Um dia comum de compras.

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  Na noite seguinte, Emily se vestiu com um sobretudo preto, cheio de detalhes dourados e com suas botas até o joelho, ela pegou Mihauk no colo enquanto se direcionava para a saída.

- Ah meu querido amigo, as coisas estão mudando. -enquanto ela acariciava Mihauk, Eduardo, que usava uma regata mostrando os músculos que ele ganhou após reabilitar sua saúde e Victor vieram em sua direção.

- Vai sair? -perguntou Victor.

- Sim, ao mercado com Ângelo, agora que estamos quase sem empregados alguém tem que ir.

- Nesse caso vamos juntos.

- Eu também vou! -afirmou Jorge entrando na sala.

- Vamos todo mundo! vou chamar a Diana. -disse Alex animado como sempre

- Pronto, vamos acabar sendo expulsos do mercado!

  Eles pegaram o maior carro da garagem e foram para o mercado, haviam poucas pessoas lá, mesmo assim eles chamaram muita atenção, afinal não é sempre que uma mulher com a postura de Emily entra em um mercado, rodeada por um mordomo de terno, uma menina de cabelo rosa, um gato preto, um homem cheio de músculos e um rapaz loiro, com roupas provocativas, no meio deles Victor e Jorge pareciam a pessoas mais comuns do mundo.

  Com muita demora eles encheram vários carrinhos, Jorge comprou diversas coisas de bebê e gravidez, mas os atendentes do mercado ficaram realmente surpresos com a quantidade de preservativos, óleos e facas que Alex juntou em um carrinho.

  Enquanto passavam as coisas no caixa, o mercado já estava prestes a fechar, foi quando Emily reparou uma movimentação estranha no estacionamento, oito homens armados entraram no estabelecimento, Emily, Eduardo, Alex e Diana continuaram passando as coisas normalmente enquanto todos entravam em desespero.

  Logo os assaltantes notaram e se irritaram com a tranquilidade deles.

- O senhora é para todo mundo ficar no chão! -gritou um deles para Emily enquanto a puxava pelo braço para o chão.

- Como ousa encostar em Emily Wyengel?! vai pagar caro por atrapalhar minhas compras! -sem dar tempo dele pensar, Emily puxou a arma que ele segurava e chutou com força as partes baixas do homem, que caiu de dor, os outros vieram.

- A festa vai começar! -gritou Alex pegando as facas que havia comprado.

- Ah não, eu não posso nem comprar comida em paz! -reclamou Victor vendo Alex esfaquear o pescoço de um dos assaltantes.

- Nenhum assaltante vai sair sem no mínimo uma cicatriz! -gritou Emily usando a arma que pegou do que havia derrubado e atingindo outro, Ângelo foi para a frente e trancou as saídas, Eduardo entrou na brincadeira e jogou seu carinho de bebidas em um dos assaltantes que estava distraído olhando para Ângelo.

- Toma essa! irmã, temos que sair mais vezes juntos! -Victor e Jorge se esconderam atrás do balcão com os funcionários.

- Fiquem calmos, nos não conhecemos esses loucos que estão lutando com os assaltantes. -afirmou Victor, vendo que os funcionários estavam com mais medo de seus amigos do que dos assaltantes.

- Faltam cinco! -Diana tomou coragem e pulou nas costas de um deles, ele custou a cair, mas ela tacou a frigideira tantas vezes na cabeça do homem, que ele desmaiou.

- Quatro! -Alex enfiou a faca em mais um, porém se distraiu e foi baleado no braço, ao ver isso Victor pegou uma das facas e atingiu o homem que havia disparado.

- Nunca mais chegue perto desse inocente garoto! -gritou enfiando a faca várias vezes, Emily se assustou vendo a diferença em Victor.

- Um! -Ângelo atirou no que faltavam.

- É isso, que fracos! Alex está bem?! -perguntou Emily vendo Victor levantar o rapaz.

- Sim, pronto para outra! -afirmou ele acenando com o braço não atingido.

- Então vamos embora, paguem as coisas!

  Os funcionários só saíram de trás do balcão depois deles irem embora, Ângelo ficou para apagar a cena e não deixar rastros, ele estava acostumado com isso, limpar as bagunça de Emily era sua principal função.  Por sorte a bala atravessou o braço de Alex, Victor teve aprender a dar pontos em um ferimento, já que o rapaz insistiu que não queria ir no medico, fora isso todos voltaram bem.

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