— Você é grossa sim! – Ele aproxima-se um pouco.
— Não! Eu não sou! – Falo e, também, me aproximo.
— É sim!
— Não sou... Ah, quer saber? Não vou ficar perdendo o meu tempo discutindo com você, idiota.
— Idiota nada! Idiota é você, não eu!
— Cala a boca, não quero mais ouvi-lo até esse jogo acabar!
6 MINUTOS
— Ei! Que é você para me mandar calar aboca, hein?
— Quer que eu fale quem eu sou? Tudo bem. Sou Luna, prazer. – Sorrio irônica e estendo minha mão para cumprimentá-lo.
— Você fica tão fofa quando está nervosa! – Ele sorri, (mostrando o mais perfeito erro genético no ser humano: covinhas) olhando em meus olhos e aperta minhas bochechas.
— Ei! – Dou um tapa em uma de suas mãos. Eu só não te bato pois... – Coloco as minhas mãos em minha boca, impedindo que eu falasse mais alguma coisa.
— Pois?
O meu trabalho é te proteger e não te bater...
— Nada. – Saio de perto dele e volto a me encostar na parede.
— Está demorando muito, não é? – Aproximou-se de mim, novamente.
— Aham...
Passaram-se alguns segundos e finalmente fomos libertos. Brad foi quem abriu a porta.
— Graças a Deus! – Saio literalmente correndo do banheiro. — Onde está meu celular?
— Aqui. – Diz Brittany. Pego meu celular em sua mão e logo vou sentando-me no chão, onde estava antes.
Ligo a tela e surpreendo-me ao ver que já passavam-se de meia-noite. Levanto rapidamente.
— Bom, gente, eu vou indo, já está tarde e estou muito cansada. – O que era verdade, pois, mesmo que eu tenha dormido na viagem e quando cheguei, meu corpo pedia cama urgentemente.
— Ah, fica mais um pouco! – Brittany diz manhosa.
— Não posso, realmente, estou precisando dormir. – Dou um pequeno sorriso. — Tchau!
— Eu vou junto com ela, também estou com sono. – Pronunciou-se Anthony.
Brittany olhou-me com uma expressão que não pude entender.
— O que foi? – Indago.
— Nada. – Soltou um pequeno riso.
Só agora, então, fui perceber ao que ela estava referindo-se com aquele olhar.
— Você não presta Brittany. – Sorrio. — Tchau gente! – Aceno antes de abrir a porta e sair acompanhada por Anthony.
Quando estávamos um pouco distantes do dormitório de Matt, pronuncio-me:
— Vai ficar me perseguindo agora?
— Não! É claro que não, eu estou apenas cansado, igualmente a você, e quero ir para meu quarto. Não estou lhe perseguindo. – Riu um tanto nervoso.
— Olha, eu queria desculpar-me pelo ocorrido há alguns minutos.
Anthony parou-me. O olhei assustada – com sua atitude – e ele também me olhava assustado. Suas mãos, que pairavam sobre meus ombros, foram até minha testa. Depois até o meu pescoço.
— O que foi? – Indago totalmente confusa.
— Você está bem? Está passando mal? Dor de cabeça, febre? Ou algo do tipo? – Disse e assim que terminou começou a rir.
— Hahaha, muito engraçado...
Paramos em frente ao elevador e Anthony aperta o botão.
— Não precisa se desculpar por aquilo, está no passado. – Sorriu novamente dando um sorriso um pouco quadrado exibindo suas perfeitas covinhas.
Pouco tempo depois o elevador chegou, entramos e, novamente, Anthony apertou o botão para o térreo.
— Então, amigos? – Olhou-me e estendeu sua mão direita em minha direção.
Olhei para ele um pouco relutante, mas logo respondi:
— Amigos. – Também estendi minha mão o cumprimentando.
— Seus olhos são bonitos. – Disse, ele ainda olhava para mim e nossas mãos ainda estavam juntas.
— Obrigada. – Sorri um pouco tímida.
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|CONCLUÍDO| Protegendo O Príncipe『Série: Princesas』
Romance❖ Primeiro livro da Série: Princesas ❖ Alexis Cooper é uma agente secreta de uma organização mundial, a KC International. Em poucos anos de atuação em sua profissão, ela já é considerada uma dos melhores agentes de toda a organização. Alexis se depa...