Capítulo 13 - Parte 02

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Quero que ele engulo seu orgulho e admita que sente um puta tesão por homens. Ou pelo menos por um homem: eu.

Dirijo-me para o chuveiro, que fica na parte de trás da banheira. Esse banheiro é definitivamente maior que o meu quarto!

Liguei o chuveiro na água mais gelada possível. Preciso diminuir a temperatura do meu corpo, sinto como se fosse derreter a qualquer momento.

A água bate na minha pele e eu juro que consigo ver fumaça saindo de mim. Solto um suspiro aliviado de por um momento não encarar aquele homem que parece sugar todas as minhas forças.

Fecho meus olhos, me concentrando apenas em sentir a água percorrer todo o meu corpo e relaxo. Não faço nenhum movimento a não ser escorar minha testa na parede.

Eu poderia ficar aqui por horas, me sinto tão leve agora, apenas tentando ignorar o prazer que estava sentindo.

Mas a sensação logo vai embora, pois sinto um corpo grande e forte colar nas minhas costas.

— Como diabos você ousa me deixar assim e não completar o serviço? — diz ele furioso em meu ouvido esquerdo.

Abro imediatamente os olhos, sentindo seu pau duro feito rocha batendo nas minhas costas.

— As coisas só acontecem quando eu quero, teacher — respondo inclinando meu rosto e o encarando de lado.

Zayn morde o lóbulo da minha orelha esquerda e em seguida lambe a parte de trás da mesma. Um suspiro sai dos meus lábios e um arrepio dança pelo meu corpo.

Porra! Ele descobriu meu ponto fraco!

— Vai me dizer que não quer meu pau agora, dentro de você — sussurrou com a voz rouca e profunda, agora beijando meu pescoço. — Te fodendo, bem fundo — completou.

Suas mãos foram para a minha cintura, seu corpo não poderia estar mais colado ao meu. O calor que eu sentia antes voltou bem pior, a água gelada já não tinha mais serventia.

E como se não fosse pior... o maldito resolve rebolar jogando suas ancas de um lado para o outro, levando meu corpo junto. Depois começou a fazer movimentos circulares, vez ou outra, ele se agacha e sarra seu pau em mim, imitando movimentos de penetração e morde meu pescoço e meu ombro. É o meu fim!

— Vai logo! — é a única coisa que consigo falar e mesmo sendo só isso, foi bastante difícil conseguir dizer. A minha voz sai arrastada e baixa, quase inaudível. Esse filho da puta vai me enlouquecer!

Sua mão esquerda sai da minha cintura e vai para a parte interna da minha coxa esquerda a erguendo. Logo ele se posiciona atrás de mim e está pronto para me penetrar...

— Colocou a camisinha? — o questiono com o fio de voz que me resta.

— Foda-se! Preciso entrar em você agora! — ele responde rápido.

MAS QUEM ELE PENSA QUE É?

Chegou a minha vez de brincar com você, baby!

— Mas eu só faço com camisinha — falei me afastando de seus braços e indo para outra parede.

— Ótimo, eu também, então não somos doentes. Vem logo! — disse o Sr. Malik vindo em minha direção.

— Eu que não sei. Ou você pega a camisinha ou fica na mão — disse dando de ombros e tentando ignorar a dolorida ereção entre minhas pernas.

Ele me olhou de uma maneira que por um minuto pensei que ao invés de pegar uma camisinha, o Sr. Malik fosse pegar uma arma.

Deu as costas e antes que eu pudesse voltar para o meu banho, ele já estava de volta. Colocou a camisinha sem deixar de me encarar. Está completamente puto de raiva.

Eu quero saber como é transar com Zayn Malik sem ele estar com raiva.

Os movimentos a seguir são desconhecidos até mesmo por mim de tão rápidos que foram. Tudo que eu sei é que agora eu estou prensado contra a parede, com o Sr. Malik logo atrás de mim, levantando minha perna com uma mão e com a outra está segurando seu pau e forçando minha entrada.

— AHHHHH MERDA! — gritei quando senti o seu membro entrar por inteiro de uma vez. Apesar de ter me fodido a pouco tempo, o desgraçado ainda consegue me machucar!

Ele nem me esperou eu me acostumar, logo começou os movimentos de vai e vem, rosnando em meu ouvido feito um animal seguindo o instinto.

Como já estou um pouco mais acostumado com seu pau, a dor dessa vez passou mais rápido e o prazer começou a surgir devido as estocadas certeiras que ele dá.

Eu me pergunto como uma pessoa consegue acertar tantas vezes o ponto certo.

Seu corpo está esmagando o meu contra a parede me causando arrepios.

Ele soca seu membro em mim diversas vezes.

Não sei quanto tempo a gente está nisso, só sei que seu pau pulsa a todo momento e eu sinto que dessa vez, sou eu que não vou aguentar muito.

Sua mão direita agarra o meu cabelo com força, guiando meu corpo de encontro ao seu para, enfim, me beijar.

Um beijo muito parecido com o que ele me deu na sala. Possessivo, com raiva, a fim de arrancar pedaço.

A diferença é que dessa vez eu correspondi.

Nossas línguas se enroscam enquanto ele entra em mim sem nunca parar.

O nosso beijo é repleto de sons... nossos gemidos que não param um instante sequer.

A minha cabeça não consegue focar em nada, sinto o seu aperto na minha perna ficar mais firme e ele parte o beijo, soltando um gemido que mais parece um grito rouco. Ainda de olhos fechados, o Sr. Malik joga a cabeça pra trás e enterra seu pau, fundo, mais uma vez dentro de mim, gozando e inundando a camisinha com sua porra.

É como se meu corpo reagisse ao dele, pois logo ao sentir seu membro pulsando dentro de mim, foi a minha vez de sentir orgasmo chegar.

Meu corpo está tremendo e eu não consigo fazer mais nada enquanto sinto os jatos de porra saírem do meu pau.

É incrível a sensação de "Foda-se o mundo, apenas me deixe gozar" que esse homem me causa.

Sentir o Sr. Malik saindo de dentro de mim e, quando percebi, já estava sozinho de novo sentindo a água cair. O chuveiro continuou ligado esse tempo todo? Quanto tempo foi?

Não consigo raciocinar, apenas não sei, não consigo. Mas que merda!

Fiquei algum tempo ainda debaixo do chuveiro tentando organizar minha mente. Me sinto um idiota por ficar tão desligado quando estou com ele, mas me alivia saber que ao menos nessas horas, ele ficou totalmente dependente de mim.

Desliguei o chuveiro e caminhei para fora do banheiro sem me importar em estar molhando o chão. Foda-se, ele com certeza tem empregada!

Peguei uma toalha qualquer quando passei pelo close e fui me secando enquanto caminhava para o quarto. Chegando lá, encontrei o Sr. Malik já deitado, com o cabelo molhado, de cueca boxer azul marinho, com as pernas cruzadas e olhar fixo no teto e uma expressão séria.

Acho melhor eu sair logo antes que as coisas comecem a ficar ruins pra mim.

Estou recolhendo minhas roupas do chão e me dirigindo a porta quando ouço:

— Vai pra onde? — Zayn pergunta, me encarando.

— Pra casa — respondi como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

— Deixa de ser imbecil, já são três horas da manhã.

TRÊS HORAS! Puta merda!

— JÁ? Porra, melhor eu correr! — falei abismado. Como vou para aula desse homem amanhã?

— Cala a boca e dormi aqui... comigo.    

Teacher, Please • ziallOnde histórias criam vida. Descubra agora