Light In The Dark (l.s. AU dark!Harry)

Capitulo Vinte e Cinco - No Voice

Hey Darks! Eu estava viajando para ficar um tempo com minha avó. Lá não tinha wifi, aí sumi mais do que o normal. Mas tá aqui outro capitulo! Quero agradecer as mensagens que os novos leitores deixam no mural, nos comentários ou no twitter. Mais uma vez: sejam muito bem-vindos, obrigada por me darem uma chance. Agradecimento especial para os antigos leitores que ainda gostam dessa historia e leem por algum motivo <3

Boa leitura, Darks

~o~

Abro os olhos sentindo um beijo em minha testa e dois braços largos me envolvendo. Volto a fecha-los, deixando um sorriso escapar meus lábios enquanto me aconchegava mais ao corpo caloroso.

— Hey, Lou — a voz de sono familiar soou em meu ouvido, me fazendo encolher com um arrepio.

— Mm, Harry — pretendi responder, mas saiu apenas seu nome com a preguiça que estou sentindo.

— São quase dez horas. Hora de acordar — sussurra, passando os dedos em minhas costas, descendo e subindo lentamente. — Precisa comer algo e se arrumar para o trabalho.

Faço um som para mostrar que havia escutado e entendido, mas nenhum outro esforço para fazer o que disse. Harry ri levemente, beijando a pele atrás da minha orelha e nesse ponto que notei ter acordado com uma ereção. Sem pensar direito, entrelacei nossas pernas e escondi meu rosto em seu pescoço, tocando meu volume em seu quadril e gemendo baixinho.

— Louis.

Sua voz sai diferente. Pude capitar a intenção. Ele ainda acariciava minhas costas, mas ao invés de parar na base, continuou mais baixo colocando a mão por debaixo da minha boxer e apertando minha bunda. Solto outro gemido, já sentindo a respiração de Harry mudar e então, sou jogado com força de costas contra a cama. Harry em cima de mim.

Abro meus olhos sonolentos encontrando os dele com as pupilas dilatadas encarando diretamente os meus. Ele investe o quadril contra mim, tocando nossas ereções e com isso nos beijamos quase famintos. Gemidos escapando a cada fricção e movimento. Minhas mãos tocando e apertando onde podem alcançar. As dele encontrando caminho até minha boxer, onde a tiram e depois, parte o beijo.

A cabeça de cachos se afasta até um local mais abaixo. Aperto os lençóis, mordiscando meu lábio e voltando a fechar os olhos. Sinto o hálito quente sobre meu membro e então, a boca úmida e habilidosa de Harry me toma por inteiro.

Droga, eu preciso trabalhar daqui a pouco.

...

Terça-feira Alice não foi para o trabalho, parece que ficou doente. Hoje é finalmente quinta.

Niall mexe no celular. Abre os vidros do carro, liga a rádio e batuca no volante. Se recosta no banco e se desencosta. Desliga a rádio. Fecha as janelas. Guarda o celular e batuca no volante de novo.

— Niall?

Olha para mim com um sorriso quase exagerado e depois de volta para a rua.

— O que você está fazendo? — falo lentamente, analisando cada movimento do meu amigo irlandês.

— Nada, por quê? Está insinuando algo? — o tom sai ríspido e ameaçador e eu arregalo os olhos. — Um cara não pode mais abrir as janelas do próprio carro? — se irrita. — Ou o problema é a rádio? — se acalma outra vez. — Vou ligar para você.

A rádio é ligada.

Balanço a cabeça lentamente, o encarando. Ele ri de repente e depois fica sério, totalmente concentrado na direção.