Lembrando do seu passado, Emily entrou naquele lugar, de cabeça erguida, com Jorge e Victor a seu lado, realmente todos os Wyengel estavam ali, mas o primeiro rosto que ela viu foi o de Joana Wyengel, com seus cabelos longos e negros, vestindo um vestido vermelho chamativo, nem parecia uma senhora de cinquenta e dois anos, ela também viu Emily e logo foi em sua direção.
- Filhinha! -disse ela com um sorriso no rosto e a animação de uma boa mãe, Emily parecia se segurar, Victor pensou que uma bomba explodiria bem ali.
- Vadia! -respondeu Emily com a mesma animação. - Digo... Mamãe!
- Que bom que você veio, gostaria de lhe apresentar sua irmã mais nova. -uma garotinha saiu de traz da mulher.
- Eu tenho uma irmã? -Emily nunca havia ouvido falar daquela criança.
- Sim, essa é Elisabeth Wyengel, querida, essa é sua irmã mais velha Emily Wyengel. -a garota deu um leve sorriso, enquanto Emily a encarava com indiferença.
- Eu queria muito te conhecer, a mamãe disse que você é muito ocupada e não tem tempo para mim. -a pequena Elisabeth parecia super fofa.
- Como posso ter tempo para algo que nem sabia da existência.
- Posso te abraçar? -perguntou tímida.
- ...Pode, mas você é muito baixa, suba em uma cadeira e depois pode tentar me abraçar. -a menina rapidamente subiu em uma cadeira no canto.
- Emily, é só uma criança, abrace logo ela. -pediu Jorge com dó da garota.
- Ok. -Emily foi até ela e a abraçou, mas antes de a soltar sussurrou algo em seu ouvido. - Se a Joana lhe fizer qualquer mal, ou estiver em apuros, ligue para esse número, não conte a ninguém. -Emily colocou um cartão no bolso do vestido dela e a soltou.
- Mas...
- Não diga nada, pronto abracei a criança!
- Filha! -gritou César indo em direção a Emily.
- Papai! ainda é tão lerdo quanto eu me lembro? -perguntou se direcionando ao senhor que vinha animado em sua direção.
- Não entendi. -afirmou César confuso.
- Esquece, que bom que ainda está vivo. -Emily foi andando com um sorriso no rosto, por meio de seus parentes, até chegar no sofá, onde um homem se encontrava praticamente atirado ali. - Eduardo Wyengel, trinta e quatro anos, com duas passagens pela polícia, magro feito vara, apesar disso ainda tem alguns músculos, um trágico artista, resumindo a ovelha negra dos Wyengel. -Emily se sentou ao lado dele.
- Ah! Vê se não me enche Emily, a mamãe e a tia Samantha já me deram bronca! -resmungou o homem.
- Não quero lhe dar bronca, e sim o parabenizar, é o único dessa família que não odeio, como me reconheceu depois de tantos anos?
- Eu jamais esqueceria da minha irmãzinha chata! -ele puxou Emily com força e a abraçou, naquele momento o sorriso de Emily foi mais do que sincero.
- A garota com nossa mãe é mesmo nossa irmã?
- Sim, não odeia ela certo?
- Não sei, se ela ficar igual nossa mãe sim, do contrário só o tempo dirá, mas como você está? Parece doente?
- E estou, mas eu vou dar um jeito. -movida pelo nervosismo, Emily bateu em seu irmão.
- Idiota, se está doente, eu vou lhe dar a cura, você não tem dinheiro nem para comer, quanto mais para se tratar, amanhã você vai ao laboratório.
- Sabe que não gosto das coisas dos Wyengel.
- Eu também não, mas é o que somos, vai ter que aceitar isso se quiser viver, somos WYENGELS.
Emily saiu do lado de seu irmão, os donos da casa enfim apareceram, o senhor e a senhora Lael e sua única filha Diana, eles cumprimentaram os tios de Emily e depois foram em direção a ela.
- Emily Wyengel, que prazer receber você e sua família em minha casa. -afirmou o senhor Robert Lael cumprimentando Emily com um aperto de mãos.
- O prazer é meu... -respondeu com um ar tedioso, mas sorrindo.
- Conheça minha filha, Diana Lael, ela lhe admira muito.
Robert arrastou a filha de trás da mãe, ela tinha o cabelo longo e rosa, era um pouco baixa e parecia completamente envergonhada.
- Ela é um pouco tímida. -disse a senhora Raquel Lael, tentando fazer sua filha ter alguma reação. - Querida, você estava tão ansiosa por esse momento, diga algo.
- O...Olá... É uma imenso prazer enfim a conhecer... -a menina de dezoito anos parecia que iria ter um ataque a qualquer momento.
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Palavras vulgares.
RandomEmily wyengel é uma mulher que não se conforma em ter uma simples vida comum, seus avós deixaram uma empresa científica de herança e como ela sempre foi a única que se interessou pela ciência, Emily se tornou a dona da empresa, mas isso não é tudo p...