- Eleventh

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A partida começou já no nível especial no castelo do Bowser, desbloqueado pela incrível habilidade de EunWoo, com direito a armadilhas e a poderes especiais.

Fazia tempo tempo que os dois não jogavam juntos, a última vez havia sido há meses atrás na última noite que Eunwoo viu Nami antes dela desaparecer. Ele lembra muito bem, os dois acabaram comendo pipoca e jogando vídeo game. Ele mal sabia que depois daquela noite ela apenas desapareceria.

— Você vai perder! - Eunwoo afastou as memórias.

Nami disse apertando o botão que dava-lhe mais velocidade batendo o kart do Mario que EunWoo usava. O jogo estava acirrado pois EunWoo conseguiu alcançá-la com um boost que pegara em uma das caixinhas de poderes especiais espalhada apelo mapa.

Ele ria malicioso para a tela da televisão, estava quase ultrapassando ela, e Nami estava entrando em desespero, não podia perder para EunWoo, não podia deixar de ser Nami, a invicta no Mario Kart!

Então, olhou para EunWoo e empurrou-o com o quadril fazendo-o perder a caixinha especial e a alta velocidade.

— Isso não vale, Namibia! - EunWoo disse apertando o botão com tanta força que quase quebrara o controle.

A garota ria enquanto acelerava e tentava atrapalhar EunWoo, se colocando na frente dele para que ele não visse o jogo.

— Namibia! - EunWoo a repreendeu.

Entretanto, dessa vez ele largou o controle e puxou a cintura de Nami pegando-a de surpresa e fazendo-a deixar o controle cair no sofá também.

EunWoo sentiu seu corpo agir sozinho e fazer o que desejava naquele momento, mas quando se viu, estava sobre Nami, com seus joelhos um de cada lado da cintura dela, prendendo-lhe as mãos contra o sofá e com os rostos próximos.

Nami o olhava com surpresa, não esperava que EunWoo fosse realmente tomar uma atitude contra seus roubos nas partidas que jogavam juntos.

EunWoo engoliu seco, viu a expressão de Nami e percebeu a situação que estavam, merda, o que eu faço agora? EunWoo não conseguia pensar direito pois os lábios da garota estavam a poucos centímetros de distância e pelo fato de que conseguia ver perfeitamente a linha entre seios dela daquele ângulo.

Ele tentava desviar o olhar e fechar a boca porque podia apostar que tinha uma expressão boba no rosto. Parece que o feitiço havia virado contra o feiticeiro, e aproveitando a distração de EunWoo, Nami esticou a mão por baixo do corpo dele e tocou no botão de aceleração no controle e enfim cruzou a linha de chegada.

EunWoo piscou rápido ouvindo os sons de vitória vindos do jogo, olhou para os olhos de Nami e no mesmo momento soltou as mãos dela sentindo suas bochechas enrubescerem fortemente.

Ele ergueu o corpo ainda no colo da mais velha e ela fez o mesmo olhando para ele com um sorriso orgulhoso.

— Parece que eu ganhei.

EunWoo olhou para a televisão se certificando de que havia um grande 1st place em sua televisão para Nami naquele momento. Ele suspirou derrotado e saiu do colo dela correndo a mão pelos cabelos úmidos.

— O que você quer que eu faça?

Nami sorriu fechado e tirou os controles do sofá colocando-os na mesinha de centro. EunWoo se sentou de pernas cruzadas diretoras viu Nami se aproximar se virar de costas e parar de joelhos no sofá.

— Vem, me faz uma massagem, minhas costas tão me matando.

EunWoo suspirou frustrado e a garota riu amarrando o cabelo em um coque frouxo. Eunwoo ajoelhou no sofá e pousou as mãos nos ombros da menina. A pele da menina estava quente, era suave e aveludada. A textura era da pele dos pêssegos que ele colhia na casa do avô quando era mais novo.

NAMI 》 Cha EunWooOnde histórias criam vida. Descubra agora