Light In The Dark (l.s. AU dark!Harry)

Capitulo Vinte e Sete - Wrong Move

           

Quem merece capitulo novo? Vocês, com certeza. Vou tentar postar mais ainda hoje, até essa minha coragem e disponibilidade acabarem! Não esqueçam de votar e comentar, significa bastante e é meu incentivo de continuar as fanfics. Por causa de vocês que de alguma forma gostam do que escrevo e demonstram.

Acho que nunca fiz isso e não sei se ajuda a me aproximar de vocês, mas eu sempre tive vontade de tê-los mais próximos e presentes na minha vida. Fazem grande diferença para mim, igual Larry. Então, se quiserem, podem me encontrar no Twitter, Tumblr e YT (larryismyhome) ou ig (catbo0). Para qualquer coisa mesmo, estou aqui por vocês.

Trigger Warning: cenas fortes de violência, sangue e palavreados. Não leiam se for desconfortável.

Boa leitura, darks x

~o~

Niall

Pelo retrovisor, pude ver o carro do Zayn seguindo logo atrás de mim. Volto o olhar para frente, apertando o volante de forma que os dedos ficam brancos na ponta. Meu corpo inteiro está ereto e tenso. A medida que os minutos passam eu começo a me questionar mais ainda. Sobre tudo. Mas neste momento, algo grita mais alto por cima de todas as outras coisas: a segurança do Louis.

— Vai dar tudo certo. — sussurro para me convencer.

Eu não tenho nem estômago para ligar a rádio, pois sinto que posso vomitar. Se estou assim e provavelmente os meninos também, imagina como Harry está? Foi tão difícil convencê-lo, mas sei que se algo der errado será culpa nossa. Se somos a causa do Harry continuar vivo, podemos ser a causa da destruição total se tudo der errado no nosso plano.

Desacelero o carro, avistando a casa familiar. Estaciono no gramado da frente e vejo minha mãe na janela. Me escutou chegando e veio espiar. Ela sorri meigamente quando nossos olhos se encontram, mas percebe o carro preto e grande parar ao lado da nossa calçada. Faz um rosto confuso, se afastando da janela.

Passo os dedos por meus cabelos. Deixo as mãos caírem sobre meu colo e fecho os olhos. Com o passar dos segundos finalmente um barulho me faz abri-los. Olho para minha mãe batendo no vidro e consigo formar um sorriso que não representa minha emoção verdadeira. Tiro a chave da ignição e ela se afasta quando abro a porta. Fecho e pego uma de suas mãos, colocando a minha outra por cima com a chave.

— Querido? — continuo sorrindo fracamente. — Estava com sua namorada?

Ri com isso.

— Mãe, já disse que não tem garota nenhuma envolvida.

Aponto com a cabeça para o carro preto ainda ao lado da calçada com os meninos.

— Você é gay?

Eu ri alto.

— Não, mas um dos meus amigos é — pisco para ela. — Não vê problema nisso, huh?

— Desde que reconheçam que você é lindo — dá de ombros.

— A senhora é uma graça — dou um beijo estalado em sua bochecha. — Sei para quem puxei.

— Claro — lança um sorriso que contém uma pitada de orgulho.

— Não se preocupe, minha rainha soberana! — solta sua mão e dou um passo para trás. — Eu preciso ir.

— Para onde?

— Sair, minha linda.

Ela me encara por uns segundos como sempre faz, mas nunca me questiona. Ela confia em mim e por isso tento não trazer nenhum problema. Dessa vez, ao invés de apenas sair, a puxo para um abraço repentino. Ela fica sem entender, mas me abraça de volta. Fecho os olhos e encontro forças no calor maternal. Separo do abraço, dando mais um sorriso e indo para o carro do Zayn, entrando atrás.