A força de um Amor

Capítulo 2

Depois dessa tarde incrível, ela sai dos meus braços onde sinto um grande vazio, fico  observando aquela escultura em forma de mulher, é com certeza a Sílvia tinha um corpo incrível e desnorteado.

A Silvia é uma mulher maravilhosa não sei bem qual o meu real sentimento em relação ha ela, eu tenho vontade de cuidar, de proteger,de beijar, de senti-la, ela é o tipo de pessoa que deixa qualquer um de boca aberta, e nesses 3 messes que estamos juntos tem sido incrível desfruta de sua companhia, já nos conhecíamos de alguns trabalhos que fizermos juntos e ela sempre me chamou muito a atenção, mas não podia me aproximar muito já que ela era comprometida, mas depois que ela se separou daquele idiota não tive o menor pudor de me aproxima dela, meus pensamentos são atrapalhados por sua voz doce.

-esta pensando em mim é?-ela fala se aproximando da cama só de toalha.

-sim,já que você não sai da minha cabeça- eu a pucho para mas perto e a beijo- fica difícil acreditar que você esta cansada assim - falo me referindo a sua toalha que ela deixou cair.

Ela se levanta e vai em direção ao closet, eu vou para o banheiro faço minhas higienes e depois quando saio do banheiro ela já não esta mas no quarto.

Vou para a sala tentando achar a Silvia mas sem sucesso, assim que entro na cozinha lá esta ela com uma blusa minha que não cobria nem o deveria cobri pra minha sorte, ela estava com os fones e cantando "Send  my love"  que por sinal ela cantava muito bem.

-assim eu não irei resistir- falo  beijando seu pescoço e a abraçando por traz.

-aaii que susto- ela se fica e da um tapa no meu peitoral- Jorge que me matar do coração!

-de prazer!

- o que? -ela fala tirando os fones.

-eu quero te matar de prazer- a beijo, um beijo com desejo e a pucho para mas perto- esta preparando algo para comemos?

-sim, ovos e bacon- ela fala indo em direção ao fogão.

- o de sempre.

Ela se vira pra falar algo mas o toque do meu telefone tocou, pra minha sorte já que eu iria levar uma bronca.

-tenho que atender- falo indo em direção ao escritório.

Ligação on:

- alô.

- sr. Jorge, tenho novidades.

- então conseguiu descobrir quem ta mandando flores pra Sílvia?

-não exatamente, consegui o endereço de onde vem os pedidos.

- e qual é esse endereço?

- é o da ENSP.

-obrigado, Juan.

Ligação off.

Como eu imaginava, era realmente o Gerardo quem estava enviando flores e bombons para a Silvia, que raiva desse filho da puta, primeiro trai ela em rede nacional ai agora que ela esta bem comigo fica mandando flores e bombons, eu vou mata esse desgraçado.

Volto para a cozinha e a Silvia já esta comendo.

- quem era? -ela pergunta ao coloca um pedaço de bacon na boca.

-trabalho- afirmo, não queria contar pra Sílvia a verdade eu iria resolver sozinho ela já se machucou muito por culpa desse Gerardo não quero que isso volte a acontece.

Depois do jantar fomos assistir um filme e logo depois fomos dormir.

Acordo pela manha e a Silvia ainda esta dormindo,vou para o banheiro e faço minha higienes, troco de roupa e saio, antes de sair deixo um bilhete para quando ela acorda.

" Coração, tenho algo importante pra resolver, assim que acorda me ligue. Beijos Jorge"

Pego meu carro e vou na direção da ENSP, queria falar com o viado do Gerardo,tinha muito o que perguntar aquele homenzinho.

Depois de vinte minutos chego a ENSP, peço pra falar com o Gerardo e a mulher da recepção fala que no momento ele ainda não chegou, então digo que irei espera-lo na sua sala, e antes que a mulher uma loira,alta, olhos azuis que logo percebo que são lentes, pudesse me impedir,eu já estou dentro da sala.

Não demora muito e o desgraçado chega, ele entra na sala e percebo sua surpresa ao me vê.

-Jorge?- ele diz sem quere acredita no que estava vendo- o que faz aqui.

-vim falar com você- falo num tom sério.

- quanto tempo sem nos vê- ele aperta a minha mão e logo em seguida se senta- então Jorge me conte o que você esta fazendo ultimamente?

-tranzando com a sua ex- mulher- dou um sorriso irônico, e não vou mentir a cara dele ao escutar essas palavras.

- quem? A Sílvia? - ele pergunta mesmo já sabendo da resposta.

-sim, e eu ainda não acredito como você deixou uma mulher como aquela escapa.

-a Silvia já esta passada do ponto- ele fala com um sorriso irônico, como se isso fosse me afetá.

-passada? Se a Sílvia esta passada então por que o filho da puta do ex  não para de mandar flores e chocolates pra ele- sua cara é se surpresa,ele provavelmente achou que eu não sabia quem estava mandando flores para ela.

-não sei do que você esta falando- se faz de desentendido-  não quero  mas nada com a Sílvia, ela não presta nem pra me dá prazer.

-ha sim, claro que ela não presta já que você tem prostitutas pra isso, sim mulheres como a Silvia você jamais vai consegui da prazer ,nem na cama nem em nenhum outro lugar, e as prostitutas conseguem fingir que você sabe o que é" da prazer".

-quem você acha que é pra ta vindo a minha empresa, e ta falando merda pra mim- ele se levanta e vem em minha direção- pode sair daqui e ficar com a vagabunda da minha ex.

Assim que ele termina de dizer essas frase,começo a depositá socos nele,são socos e chutes e ele mal reagia, o maximo que ele fez foi acertar um único soco, mas ele estava no chão e eu não conseguía para de bater nele,não sei o que tinha acontecido comigo mas eu só queria matar ele de tanto soco,mas infelizmente sou impedido de fazer isso pelos seguranças que estão me segurando, em seguida entram duas mulheres que ajudam o Gerardo se levantar.

- isso...não vai...ficar assim- ele diz quase sem força,quando ainda estava se levantando.

-claro que não- dou uma risada falsa- da próxima eu te mato.

Depois de falar isso saio da sua sala, pego meu carro e vou para casa, chegando lá a Silvia esta na sala com uma cada de raiva.

-onde você estava?-ela pergunta assim que entro.

-fui na emissora.

-mentira- ela se levanta do sofá e vem em minha direção- acabei de ligar pra lá e eles me falaram que você não tinha indo pra lá hoje.

Droga, tento pensar em algo pra dizer a ela.

-você esta machucado!- ela fala colocando a mão em uma ferida que estava perto da minha boca.

-me envolve numa briga de rua- minto.

-Jorge- seu tom é de repreensão- você ta louco ta brigando na rua.

- o cara mereceu- falo em minha defesa.

-mas briga não é certo, você sabe disso.

Ela tinha razão brigar não era certo mas o que eu poderia faze já que o "cara" no caso o Gerardo tinha merecido.