Onde Estás, Alegria? #Wattys2016

Fim

Oi.

Acabei de ler a carta de Talita para Joy e chorei. Acho que sou a única que choro com minhas próprias confusões de escritora.

Obrigada por estar lendo isso, se você chegou até aqui, significa que algo te prendeu na estória, mesmo com os erros ortográficos e capítulo que dançavam entre o bom e o ruim.

As lições que eu tirei desse livro são:

— Ame sua família, mesmo que não seja a mais perfeita do mundo.

— Você pode não entender o que seus pais estão fazendo agora, por que eles brigam contigo ou tem que te deixar, mas saiba que eles te amam (geralmente acima de tudo).

— As melhores coisas do mundo não são jóias, comida, uma cama quentinha ou poses, mas sim as pessoas que te fazem acordar todos os dias, são as lembranças de alguém ou de alguma coisa.

— Reserve um tempo para dizer para aquele alguém que ele é especial, não sabemos o dia de amanhã.

— Todo momento, por mais rápido que seja, pode se tornar eterno, dependendo de quem está ali com você.

— Aproveite tua liberdade e não deixe ninguém te diminuir.

Acho que ficou claro que eu quis concientizar a sociedade sobre: o desperdício, a situação de inúmeras crianças carentes que não tem alguém para dizer que são especiais e o sequestro.
Talita foi raptada quando pequena e viveu ao lado seu sequestrador e sua espécie de escrava submissa (Bruna). Inúmeras histórias são como a dela, onde crianças são tiradas de suas famílias e geralmente são abusadas até adultas e/ou morrem em situação deplorável.

Eu quis colocar um pouco de felicidade na vida de Talita, fazendo-a ter uma protetora, um amor em sua vida e uma pérola como filha. Mas claro que nem todas as histórias podem ter tal alegria.

Joy procurava um conforto, uma lar onde podia ser aceita. Porém percebeu que o que define “lar” não são as coisas, mas as pessoas.

Obrigada por lerem essa história confusa pela qual tenho tanto carinho.
(Estou mais grata do que pareço)

Fim de “Onde Estás, Alegria?”!