Hunted

Hunted - Capítulo 8

“Por favor, não magoes o Niall. Por favor, não o magoes.” Eu continuei a sussurrar contra o cobertor enquanto me escondi debaixo dele, à espera que o Niall voltasse para o quarto e me dissesse que estava tudo bem.

Eu não conseguia mais viver nesta casa, cada barulho que ouvia durante a noite fazia-me sentir doente de preocupação e eu sentia-me muito mais segura por ter o Niall a dormir ao meu lado mas ainda queria ir o mais longe possível desta cidade. Vir para aqui foi a pior decisão que alguma vez fiz.

“Era apenas o Liam amor, ele entrou com a tua chave, ele disse que veio cá para ta devolver.” Eu ouvi a sua voz profunda e suave debaixo do edredom.

“O quê? Ele ainda está aqui?”

“Não, eu ouvi-o a bater com a porta quando saiu – ele não parecia muito contente…”

As roupas – ele deve visto as minhas roupas espalhadas por todo o lado e ele seria capaz de desvendar exatamente o que tinha acontecido entre mim e o Niall.

“Oh meu Deus.” Eu suspirei e cobri o meu rosto – eu sabia que devia ter esperado mais um pouco antes de fazer isto.

“Não te preocupes, pelo menos, não era ninguém perigoso.” Niall disse enquanto se deitava ao meu lado e se livrada do robe que ele tinha vestido.

“O Liam pode ser extremamente perigoso.” Eu disse, apontando para a cicatriz da bala no meu ombro.

Niall inclinou-se para a direita e beijou a cicatriz, empurrando-me suavemente de volta para a almofada. Ele estava a fazer-me parar de me lamentar por dormir com ele tão cedo depois de acabar com o Liam e era impossível pensar em qualquer coisa sem ser no corpo nu do Niall pressionado contra o meu enquanto me beijava desde a cicatriz, pelo maxilar até ao meu rosto.

“Ele agora não te pode magoar querida, eu estou aqui.” Ele sussurrou e segurou o meu rosto enquanto me beijava nos lábios.

Os seus beijos iam acalmando toda a minha preocupação e medo, no entanto, o movimento das suas mãos no meu corpo estava a fazer com que o meu coração batesse cem vezes mais rápido do que deveria. Eu ainda estava a formigar de tudo o que ele me fez há cerca de quinze minutos e parecia que estávamos prestes a fazer tudo de novo; a urgência dos seus beijos era maior e ele moveu os seus lábios para o meu pescoço – um sinal clássico.

“Amo-te Nialler.” Eu disse-lhe, agora que os meus lábios estavam livres e os meus dedos faziam com que o seu cabelo ficasse todo despenteado, em ângulos estranhos.

“Eu também te amo querida! Deixas-me mostrar-te o quanto? Outra vez?” A sua voz profunda soou como um grunhido e eu sorri enquanto assentia ansiosamente antes de puxar o seu rosto para o beijar.

“AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH!” James, de repente, gritou atrás do walkie-talkie e nós os dois começámo-nos a rir. 

“É melhor ir vê-lo primeiro.” Eu disse.

“Argh, mesmo a tempo meu filho!” Niall disse com sarcasmo para o walkie-talkie e eu ri-me.

“Estarei de volta.” Eu beijei-o mais uma vez e saí da cama para agarrar o robe do chão.

“Estarei à tua espera.” Ele piscou-me o olho, seguido de um olhar sedutor enquanto eu saía do quarto, fazendo o que os meus joelhos cedessem a qualquer momento.

James estava no sentado no berço, acordado como uma pequena coruja, a acenar o seu peluche no ar. Ele sorriu para mim por trás do peluche quando eu acendi a luz do quarto; derreti-me com o quão bonito ele era, eu amava-o mais do que sabia ser possível. Ele levantou-se e estendi os braços para o agarrar.