Com a notícia de um possível herdeiro, Emily ficou distante e pensativa, ela se trancou no quarto e começou a refletir sobre o assunto, tudo parecia tão distante, ela nunca quis um filho, primeiro porque Emily achava isso impossível, segundo que ela tinha medo de criar uma criança inocente.
Em meio a seus caóticos pensamentos, Emily saiu do quarto em direção a cozinha, ela pegou alguns cooks e se sentou na mesa, Diana entrou no local, usando um vestido dourado brilhante e um sapato vermelho super alto.
- Boa noite Emily!
- Olá Diana... Por que está usando essas roupas?
- Depois de te observar por todo esse tempo, cheguei a conclusão de que o primeiro passo para ficar igual a você, é ser notada por todos, mas eu sou péssima nisso, pareço um fantasma me arrastando por ai.
- Correto, mas creio eu que essa roupa só vai lhe fazer ir de fantasma, para palhaça. -Diana se sentou ao lado dela.
- Então o que eu fasso, por favor me diga!
- Para começar, pessoas ricas não jogam na cara das outras que tem muita grana, então queima esse vestido dourado ridículo, experimente preto e coloque algum acessório que se destaque, mas nada disso vai funcionar se você não tiver postura, seja firme no seu andar, agir, pensar e falar, só assim as pessoas vão te levar a sério.
- Explendido, compartilhe mais de seu conhecimento comigo! -disse animada.
- Fale apenas o que é necessário e não saia se desculpando por qualquer coisa, só diga algo quando tiver certeza, leve o tempo que for pensando, olhe nos olhos quando quiser convencer, não tenha medo ou vergonha de encarar!
- Incrível, vou fazer exatamente isso, obrigado... Você está bem?
- Sim! -Emily tentava parecer despreocupada, mas estava claro que algo a incomodava.
- Tem certeza? juro que se estiver com problemas, farei de tudo para a ajudar!
- Diana... Se eu te matasse antes de você nascer, me odiaria?
- Ahn?! depende, se por acaso eu descobrisse que me matou depois da morte, não por que te amo, mas ficaria muito brava, agora se eu não soubesse... o que os olhos não vêem o coração não sente, mas qual o motivo dessa pergunta?
- Nada, vou me deitar, boa noite.
- Boa noite...
Ainda pensativa Emily foi tentar dormir, em vão, tudo parecia explodir na sua cabeça. Na manhã seguinte, todos estavam tomando café da manhã juntos, Emily entrou na cozinha e se espantou com todos conversando e comendo como pessoas civilizadas.
- Alguém jogou o gás da normalidade aqui? como é possível vocês não estarem gritando, jogando comida e tendo revolta um com os outros? -perguntou espantada.
- Estamos começando a nos acostumar com a presença um dos outros, eu nem me incomodo mais com o Alex. -afirmou Victor.
- É, eu também não me incomodo mais com a Diana. -disse Jorge.- E eu não me incomodo mais com a presença de todos, afinal vocês são um bando de malucos, como reuniu toda essa gente irmã?! -perguntou Eduardo rindo.
- Sei lá, foram entrando... eu também me acostumei... -Emily ficou seria. - É isso... Bom, de toda forma vamos comer!
Naquele momento ela havia percebido uma coisa, receber aquelas pessoas, a quais três eram completos desconhecidos dela, não foi difícil, talvez uma criança também não fosse.
- Vocês gostam de crianças? -perguntou derrepente, todo mundo se calou e Victor arregalou os olhos.
- Sim são lindas. -Jorge juntou as mãos enquanto dizia.
- Gosto das roupas delas! -afirmou Alex sorrindo e tomando um gole de seu café.
- Elas são super fofas, mas as vezes são malvadas! -disse Diana.
- Desde que eu não seja o pai, sim. -o comentário de Eduardo fez os outros rirem.- Por que essa pergunta? -Jorge ficou curioso.
- Nada demais, afinal, a chance dos moradores daqui terem filhos é quase nula, estou saindo, tenham um bom dia.
Victor estava certo de que Emily havia tomado uma decisão, isso o deixou apreensivo pelo resto do dia, queria saber, mas ela não expressava nenhum sinal positivo ou negativo. No final do dia, Emily pediu para que reunisse todos os empregados da mansão na grande sala vazia e seus queridos moradores também.
- Boa noite, chamei todos aqui, para os informar que com exceção dos seguranças, de Victor, Ângelo e Alex, todos não iram trabalhar aqui por dez meses, enquanto isso vão trabalhar nos meus prédios. -os empregados não tinham outra escolha, só podiam obedecer.
- Senhorita Wyengel, está bem? ou estou ficando louco e ouvi você dizer meu nome certo? -perguntou Ângelo.
- Eu disse, agora vão embora os outros empregados.
- Pra que isso? -perguntou Jorge.
- Vocês vão saber em breve, antes vou consultar Victor para decidir o melhor jeito de dizer isso.
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Palavras vulgares.
RandomEmily wyengel é uma mulher que não se conforma em ter uma simples vida comum, seus avós deixaram uma empresa científica de herança e como ela sempre foi a única que se interessou pela ciência, Emily se tornou a dona da empresa, mas isso não é tudo p...