Capitulo Treze - Mother-In-Law

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Eu sei que demorou... Eu sei. Peço perdão. Mas sendo sincera como sempre sou: Eu perdi completamente a motivação de escrever/repostar/atualizar... Mas eu espero que essa motivação esteja voltando. É ruim você perder motivação de algo que você gosta e pior ainda deixar vocês esperando... Vocês são sempre bons comigo. Nunca vou poder agradecer o suficiente e vocês nunca vão ter ideia do quanto realmente os amo...

Boa leitura, Darks!

~o~

Depois de me vestir e colocar as coisas da minha mãe no meu quarto, vou para a cozinha, passando os dedos na franja. Quando ela me perguntou sobre Harry, disse a ela que é o mesmo amigo que havia mencionado no celular dia desses.

Mamãe está terminando de fazer um café preto. Eu preciso ir para o trabalho, mas sentei à mesa e a observei. Ela canta baixinho alguma música. Eu quero pensar sobre o que a visita dela pode me atrapalhar, mas por enquanto, aproveito.

Limpo a garganta chamando sua atenção. Ela coloca o café numa caneca e me olha com o sorriso familiar e caloroso.

— Mãe? — ela murmura em resposta. — Sem querer ofender, mas o que a senhora faz aqui?

Ela ri levemente e depois de colocar o coador na pia, se senta na minha frente.

— Por quê? Eu sempre te visito sem avisar — ela dá de ombros. — Eu estava com saudade do meu filhote.

— Isso é verdade. E eu estava com saudade de você também, mas sei lá... — cruzo meus pés embaixo da mesa e junto minhas mãos em cima. — A senhora pode passar a avisar.

— Quer dizer que, sua mãe, tem que avisar quando quiser te ver? — ela suspende a sobrancelha.

Eu me encosto na cadeira, deslizando nela numa posição mais relaxada e voltando a abrir minhas pernas.

— Não é isso — sorri fraco. — Mas o que custa? Eu te recebi com cara de sono. Eu poderia já ter ido para o trabalho e a senhora ficaria mofando na porta até eu voltar no final da tarde.

Em parte são uns dos motivos, mas o maior de todos é minha vida nova. Eu estou com o estômago embrulhado só de pensar que a qualquer hora Harry pode aparecer na porta e as perguntas vão começar da parte dos dois. Eu deveria ter falado para minha mãe sobre ele, ou ao menos sobre mim. Se ela descobrir a fama que o Harry tem e as pessoas com quem anda, duvido muito que aprove. Eu mesmo não aprovaria, mas bem, fazer o quê.

Paixão é um bicho estranho.

— Por favor, Louis — ela revira os olhos. — Como se eu já não tivesse te visto em situação pior quando era bebê. Sou sua mãe, não precisa estar um galã para me receber — ela argumenta. — Além do mais, eu sei seu horário de trabalho e quando normalmente você vai.

— Tudo bem, deixa para lá — bati as mãos na mesa. — Estou feliz de te ver — sorri, sincero.

— Eu também — ela está quase na metade do café. — Ficarei só por três dias.

— Por quê? — sei que pode dar problema ela ficar, mas eu queria mais tempo.

Eu amo demais minha mãe.

— O hospital. Não posso me dar ao luxo. Eles ainda relutaram em me dar esses dias — enruga a testa e posso ver seus olhos cansados e entristecidos.

— Mãe? A senhora está bem? — estendi minha mão para pegar a mão livre dela, me preocupando.

— Estou, querido, estou — ela sorri, virando a palma para mim. — Sua mãe só está ficando velha e daqui a pouco pensarei em me dar um tempo. Está muito corrido para mim. Tudo que mais preciso é um descanso e ficar assim. Com meu filho — ela leva minha mão até a boca e a beija suavemente.

Light In The Dark (l.s. AU dark!Harry)Onde histórias criam vida. Descubra agora