto pegando muitos doces, ele rapidamente largou as guloseimas e foi até o palco com Emily.
- Este é Victor Suzuki, meu novo secretário pessoal, diga alguma coisa Victor. -Emily entregou o microfone nas mãos dele que ficou vermelho.
- Eu... eu estou muito feliz com meu novo emprego. -todos olhavam Victor como se fossem destruir a qualquer momento.
- Que bom Victor, agora vocês vão me perdoar, mas amanhã o trabalho começa cedo, então já vou me retirar.
Emily desceu do palco com Victor, várias das pessoas presentes começaram a entregar cartões de visita para o rapaz que quase não conseguiu passar por todas aquelas pessoas. Eles enfim chegaram no carro.
- O que eu faço com todos esses cartões? -perguntou Victor para Emily, vendo a grande quantidade que ganhou.
- São seus, construa uma torre de cartões, fassa uma fogueira, ou ligue para todas essas pessoas.
- Mas pra que me deram tantos, quando cheguei nem me notaram...
- Vão querer te usar como espião, para descobrir meus segredos e fraquezas, com certeza vão lhe oferecer muito dinheiro. -Emily parecia não se importar com isso.
- Não se preocupe, não pretendo trair a senhorita.
- Meu caro Victor, eu não confio em você e você não confia em minha pessoa, nem a motivos para isso, ainda estou te testando, mas lembres-se, "de poder a uma pessoa e descubra quem ela realmente é." isso é uma regra na vida.
Victor não entendeu muito bem, mas preferiu não questionar, ao chegarem Emily foi direto para o quarto, Victor fez o mesmo, mas não conseguiu dormir direito, por causa de alguns barulhos estranhos que ouviu a noite inteira.
O dia amanheceu, era sete horas da manhã, quando Ângelo e Victor já estavam de pé na sala, esperando Emily aparecer. Meio dia e nada.
- Tem certeza que ela não já saiu de casa? Ela disse que começaria a trabalhar cedo... -dizia Victor a Ângelo.
- A senhorita Wyengel tem um conceito de tempo diferente, para ela cedo é meia noite. -afirmou Ângelo enquanto algumas empregadas terminavam seus deveres na casa.
- Puxa... Se soubesse disso teria dormido mais.
No mesmo momento cinco homens e mulheres, saíram de dentro de um dos cômodos da casa, eles estavam semi nus, depois de todos terem ido embora, Emily saiu agarrada a um urso.
- Bom dia!!! -gritou a mulher vestida com um pijama quase infantil.
- Bom dia senhorita... o que aquelas pessoas estavam fazendo? -Victor ficou intrigado.
- Você tinha que perguntar. -suplicou Ângelo.
- Sexo, orgia, praticantes nudez... essas coisas normais do dia, a dia. -Emily parecia adorar a cara de chocado que Victor estava fazendo.
- Ah... Ok, alguma ordem? -ele tinha até medo de estar fazendo outra pergunta.
- Sim, Saimon, mande as cozinheiras colocarem minha comida, e que o motorista prepare o carro, Victor vamos sair.
- Meu nome é Ângelo senhorita.
- Que seja, vá logo. -a memória de Emily era esplêndida, mas as vezes ela se esquecia de coisas básicas, como nomes e rostos.
- Sim senhora. -Ângelo se retirou.
- Eu já estou preparado senhorita Wyengel. -afirmou Victor enquanto Emily ia até a cozinha.
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Palavras vulgares.
RandomEmily wyengel é uma mulher que não se conforma em ter uma simples vida comum, seus avós deixaram uma empresa científica de herança e como ela sempre foi a única que se interessou pela ciência, Emily se tornou a dona da empresa, mas isso não é tudo p...