Emily será mãe?

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  Após mandar metade de seus empregados embora, Emily chamou Victor para o quarto, ela se sentou em uma cadeira e Victor se ajoelhou na frente dela sorrindo.

- Pelo que vejo decidiu o que fazer.

- Sim, mas como vou contar para os outros?... e se o Carlos descobrir? com certeza vai me atacar assim que souber que estou vulnerável.

- Calma, vai ficar tudo bem, mal posso esperar para ver o rosto dessa criança. -disse ansioso.

- Você gosta de crianças, certo?

- Sim, acho elas um símbolo de esperança.

- Que estranho... então vai ser o babá dele... ou dela! mas se essa criança demonstrar fraqueza durante esses meses, vou tomar duas doses de injeção, logo ficarei fraca, vou precisar de repouso e assim que ela sair de mim, muitas injeções.

- Vou cuidar de você Emily, tenho certeza que os outros também.

- Obrigado, acho que você é meu primeiro amigo de verdade, não me decepcione.

- Jamais farei isso com a mulher que me libertou de uma vida chata e sem razões.

- Ok, vamos antes que eles fiquem loucos de curiosidade.

  Emily e Victor desceram para a sala, Diana, Jorge, Alex, Mihauk,  Eduardo e Ângelo, estavam no local esperando para saber o motivo de mandar os empregados embora, com exceção dos seguranças.

- Bom pessoal, estou grávida, boa noite. -disse rápido se virando para voltar para o quarto.

- Como assim, grávida?! de quem?!!! -gritou Eduardo.

- Ah!!! Emily encontrou outro amor e não é o meu! -lamentou Diana.

- Haha eu já sabia, fui eu que descobri! -afirmou Alex rindo e se vangloriando. - Vou comprar as roupas do bebê!

- Emily, me diga, eu sou o pai? -perguntou Jorge quase se jogando na escada para pegar na mão da mulher.

- Sim Jorge, você é o pai. -ele desmaiou no mesmo momento que ouviu isso. - Ei não morre! -Emily o chutou mas ele não acordou.

- Coitado, foi emoção demais! -afirmou Ângelo indo pegar o homem. - Devo presumir que essa gravidez é muito arriscada, correto?

- Sim, posso morrer, demiti os funcionários, pois o que vai acontecer aqui não pode ser descoberto por pessoas erradas, como sabem, muita gente quer me matar, durante essa gravidez, ficarei fraca, por alguns problemas de saúde... -nem todos ali sabiam do passado de Emily. - Por isso, só vocês e os seguranças ficam, mas se passarem informações, corto o pescoço de seja lá quem for.

- Mas Emily, vai mesmo virar mãe? -perguntou Eduardo inseguro com a situação.

- Sim!

  Dito isso Emily retornou à seus aposentos, sentou na cama e começou a pensar em como levar essa gravidez adiante, não seria fácil, mas seria interessante ter sua descendência passada adiante.

- Emily!!! -gritava Jorge batendo na porta.

- Me encontre na biblioteca, já estou indo. -eles foram para biblioteca, Emily se sentou, enquanto Jorge andava de um lado para outro.

- Como isso é possível?

- Não sei exatamente, foi um conjunto de acontecimentos inesperados.

- Eu vou ser pai!... Temos que nos casar!

- Jamais, deixo ser o pai, mas não o marido.

- É nosso filho, vai nos ligar pelo resto da vida, temos que fazer isso!

- Não Jorge, crianças crescem sendo criados por quem estiver disposto a os criar, ele vai viver comigo e com quem estiver nessa casa, nada de casamento.

- Ok, mas eu serei o melhor pai você vai ver! -Jorge se aproximou da barriga de Emily.  - Filho, aguente firme aí dentro, quando sair vamos fazer muitas coisas juntos!

- Nunca entendi essa história de conversar com um feto que não entende nada.

- Daqui alguns dias você vai passar horas falando com ele, pode apostar!

  Jorge saiu do local, motivado a se tornar um pai digno durante esses meses, a noite ele começou a se imaginar brincando com a criança que ainda nem havia nascido.

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SOBE A ESCADA ANA!!!

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