Prólogo - ✔

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Entro pisando fundo na casa

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Entro pisando fundo na casa.

- Srta. Cooper! O Sr. Jones está à sua espera em sua sala. - Diz Clarisse assim que me vê.

A sede da empresa funciona em uma casa, que está localizada no Estado americano de New York. Em um local bem afastado da área urbana de Albany - cidade que tem como limite Toronto, no Canadá -, a casa se encontra em uma floresta. A casa se parece mais com um chalé na montanha. Temos centros de treinamento, refeitório, dormitórios e salas que funcionam no subsolo.

Enquanto desço as escadas, alguns agentes passam por mim e me cumprimentam. E em pensar que antes, quando eu havia entrado aqui, eles viviam falando mal de mim pelas costas. Afinal, eu sou uma mulher e "mulheres não podem fazer isso".

Cambada de falsos! - Os xingo em minha mente.

O que eu acho engraçado é que eles passaram tanto tempo se preocupando comigo que hoje eu estou com missões melhores do que as deles. Otários!

Ando por alguns corredores até parar em frente à uma porta onde está escrito "Ag. Jones" em uma placa, localizada no meio superior da porta.

Dou duas fortes batidas na porta de madeira. A longa viagem até aqui só fez com que a minha raiva aumentasse. Foi o bastante para que eu ficasse remoendo o assunto e preparando tudo o que vou falar.

- Entre.

Giro a maçaneta e abro a porta. Depois de entrar, faço questão de fechar a porta de forma brutal, resultando em um barulho alto.

1, 2, 3... respira e não pira!

E então eu explodo, do mesmo jeito que havia explodido quando Clarisse havia me ligado: não acredito que ele foi capaz de me tirar no meio da minha missão e ainda sem me dizer o motivo. Por quê raios ele fez isso? Eu estava perto, bem perto de conseguir capturar o meu alvo.

Durante seis meses eu estive buscando informações, vigiando pessoas durante a madrugada, muitas vezes sem dormir para, então, quando eu finalmente, depois de tanto esforço, consigo algo eu simplesmente sou despachada! Foram meses de trabalho, o meu trabalho. E o que ele faz? Simplesmente me tira da missão e a entrega para outra pessoa!

Que seja algo de extrema importância, se não, ele já pode se considerar um homem morto.

- Boa noite, Srta Cooper! - Jones sorriu e se levantou da mesa. Esse traste, além de ser meu chefe, também é meu melhor amigo. Ele foi meu primeiro parceiro quando entrei na empresa e, depois de alguns meses ele foi promovido.

Sua mão direita estava estendida para que eu o cumprimentasse, mas apenas ignorei e voltei a encará-lo com raiva.

- Bom, sente-se, por favor. - Apontou para a cadeira à minha frente.

Cauteloso é um adjetivo que o define neste momento. Ele sabe que está em um campo minado e, que um passo errado, uma bomba pode explodir. No caso, a bomba sou eu.

Me sento e espero que ele fale algo.

- Por quê me tirou da missão? - Indago.

- Tenho outros planos para você. A sua antiga missão já foi passada para outro agente.

Ahh, claro! Isso eu sei! Sei também que neste exato momento tem alguém ganhando mérito por algo que eu fiz!

- Você não podia ter feito isso!

- Calma, eu vou te explicar. - Cruzou as mãos sobre a mesa.

- Pela sua vida, que seja uma boa explicação!

- Nós fomos comunicados que um garoto de 18 anos está correndo perigo e, como você é a funcionária mais nova, colocamos você no caso porque...

Eu não acredito que estou ouvindo isso! Dai-me paciência porque se me der força, EU MATO.

- E eu com isso? Eu não acredito nisso! Vocês estão de brincadeira comigo?! Só pode! - Digo exasperada.

- Alexis, acalme-se, por favor. Não estamos brincando, pode parecer algo inútil, mas você verá que, se for bem nesse caso, pode subir aqui na agência.

- Nem que esse garoto fosse o papa! - Levanto e me preparo para sair da sala.

- Ele é o príncipe de Marlenout. - Soltou. Ahh, grande coisa!

Meus lábios se esticam em um sorriso debochado.

- Mudou muito! - Gargalho. - Nunca que eu vou ser babá de príncipe metido, Peter. - Giro a maçaneta da porta e sair.

- Alexis, por favor! Você é a melhor agente que temos. - Implora fazendo aquela maldita carinha.

- Peter, eu vou te dizer uma única vez, então preste bastante atenção! O meu treinamento não é para trabalhar disfarçada!

- Eu sei que não, mas você tem muitas habilidades que vão ser úteis para nós nessa missão. Nós precisamos de você para proteger o príncipe...

Estreito os olhos enquanto avalio essa "proposta".

Eu não acredito que vou dizer isso, mas...

- Eu ainda vou lhe esbofetar um dia! - Dou-me por vencida. - O que vou ter que fazer? - Volto a sentar-me na cadeira.

- Você vai para Harvard, vai se passar por uma universitária e vai tentar à qualquer custo se aproximar do príncipe, tente estar com ele o máximo que pode e investigue as pessoas que estão ao redor dele...

- Mas, como vou fazer isso? Todos sabem que ele é o príncipe!

- Não, ele disse ao rei que queria agir como uma pessoa normal e o fato do rei e a rainha esconderem-no das câmeras ajudou muito, ele está usando uma identidade falsa se chamando Anthony Beauharnais. Mas, verdadeiramente chama-se Andrew Edward Pluckley de Marlenout.

- Nossa, nome maravilhoso! Não vou nem tentar pronunciar isso aí! - Rio. - Quando começo?

- Hoje mesmo! - Diz empolgado.

Jones pega uma pasta vermelha, que estava sobre sua mesa, estende-a para mim e eu a pego.

- Aí está tudo o que precisa saber sobre ele, contendo fotos do mesmo e de nossos supostos suspeitos.

- Aí está tudo o que precisa saber sobre ele, contendo fotos do mesmo e de nossos supostos suspeitos

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|CONCLUÍDO| Protegendo O Príncipe『Série: Princesas』Onde histórias criam vida. Descubra agora