Capítulo 17

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PRIMEIRAMENTE, FORA TEMER! EM SEGUNDO, VAMO OCUPAR AS ESCOLAS!

Desculpem-me se eu surtei, mas eu precisava colocar isso pra fora. Quero pedir desculpas novamente se ofendi alguém no meu aviso [que estará apagado depois de um tempo (então, se você estiver lendo isso depois de 2016 provavelmente não verá aviso nenhum antes dessa capítulo)].

Quero agradecer as mesmas pessoas que agradeci em Truly Loveless, minha outra fic, e agora acrescento Leeh_Horan_Payne, EuVoceeaLuaexniallx e xavascabrilhate. E um recado a fifthoran, você mora no meu coração. Aos que eu já citei no capítulo 18 de Truly Loveless, não mudem o user nem exclua a conta pro nome de vocês não sumir dos meus capítulos' haha. 

Niall's P.O.V.

— O que você disse? — perguntei, o encarando.

— Você vai trabalhar pra mim a partir de agora — falou com aquele maldito sorriso convencido.

Esse é o meu limite. Mas até hoje, com meus adoráveis 18 anos, ainda não consigo compreender totalmente como o meu temperamento funciona, pois antes eu estava planejando quebrar todos os dentes desse desgraçado; agora eu acabo tendo um ataque de riso.

Sim, eu estou rindo tanto que sinto minha barriga doer, meus olhos lacrimejam; minha risada é bastante alta, não tanto quanto a do Louis, mas ainda assim, muito alta.

Depois de alguns minutos, quando finalmente consigo me acalmar, olho para o Sr. Malik, ele parece confuso. Caminho lentamente até sua mesa, apoio ambas as mãos na superfície de vidro e inclino meu corpo cerca de quarenta graus, ficando bem próximo ao seu rosto, para enfim dizer:

— Nem se você me implorar de joelhos — falei entre os dentes e me virei, caminhando rumo a mesma porta de madeira ao qual entrei, mas antes de conseguir chegar ao meio do caminho, sou puxado com força pelo meu braço esquerdo.

Sou obrigado a virar e dou de cara com duas esferas âmbares que me atormentam há dias. Ele parece mais feroz do que nunca. Desço meu olhar e noto suas narinas dilatadas, sua mandíbula travada; seu sorriso convencido não está mais aqui. Não há nenhum sentimento aqui a não se raiva.

Ele parece pronto para me estrangular a qualquer momento.

O Sr. Malik deve ter notado que eu me espantei com seu atual estado, pois está procurando controlar sua respiração. Ele fecha os olhos e respira profundamente antes de me encarar de novo, dessa vez, um pouco mais calmo.

— Você transou com ele? — ele fala entre dentes. A sua proximidade é tanta que chego a sentir o hálito de whisky caro.

A minha mente demora um pouco para processar a pergunta até que eu percebo... Harry. Ele quer saber se eu transei com Harry. Mas por que isso importa a ele? Qual seu interesse?

— Você transou com ela? — retruco. Não posso responder a sua pergunta sem saber o que ela significa, ainda mais no estado em que ele está.

— Não! — o Sr. Malik responde depois de respirar fundo por provavelmente a vigésima vez em menos de um minuto. Como assim ele não transou com ela?

Conta outra que essa não colou. O pior é que o filho da mãe mente muito bem, deveria investir na carreira de ator.

— Por que você saiu da faculdade? — mudo imediatamente de assunto.

Preciso sair daqui logo antes que me arrependa. Nunca sei o que pode acontecer quando estou perto dele.

— Não saí, continuo sendo o seu teacher — ele responde de forma totalmente diferente de segundos atrás.

Agora, a impressão que eu tenho é de que a qualquer momento ele vai me curvar nessa mesa e me foder por horas — e isso envia um arrepio que percorre todo o meu corpo.

Ele continua muito próximo e com sua mão direita me mantendo firme aqui, no meio da sala.

Seu teacher, a minha mente repete enquanto tento bolar outra pergunta. Pensa, pensa, pensa...

— Por que você me quer por perto? — consigo falar, mas a minha voz arrastada e incrivelmente baixa, tanto que nem sei se ele ouviu.

Seus olhos abrem um pouco mais, juntamente com sua boca e ele desvia o olhar. É, acho que ele ouviu!

O Sr. Malik volta a me encarar, mas me solta lentamente. Parece inseguro de que eu continue e a minha mente me aconselha a correr o mais rápido possível, mas algo me faz ignorar. O que diabos está acontecendo?

Ele preciso saber a resposta, não sei porquê, mas preciso.

— Eu falei que ia te consertar e eu cumpro com minha palavra.

A minha mente viaja para aquele dia terrível e as minhas pernas tremem. Sinto falta de sua mão me segurando. Controlo a necessidade de me apoiar em algo e tento me manter firme; não quero demonstrar fraqueza a ele, não mais. Já me expus o suficiente.

O meu cérebro volta a tentar encontrar algum sentido em tudo isso o que aconteceu entre mim e ele, mas eu não consigo. Das ofensas aos atos de proteção, nada faz sentido.

O que ele pretende? O que ele quer de mim?

Domino o turbilhão de conflitos que parecem aflorar dentro de mim e me concentro no homem a minha frente. Coloco ambas as mãos em seu peitoral largo — por cima de seu paletó.

É impressionante como me torno tão pequeno e frágil perto dele. É como se sua aproximação fosse capaz de destruir todas as barreiras que eu construí durante minha adolescência.

O empurro até que sinto bater contra sua própria mesa. Ele parece espantando com a minha atitude e isso me lembra um pouco nossa primeira vez. Foco, Niall! Foco!

— Você tem certeza de que me quer aqui, apenas para me consertar? — sussurro quando me aproximo de seu ouvido direito.

Sua cabeça acena positivamente algumas vezes e eu noto uma veia na lateral direita de seu pescoço.

— E que métodos pretende usar? — pergunto e logo dou lentamente uma mordida no local da veia e em seguida um beijo calmo na região.

Sinto seu corpo perdendo um pouco o equilíbrio e dessa vez sou eu que o seguro firmemente, mas pela cintura.

Ele não responde.

Colo meu corpo ao dele e sinto a sua ereção já quase completa.

Pego suas mãos que estão um pouco frias e as coloco na minha bunda. Aperto as minhas mãos por cima do Sr. Malik e começo a rebolar bem devagar, para esquerda e para direita, até que sinto seu pau pulsar.

Pronto! Era tudo o que eu queria.

Afasto-me bruscamente de seu corpo e lhe encaro.

— Eu sabia — é a única coisa que consigo dizer antes de ir embora.

Teacher, Please • ziallOnde histórias criam vida. Descubra agora