Disfarço Meu Ciúme, Engulo Tuas Provocações

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Dedico esse capítulo a minha querida ketellensantos31, que é um amor de pessoa, obg por acompanhar minha história lindinha, esse capítulo é pra tu, desfrute!

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Quem tentar possuir uma flor, verá

sua beleza murchando. Mas quem

apenas olhar uma flor no campo,

permanecerá para sempre com

ela. Você nunca será minha e por

isso terei você para sempre. – Paulo

Coelho

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Ao entrar em seu quarto, Maria jogou sua bolsa em cima da cama, tirou o blaser e deixou-o ali mesmo no chão, se livrou sem demora do sapato que usava e que comia seus pés e foi direto ao banheiro, pois, além de um banho, precisava relaxar um pouco, o dia de ontem foi um tanto diferente. Entrou, encheu a banheira e a deixou com bastante espuma, como ela gostava, se possível, queria se perder no meio delas, como fazia quando era criança, quando sua tia a ajudava tomar banho, aliás, mais faziam bagunça do que ela tomava banho. Eh, aqueles tempos eram bons. Ela ainda não havia compreendido porque as pessoas tem que crescer e encarar a maldade do mundo, seria perfeito se a vida fosse como A Terra Do Nunca, sem termos que nos preocupar com os problemas que os adultos causam, os problemas da atualidade. Em seus pensamentos ela acaba achando a "solução" para tudo isso, talvez a escolha certa fosse virar hippie, e viver na mata, vivendo do que a natureza nos proporciona, tudo bem, isso não combina com uma dondoca feito Maria, mas digamos que ela esteja vendo algo que favoreceria a todos, não é pecado sonhar!

Enquanto seu corpo desfrutava da sensação estupenda de estar dentro daquela banheira, com aquela água quentinha, sua mente vagava por um universo desconhecido por ela, e às vezes soltava pequenos risos sem perceber, eh, ela deveria se conceder mais momentos assim, só para ela.

— Maria? – Sua tia a chamava pela porta do quarto. – Você tá aí?

Quando sua tia a chamou, ela levou um pequeno susto, também pudera né, a sorte dela, que era ela, senão...

— Tô aqui no banheiro tia! – Disse num tom levemente alto.

— Incomodo? – Perguntou com a cabeça dentro do cômodo.

— Claro que não – sorriu – a senhora nunca incomoda! Aconteceu alguma coisa?

— Eu é que faço essa pergunta – se sentou no tampo da privada – o que aconteceu?

— Hãm? Estamos falando sobre o que mesmo?

— Ah Maria, não se faça de boba, você sabe que eu tô falando de você e do bonitão!

— Ah, e esse bonitão por acaso é meu marido?

— Maria, você quer parar de ser chata!

— Tá desculpa, só tava brincando, sem senso de humor! – Elas riem. – Tia – soprava a espuma que tinha em sua mão – nós nos beijamos de novo.

— Não esperava outra resposta de você.

— Tia – gesticula e molha sua tia, falava um pouco alto – foi mais forte que eu, eu queria resistir... Mas a presença dele me desnorteia. – Terminou em um tom baixo.

Flores De MaioOnde histórias criam vida. Descubra agora