» Capítulo seis «

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O HOMEM TOCAVA cada parte do corpo da loira de forma sensual, atiçando os sentimentos lascivos da mulher, ela solta um pequeno gemido de seus lábios, e ela fica de frente ao seu marido, ambos estavam sozinhos na cozinha imensa da residência dos Werner.

A mulher envolve as suas mãos na nuca de seu marido, e ele sorri de forma intensa, apertando ainda mais a cintura de sua belíssima esposa. Ele deixa um pequeno selinho nos lábios cálidos da loira tentadora a sua frente, e ele começa a admirá-la como a mais linda obra de arte.

- O que aconteceu, meu amor? Depois que você voltou lá de cima estava tão pálida... Viu um fantasma, é? - Ele satirizou de forma sensual.

- Não. É somente Esther. - Ele deixou se esvair seu sorriso, e um olhar sombrio é deixado por Clary.

- O que aconteceu? - As sobrancelhas de Dexter se juntam minimamente.

- Eu perguntei se eu poderia ajudá-la no banho mas, me respondeu com frieza e fechou a porta... Foi um pouco estranho... - Ela ficou pensativa e encarava a pia de aço inox de frente a ela.

- Ah, Clary! É coisa da sua cabeça! Esther só quer ser independente, é coisa da idade. Sem falar que vocês nem se conhecem direito... Você precisa conquistar a confiança dela. - Ele começa a deixar beijos no pescoço de Clarisse.

- Mas Dex! Você se lembra do quanto foi trabalhoso conquistar a confiança de Andrew e Jacob! Imagine de Esther, que nem me conhece, nunca me viu na vida! Sem falar que, embora eu tivesse... Ido embora por um tempo, os meninos não deixam de serem sangue do meu sangue. Já Esther nem tem o meu sangue correndo pelas suas veias!

- Mas querida, você tem que ter confiança, ser acolhedora e entregar tudo de si, e você verá que, Esther vai amar você! Qualquer um amaria... - Ele mordiscou o pescoço de Clarisse, deixando uma marca avermelhada no local e ela deixa um pequeno gemido no ar.

- Hum... Ainda tem algo em Esther que não me agrada... - A fala repleta de cobiça de Clarisse é interrompida por passos pequeninos de uma pequena ruiva que aparecera na cozinha, aparentemente inofensiva e extremamente fatal.

- Esther! - Dexter se distância de Clary e roda a garota em seus braços, colocando-a no chão logo em seguida.

- Pai! - Ela sorriu, o abrangendo com os seus braços finos, e com o queixo declinado nos ombros de Dexter, a garota lançou a Clary, um olhar sarcástico e desfarçou com um sorriso doce.

- Vamos jantar, querida?! A comida já irá ser servida na mesa!

- Ah, eu estou faminta! Não como bem já faz um bom tempo! - Barbara passa as suas mãos pela sua barriga.

- Então o que estamos esperando?! Vamos logo! - Ele pegou no dedo da garota e a fez rodopiar até a sala de jantar, os cabelos ruivos da garota, que antes lhe caiam pelas suas costas, agora se movimentavam delicadamente.

Naquele momento, Barbara se parecia com a mais bela bailarina de uma velha caixinha de música. E como Clarisse as odiava!

Dexter sentou a garota em uma cadeira estofada ao lado da sua, e acariciou as bochechas avermelhadas da garota. Clarisse sentiu uma pontada de ciúmes no peito pela garota estar em seu lugar na mesa, então ela se sentou de frente a Barbara, e o seu olhar se fixou diretamente na ruiva que sorria para o pai. E por um segundo, os olhos verdes da garota se direcionaram para o pescoço de Clary, na região da mancha deixada por Dexter, seus lábios se franziram e seus punhos se cerraram.

Isto se estendeu até os filhos de Clary e Dexter chegarem correndo até a mesa de jantar. Andrew se sentou ao lado da mãe e Jacob tentou ficar ao máximo possível de distância de Barbara, ele também não havia simpatizado com a moça.

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