Light In The Dark (l.s. AU dark!Harry)

Capitulo Quinze - The Paper Airplane

Muito obrigada pela atenção e carinho de sempre com a fic :)

Boa leitura, Darks!

~o~

— Você... — minha voz sai em um sussurro enquanto meus olhos se prendem em Stanley.

Ele termina de beber a água e suspende uma sobrancelha na maior cara de pau. Eu me esqueço da minha mãe, do Harry, de quem sou e simplesmente pulo para cima de Stan, querendo quebrar o copo na cabeça dele.

Stanley arregala os olhos e tenta escapar, mas o puxo pela camisa. Estava pronto para dar um soco quando senti as mãos quentes da minha mãe me pegando pelos braços.

— Louis! — ela diz, alarmada.

Ela não faz força e eu poderia ter continuado, mas é minha mãe. Eu não sou fora de controle como Harry. Por ela, eu solto Stan, mas o empurro bruscamente, fazendo com que bata contra a geladeira. Faz um barulho, derrubando algumas coisas dentro. Stanley expressa dor e acho bom.

— O que você está fazendo aqui?! — pergunto, se eu pudesse o matava só com o olhar.

— Sua mãe me viu e me chamou — ele deixa o copo em cima da pia.

— E isso te dá o direito de abrir essa sua boca imunda e sair contando besteira? — aumento o tom da voz.

— Ah merda, Louis — Stanley revira os olhos, me irritando mais. — Eu só respondi o que ela perguntou.

— Você é um babaca — ri com sarcasmo.

— Agora chega — mamãe se mete. — Louis, o meu problema aqui não é Stanley.

— Mas o meu é! — falo alto, me virando para ela.

— Você está levantando a voz para mim? — ela coloca as mãos na cintura e semicerra os olhos.

Suspiro e passo a mão pelo rosto.

— Não — resmungo. — Stanley não é mais meu amigo, mãe.

— Porque seus novos amiguinhos me afastaram — ele diz em defesa.

— Você nunca foi meu amigo, Stan! — olho para ele, furioso, colocando para fora a verdade que tanto guardei.

Ele franze as sobrancelhas como se eu tivesse dito um absurdo. Mamãe percebe que eu vou perder a cabeça uma hora ou outra, e pede calmamente para Stanley sair. Eu cerro meus punhos quando ele passa do meu lado, dizendo:

— Tanto faz. Já desisti. Depois que aparecer morto, não vou ficar com pena.

Filho da puta.

Eu quase pulo nele de novo para apertar o pescoço, mas mamãe puxa Stanley, dando tchau e pedindo desculpas. Ele que precisa se desculpar!

Não, não, não... Que merda. Esse idiota estragou tudo. Mamãe deve estar pensando coisas horríveis deles. Deve estar pensando que são marginais e os odiando. Ela não pode acreditar no Stan, ela tem que acreditar em mim.

Quando escuto a porta fechar, uma pontada acerta minha cabeça. Só o que faltava uma dor de cabeça num momento desses, mas é bem por causa disso que apareceu. Viro-me para mamãe, sem medo, pronto para esclarecer qualquer coisa o mais rápido possível. Ela está com cara de poucos amigos.

— Mãe-

— Senta — ela me interrompe curta e grossa, apontando para o sofá.

Eu grunho e faço o que ela diz, arrastando os pés. Eu sei que estou agindo como um adolescente, mas eu estou tão frustrado. Já estou vendo que isso vai ser difícil e demorado. Eu e mamãe somos duas cabeças duras.