Grávida!

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- Vou buscar um remédio para você. -Emily se levantou usando apenas o forro do sofá para se cobrir.

- Espera! vai sair assim? alguém pode te ver pelada!

- Relaxa, só vou chamar o mordomo para trazer o remédio. -ela abriu a porta e pós a cabeça para fora. - ALGUÉM QUE EU PAGO PARA ME SERVIR, TRAGA UM ANALGÉSICO! -gritou e voltou para dentro. - Pronto.

- Seu grito além de me dar mais dor de cabeça, me deixou surdo.

- Para de reclamar!

- Você está divinamente linda, se me deixou fazer sexo com você, por que não aceita ter um relacionamento mais íntimo, como namorados?

- Porque eu não gosto desse tipo de relacionamento, assim é muito melhor. -alguém bateu na porta.

- Trouxe o analgésico senhorita Wyengel. -disse Ângelo do outro lado da porta.

- Pode entrar! -afirmou Emily.

- Não! -Jorge pulou na porta para segurar.

- Deixa meu mordomo entrar! -Emily o empurrou, deu passagem para Ângelo e saiu. - O analgésico é para ele!

- Aqui está senhor Machel.

- Obrigado Ângelo...

  Dizia envergonhado, enquanto Emily saia tranquilamente para seus aposentos. Alguns semanas se passaram e nenhum deles tocou no assunto de novo, a maior preocupação de Emily naquele momento era seu primo Carlos, ele vivia a perturbando, só queria tomar seu lugar na empresa por pura inveja, já que ele tinha um ótimo cargo e ganhava dinheiro o bastante para sustentar seus luxos.

- Bom dia irmão! -Emily estava chegando da empresa e foi cumprimentar seu irmão com um beijo no rosto.

- Bom dia baixinha!

- Como vai? os médicos fizeram novos exames?

- Sim, disseram que estou muito melhor e que minha cura é quase sem por cento certa!

- Ótimo, me avise de qualquer coisa, agora eu preciso cuidar da minha saúde.

  Emily foi para seu laboratório que ficava escondido na mansão, junto dela estava Victor e Alex, ela queria verificar qualquer mudança em seu organismo antes de voltar a tomar a injeção que lhe mantinha viva.

- Sentiu algo de diferente ultimamente senhorita Wyengel?  -perguntou Alex tirando o sangue dela.

- Não, mas meu corpo não depende mais do que eu sinto.

- Consegue saber quanto tempo ainda vai viver? -perguntou Victor com um ar de preocupação.

- Relaxa Japa, vou viver o bastante para te irritar!

- Muito bem Emily, vou analisar seu sangue, depois a gente verifica o resto! -Alex era bem louco, porém mais abilidoso do que muitos cientistas com anos de carreira, alguns minutos se passaram quando ele suplicou.  - Ahn?!

- Algo errado? -perguntou Emily.

- Acho melhor você ver com seus próprios olhos! -ele parecia espantado, Emily começou a analisar com cuidado, quando ela também fez uma cara de espanto.

- Vocês estão me assustando, o que é? -Victor não aguentava de curiosidade.

- Victor! ou você tem uma boca muito amaldiçoada, ou é vidente e não sabe. -afirmou a mulher se virando para ele enquanto colocava a mão na barriga.

- Diga logo!

- Eu... de alguma forma... Estou gravida... Como isso é possível? -se perguntou completamente confusa.

- Ue! mas seus avós não tinha tirado qualquer chance de você ter um herdeiro?

- Sim, eu mesma me examinei depois de tudo, não podia ter filhos até pouco tempo e as substâncias na injeção matariam o feto... É isso, eu estou a muito tempo sem as tomar... mas de toda forma, não tem como, vamos fazer outros exames, agora!

- Emily, é um milagre! me sinto tio! -Victor tocou na barriga da mulher sorrindo.

- Não, mesmo que eu esteja, essa criança vai morrer na próxima injeção que eu tomar.

- Não faria isso, é só um bebê, talvez você não tenha outra chance de ter um filho. -disse Victor olhando nós olhos da mulher.

- Sou eu quem decido isso, Alex, seja rápido.

  O clima ficou meio tenso, Emily estava emocionalmente alterada, jamais esperaria por isso, seus pensamentos se chocavam, ela não sabia o que fazer com aquilo. Assim como ela ordenou, Alex fez todos os testes possíveis e confirmou, Emily realmente estava grávida.

- Não tenho nada haver com isso, mas não pode decidir o destino dela sem o pai. -afirmou Victor a encarando. - Jorge precisa saber.

- Como sabe que ele é o pai?

- É a única pessoa que você pegou nas últimas semanas, do entregador de pizza não é e muito menos da mulher dos peitos gigantes. -ela riu.

- Com certeza não, vou pensar no que vou fazer, vocês não devem contar para ninguém, mas Victor, antes de pensar que estou matando uma criança, lembres-se que se eu ficar nove meses sem tomar as injeções, sou eu quem corre o risco de morrer.

- Você é forte Emily Wyengel, sei disso!

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