O fim dos invasores.

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- Peguei um! -após Emily dizer isso, um homem saiu dos arbustos gritando de dor. - Cale a boca!

- Aí meu Deus! ele está sangrando! -gritou Victor desesperado vendo o homem se contorcer de dor, a bala atingiu a coxa dele.

- Silêncio! os outros estão vindo. -outro homem surgiu das sombras apontando uma arma para Emily, Victor gemia de medo, enquanto ela se mantinha firme e despreocupada.

- É você que eu tenho que matar! -disse prestes a apertar o gatilho, quando Mihauk pulou no braço dele, o fazendo derrubar a arma, e ser atingido logo em seguida por um tiro certeiro no ombro.

- Obrigado Mihauk! -as luzes reacenderam e Ângelo saiu para fora. - Eram só esses, os leve para a minha grande sala!
 
  Victor ficou tão espantado, que quase não conseguiu voltar para dentro, Emily o chamou para dentro da grande sala, Ângelo estava lá segurando uma bandeja, Victor entrou e viu Emily sentada na grande poltrona, com as pernas cruzadas acariciando Mihauk. 

- Pode os trazer! -quando Emily ordenou isso, os seguranças trouxeram os dois homens.

- O que vai fazer com a gente?! -perguntou um deles contendo a dor do tiro.

- Depende de como vão me ajudar, se responderem as minhas perguntas, eu mato vocês rápido, do contrário vou os torturar antes.

- Ângelo, o que é isso? -Victor estava morrendo de medo, enquanto cochichava, queria fugir o mais rápido possível.

- Fique quieto, ou vai ter o mesmo fim deles. -afirmou Ângelo mantendo a pose.

- Muito bem, quem mandou vocês? -Emily andou até os dois.

- Fomos pagos para não contar! -gritou um dos homens sem medo.

- Ah! Claro... -Mihauk foi até a mulher. - Mi!!! o que acha que devo fazer com esses homens malvados? -ela se direcionou ao gato e deu a entender que Emily estava se comunicando com ele. - Ou! Mihauk me deu uma idéia, vou ajudar você!

  Devagar Emily pegou um bisturi da bandeja que Ângelo segurava, ela sorria e segurava o objeto com tranquilidade, porém logo em seguida sua expressão mudou.

- Disse que foi pago para não falar, vou te ajudar a se manter calado, Victor, acha que uma pessoa sem língua pode dizer algo?

- Não senhorita... -respondeu enquanto tremia de medo.

- Ótimo. -ela segurou o rosto do homem e apertou sua mandíbula até ele abrir a boca. - Que pena, sua língua é até bonitinha! -ao dizer isso Emily enfiou o bisturi na boca dele, e em um golpe forte cortou parte da língua do homem, o outro invasor ficou olhando espantado enquanto o primeiro se contorcia.

-Eu conto! eu conto tudo o que sei, só não corte minha língua, por favor! -implorou se ajoelhando, Emily sorriu para ele, e com a mão cheia de sangue acariciou sua cabeça.

- Bom garoto... levem o outro daqui... -os seguranças levaram ele. - Pode dizer!

- Foi um secretário das empresas Wyengel que nos mandou, ele pediu para te matar, só sei disso, por favor não me mata! -Emily parou por um segundo, enquanto Victor estava parado de boca aberta.

- Só existe uma pessoa nas empresas Wyengel que seria burro o bastante de mandar dois idiotas me matar, Carlos... Desgraçado!!! -gritou cortando o pescoço do homem que morreu na hora, Victor desmaiou ao ver todo o sangue jorrando, já Ângelo nunca esteve mais tranquilo. - Mande que limpem a sala, leve Victor para o quarto dele e mande darem um fim no outro.

- Sim senhorita Wyengel.

  Respondeu Ângelo indo fazer tudo o que a mulher mandou, Emily foi para o quarto e começou a lavar o sangue em suas mãos, ela ria e chorava ao mesmo tempo, como se partes de si própria não concordassem entre si. Após se livrar do sangue, Emily foi para o quarto de Victor, que estava acordado.

- Senhorita Emily?! -ele parecia assustado.

- Se desmaiar assim quando estivermos em perigo, deixo te matarem!

- Ah... Nesse caso, é melhor eu ir embora. -disse se levantando.

- Para onde? Você não tem família, nem amigos, se quiser pode ir, mas não volta mais, precisa entender que não sou uma pessoa boa, eu já fui a mocinha da história, mas de tanto sofre, me tornei a vilã, e essa vilã, as vezes precisa matar e destruir para continuar com seu reinado de terror, entende Victor?

- Não me entenda mal, admiro você, na verdade até estava começando a gostar da senhorita como uma amiga, mas eu jamais matei alguém e nunca matarei, aqueles homens podiam ser malvados, porém alguém que os ama, pode agora estar preocupado.

- Não estou pedindo para matar ninguém, a escolha é sua, se sair esqueça tudo o que viveu aqui, ou serei obrigada a mandar te matarem, Victor minha alma está morta e meu corpo está em decadência, ser boa ou má, não é mais uma escolha. -ela saiu do quarto.

- Obrigado por tudo senhorita... droga, isso está indo contra todos os meus princípios!

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