» Capítulo dezesseis «

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Música:
Carousel
Melanie Martinez

  Ela sentia o vento retalhar a sua face, suas roupas esvoaçam com a sua euforia, ela girava em seus calcanhares e dançava de acordo com seu próprio ritmo

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  Ela sentia o vento retalhar a sua face, suas roupas esvoaçam com a sua euforia, ela girava em seus calcanhares e dançava de acordo com seu próprio ritmo. Ela não ligava para quem estava ao seu redor, ela somente queria viver. Afinal, ela não estava mais presa na mansão dos Skrlová ou no consultório mediterrâneo de Finnick. Suas madeixas estavam sob o céu pálido, ela podia avistá-lo a qualquer momento que desejasse. Naquele momento mágico ela estava sendo ela mesma, ela estava sendo Barbara Skrlová e ela sentia que podia voar.

  Dexter seguia seus passos e sua satisfação pessoal, porém, ao seu ritmo. Ele estava hipnotizado e fascinado com a alegria de sua filha, que se sentia satisfeita pelo simples fato de estar girando e dançando ao ar livre em pleno centro do Slottsparken.

  Ao todo, Barbara era fascinante. Ela era uma pessoa incrível, mas as vezes não via isso nela mesma. E momentos assim, despertam essa autodescoberta incrível.

  Era perceptível que o véu negro do anoitecer já estava se aproximando. No inverno era assim, o aspecto da noite pode chegar em plenas três horas da tarde mas, Barbara parecia estar alheia a tudo aquilo, ela só queria se divertir.

  De acordo com os passos de Dexter, Barbara e o "anoitecer", eram cada vez mais destacadas as luzes do parque de diversões, que estava localizado um pouco antes do Royal Palace.

  — Veja papai! É... — Barbara semicerrou seus olhos. — É um parque de diversões! Eu amo parques de diversões!

  — O quê você acha de darmos um passadinha no parque antes de... Comprarmos o seu celular?! — Dexter revelou.

  — Eu vou ganhar um celular?! — Os olhos verdes de Barbara tilintaram. — Ai meu Deus! Ah, papai! Eu te amo tanto! — Barbara deu um abraço de urso no pai.

  Barbara correu desenfreadamente, foi um pouco difícil de acompanhar a filha mas, Dexter tinha que ter controle da situação.

  Logo na entrada, havia uma cabine colorida, com várias luminárias espalhadas ao redor, havia desenhos mirabolantes no estilo das obras de Tim Burton. A recepcionista tinha um penteado hilário e um ponto negro perto de seus lábios cheios e vermelhos, seu estilo fez Barbara lembrar da cantora e compositora Amy Winehouse. Ela mascava chiclete e parecia estar entediada o tempo todo.

  — Sejam bem vindos ao parque de diversões temático de Oslo. — A moça ralhou.

  — Ah, obrigada. Eu quero um passe. — Barbara sorriu.

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