Capítulo 33 - Inacreditável

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Ouço um barulho seguido de outro exatamente igual

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Ouço um barulho seguido de outro exatamente igual. Tiros. Eles vieram do andar de cima da casa. Corro até a escada e subo quase tropeçando. Assim que chego no topo, sou surpreendida por mais um tiro. Meu coração se apertou ainda mais.

Avanço com cautela, tomando cuidado para não fazer barulho naquele piso de madeira. Passo por uma espécie de sala de estar, não tinha ninguém ali.

Vozes. Estou escutando vozes.

Quanto mais ando para a frente, mais altas elas ficam. Olho para o extenso corredor a minha frente. Destravo a arma, quanto menos tempo eu perder, melhor será. Continuo a andar com cuidado. Consigo identificar de onde estão vindo as vozes, elas vem da penúltima porta do lado esquerdo do corredor. Apreço-me para chegar até ela.

- Por que está fazendo isso?

É Anthony.

- O que você quer comigo? - Indagou mais uma vez e, como na primeira vez, não obteve resposta alguma.

Mais um tiro e o grito de Anthony ecoaram pelo local.

Céus! Eu preciso salvá-lo agora!

Coloco a arma de volta no coldre. Ando um pouco pelo corredor e pego um vaso grande de porcelana que estava sobre uma mesa no canto do corredor. Volto até a porta do cômodo onde Anthony está.

- Vamos acabar com isso agora! - Disse uma voz masculina, ela me é familiar.

Me encosto no canto da parede e taco o vaso com força perto de onde ele estava.

- Que merda é essa? - Gritou o mesmo homem e, então pude identificar o seu dono. Mark. - Vocês dois. Vão olhar o que é esse barulho.

- Chefe, e você?

- Não se preocupem comigo, resolvam logo isso e voltem rápido. Matem se for preciso.

A porta foi aberta e me escoro ainda mais na parede, eles não podem me ver. Não agora. Deixando a porta aberta eles seguem para onde eu joguei o vaso. Vejo, pela sua sombra, que Mark se aproxima e fecha a porta enquanto murmurou algo.

Ando até os homens, por sorte eles ainda não me perceberam. Os dois se separam. Agora é a hora. Espero um deles se afastar - até que perca o contato visual com o outro. Ando para o que está mais perto de mim, fico numa distância com a qual eu possa facilmente nocauteá-lo.

Posiciono minha perna esquerda na frente da direita e posiciono toda a minha força no meu punho direito.

- Ei! - O chamo.

Ele se vira rapidamente, mas eu não o deixo agir. Acerto um soco em sua têmpora esquerda e ele logo cai no chão desacordado. Isso me dará tempo de tirar Anthony daqui.

Vou até o outro antes que ele volte e dificulte as coisas. Entro no cômodo que ele havia entrado. Foi muito rápido, em um momento estou entrando e, no outro, estou me escorando na parede após levar um soco na barriga. Começo a sentir uma dor forte no pé da barriga. Aquele brutamontes!

Mesmo com toda a dor eu ando até ele. Fecho minha mão esquerda em um punho e, quanto a direita enrijeço todos os dedos . Não espero muito para levar minha mão direita no buraco entre seus ossos das clavículas, na base do pescoço. Com esse golpe eu atinjo a sua faringe e sua respiração é interrompida.

Ele caiu no chão, assim como o outro.

Vou para cima dele e me abaixo um pouco.

- Da próxima, bata direito. - Dou três tapinhas no seu rosto e o deixo lá desacordado. - Espero de coração que eu tenha acertado sua traqueia!

Volto até a porta do quarto. Já com a arma destravada em mãos abro a porta e encontro Anthony preso contra o corpo de Mark. Mark apontava-lhe uma arma à cabeça.

- Luna. - Disse com sarcasmo. - Eu estava te esperando, Luna. - Sorriu.

- Solte-o! - Miro a arma nele, mas se eu atirar pode ser que eu atinja Anthony.

- Por que acha que eu faria isso, Luna? Ou melhor, Alexis. Luna não combina nada com você Alexis Cooper. - Saboreou meu nome em sua boca. Nojento!

- Como...

- Como eu descobri? Foi fácil, tenho os meus contatos. - Ele destravou a arma que aponta para a cabeça de Anthony.

- Solte-o! - Reforço.

- E se eu não quiser?

- Eu atiro em você! - Disse o óbvio.

- Você não pode, se atirar em mim o tiro vai acertar Anthony também.

Fixo o meu olhar em Anthony, ele está totalmente apavorado e confuso. Faço um leve movimento com a cabeça, indicando para ele que o mesmo tem que se jogar no chão. Como confirmação de que tenha entendido ele apenas balançou a cabeça positivamente.

Seja o que Deus quiser!

Miro a arma, mais uma vez, na cabeça de Mark. É o único lugar em que eu tenho mais chances de acertá-lo sem machucar Anthony.

Aperto o gatilho uma única vez.

Aperto o gatilho uma única vez

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|CONCLUÍDO| Protegendo O Príncipe『Série: Princesas』Onde histórias criam vida. Descubra agora