A busca por um casamento feliz

E a família estava feliz. Depois de tantos acontecimentos, sofrimentos e aprendizados, finalmente estavam felizes. Elisabete e Marco aprenderam de verdade o que é essa busca por um casamento feliz. Entenderam que não se pode desistir fácil, e que independente das circunstancias a busca deve ser constante. Todo dia é um dia para acordar e aprender. Errar é humano, saber perdoar é divino, até porque aprendemos o que é o perdão com o Criador. Quando chegaram até à fazenda, não faziam ideia do que aconteceria e Marco não fazia ideia se Elisabete iria o aceitar de volta ou não, mas ele escolheu ter esperança, e ela o aceitou. Os dois erraram e os dois tentaram acertar. A melhor parte do erro, é o aprendizado.

Depois de alguns meses, o dia do batizado de Catarina chegou. Elisabete teve o prazer de segurar sua querida Catarina no colo, e as emoções eram surreais. Marco estava cada vez mais apaixonado por sua família. E depois do Batizado, resolveram dar uma festa para comemorar. O batizado foi lindo e emocionante. Eles realmente tinham encontrado a verdadeira felicidade. Eles precisaram sofrer para entender que é só em Deus que se encontra a verdadeira paz. E eles entenderam, principalmente quando tiveram Catarina em seus braços.

Zé Augusto estava muito empolgado com a irmã. Prometera cuidar e amar sua irmã por toda sua vida. Quem via a família reunida, diria que eles eram irmãos de sangue, mas não precisa ser de sangue para ser irmão. Elisabete e Marco souberam amar os dois igualmente. O carinho era o mesmo. Ser pai para Marco foi algo bem marcante. Ele teve uma companhia que o fizesse ser divertido. O cara sério de um tempo atrás não existe mais. Com Zé Augusto ele jogava futebol, andava a cavalo, e até banho de chuva ele tomou. Ele aprendeu de verdade o que é ter uma família. Elisabete também precisou aprender o que é ser mãe de menino e menina, mas se adaptou bem pois sempre sonhara com isso.

Pode-se dizer que o momento mais lindo das nossas vidas é aquele em que estamos com quem amamos, e principalmente com nossa família. Para Marco e Elisabete, sentar em um chão gramado com Catarina e Zé Augusto já era o verdadeiro significado de felicidade. As vezes banalizamos a felicidade, colocando-a em coisas, bens materiais, e esquecemos que em primeiro lugar, a felicidade está em Deus, e depois está em presenças, não em paredes. Pare de banalizar sua felicidade, depositando-a em dinheiro e compras. Deposite-a em Deus e em coisas simples, como por exemplo, um final de tarde sentados na varanda com sua família assistindo ao pôr do sol.

Abraçado com Elisabete, Marco disse:

_ Que delicia isso tudo. Sentar aqui com nossos filhos e assistir o sol se pondo.

_ Sim meu amor, olha Catarina como está linda com esses belos cabelos loiros. Olha Zé Augusto, cada vez maior. Eu serei eternamente grata por nossa família. _ Elisabete o beijou.

_ Eu prometo te amar, cuidar de você! Eu prometo buscar sempre a felicidade para o nosso casamento. _ Disse Marco.

_ Eu prometo lutar, mesmo quando tudo estiver difícil. Prometo me dedicar e estar sempre ao seu lado. _ Respondeu Elisabete.

_ Mamãe, você promete me amar também? _ Disse Zé Augusto.

_ Claro meu ciumento mais lindo. _ Todos riram._ Elisabete apertou a bochecha de Zé Augusto.

_ Te amo, mamãe!

_ E seu pai garoto, você não ama? _ Perguntou Marco fazendo cara de bravo.

_ É claro que te amo papai.

Zé Augusto o abraçou. Todos se abraçaram forte. Os problemas acabaram? Claro que não, mas como eu disse anteriormente, o que importa é como lidamos com eles. Sentados estavam vendo o sol se pondo, o vento lambeu os cabelos de Elisabete, Marco a beijou. E depois de uma longa jornada tiveram a certeza que estavam no caminho certo.