O RECOMEÇO

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A partir desse capitulo, vamos passar a história no interior, em uma cidade pequena. Nessa cidade, havia um sitio de Marco, pouco frequentado pelo casal, porém, escolheram recomeçar nesse lugar. O único problema de se mudar quando passamos por algum problema, é que achamos que estamos fugindo do problema e que tudo será como um mar de rosas, mas infelizmente não é assim que acontece.

Depois de se reencontrarem, Elisabete e Marco passaram o dia se amando. Finalmente, tudo estava bem outra vez. Mais uma vez o amor venceu. A companhia um do outro era só o que bastava.

Anoiteceu, a noite estava fria, no céu não havia estrelas e a lua não brilhava, mas o brilho que carregavam entre si já bastava. Marco aproveitou o clima para deixar o momento mais romântico. Acendeu a lareira, colocou Caetano Veloso, que era o que Elisabete amava. Marco pegou duas taças e serviu vinho para aquecer aquela bela noite. Passaram a noite toda rindo, uma risada real, que quem ouvisse, saberia que era pura e verdadeira. Ficaram conversando, se amando e tomando vinho. Estavam compensando o que não fizeram em cinco anos. Finalmente aparentavam estar felizes sem nada para atrapalhar. E além do mais, Elisabete estava se sentindo realiza pois sempre sonhou em morar no interior.
Elisabete estava deitada nos braços de Marco. Seus cabelos eram macios e sedosos. Marco os cariciavam.
_ Ah meu amor, como é bom estar em teus braços outra vez. Como é bom te amar. _ Disse Elisabete o olhando nos olhos.
Marco tirou as mãos dos cabelos de Elisabete e carinhosamente as colocou no rosto dela.
_ Ah Elisa, se você soubesse o quanto te amo, se soubesse o que causa em mim. Eu te quero tanto. Eu te amo tanto.
Se beijaram. E assim continuou a noite do casal, beijos, abraços e juras de amor.

O dia amanheceu, o sol apareceu bem leve. O clima estava agradável, era frio mas o sol estava ali para aquecer. Eles estavam deitados no chão da sala enrolados no cobertor.
Marco acordou primeiro que Elisabete. A olhou, a admirou e lhe deu um beijinho no nariz.
Elisabete despertou com o beijo no nariz. Vagamente abriu seus olhos. Até pensou que não passava de um sonho, estava tudo muito bom. Depois de tanto sofrimento, ela se sentia realizada e feliz. Depois de passar tantas noites sozinhas, se sentia a mulher mais feliz do mundo ao lado de Marco.
_ Bom dia, meu amor. _ Disse Marco
_ Bom dia! _ Disse Elisabete bocejando. _ Parece que alguém quis me embebedar ontem à noite, hein?! _ Continuou Elisabete se espreguiçando.
Marco apenas sorriu.
_ Você está linda.

Marco a olhava diferente. Era como se ele estivesse voltado a ver. Ele quase precisou a perder para abrir seus olhos e ver a mulher maravilhosa que tinha ao seu lado.
_ Não me venha com esses elogios, se não, não te deixo sair desse quarto e te faço ficar o dia todo abraçadinho comigo. _ Elisabete sorriu.
_ Eu não vou me importar nada em ficar o dia todo em teus braços, meu amor. _ Respondeu Marco rapidamente.
_ Precisamos levantar e cuidar das coisas.
_ É?
_ É Sr Zulato. Levanta, levanta, levanta! _ Disse ela repetidamente, o apressando.

Levantaram, se arrumaram e foram tomar café da manhã. Quando Elisabete chegou na varanda, a mesa estava com vários quitutes maravilhosos. Ela ficou confusa porque não poderia ser Marco pois ele estava ao seu lado a manhã toda. Mas então veio uma mulher andando em sua direção, uma senhora.

_ Bom dia Tulipa. _ Disse Marco. _ Amor, essa é a Tulipa, nossa empregada.
_ Bom dia Sra Zulato! Meu nome é tulipa, como o patrão disse, sou a empregada que o patrão contratou pra cuidar da casa e do bebê.
_ Bebê? _ Elisabete sorriu e olhou para Marco.
_ A senhorita não está grávida? _ Perguntou Tulipa.
_ Não. _ Elisabete continuou rindo.

_ Mas em breve teremos né meu amor? _ Perguntou Marco.

Elisabete se alegrou com a atitude de Marco. Filhos foi o que sempre sonhara. Elisabete tinha um imenso amor por crianças.

_ Claro meu amor. _ Elisabete passou as mãos carinhosamente no rosto de Marco.
_ Eu também sou parteira. O patrão disse que a senhora sempre quis ter um parto natural.
_Pode me chamar de "você" Tulipa, e claro, sempre sonhei com isso. Ainda teremos muito tempo para conversarmos sobre isso.

_ Que Honra Senhora, essa noite vou rezar pela senhora viu? Rapidinho Deus vai mandar um bebezinho.
_ Obrigada Tulipa! _ Elisabete riu, pois ficou feliz em saber que podia contar com mais alguém.
Tomaram café e foram fazer seus afazeres. Enquanto Marco continuava pintando a escola, Elisabete foi até a cidadezinha que havia por perto.

A busca por um casamento felizOnde histórias criam vida. Descubra agora