Quando Jessy Lynn sofre um afogamento repentino, ela se vê entre a vida e a morte até o inesperado Eduard Turner surgir. Com o legado de seu pai nas maos, a atração mútua entre os dois aflora rapidamente através de um simples bilhete, nascendo assim...
Pela porta giratória do restaurante Eduard entrava com maestria. Vestia jeans escuro com uma camisa e jaqueta de couro me fazendo engolir seco. Não sei porque, mas homens de jaqueta de couro me fascinam.Seus olhos passearam pelo lugar e esperei que ele me reconhecesse, o que não demorou muito. Instantâneamente ele sorrir colocando uma de suas mãos no bolso da calça jeans vindo em minha direção. Esforcei-me para ficar de pé e não deixar que ele percebesse minhas pernas tremerem, no entanto isso foi inevitável. Seus olhos me analisaram devagar e prendi minha respiração. Não deveria ter vindo com um vestido tão curto.
-Desculpe o atraso. - pede gentil me abraçando.
-Não... Não se atrasou, acabei de chegar também. - retribuo o abraço sentindo seu perfume másculo e suas mãos acariciar minhas costas um pouco nua.
-Está linda.
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-Obrigada... - agradeço timida e sento-me quase sem fôlego. - Tomei a liberdade de pedir uma champanhe, você quer?
-Ótima escolha. - ele pega a garrafa colocando para ele em um copo e enchendo o meu. - Nunca vim aqui, o lugar parece bem confortável.
-É o meu restaurante preferido.
-Por quê? - indaga curioso.
-Costumava vir aqui com mamãe e papai quase todos os fins de semana. E no meu aniversário, eles sempre preparavam uma surpresa para mim. Está vendo aquele homem ali atrás do balcão? - aponto com o dedo disfarçadamente e ele vira a cabeça olhando.
-O que está com um terno? - mudo minha vista para Eduard que fingi não saber o que disse.
-Todos que trabalham aqui, usam terno. - ele rir e dou um leve soco em seu braço. - Desculpe... Estou vendo sim o homem que você apontou.
-Então, ele sempre me trazia um bolo diferente e fazia com que todos que estavam presentes no restaurante cantasse o parabéns para mim, isso porque, o cantor ali... - aponto para um homem que cantava sentado em um banco atrás de nós. - Começava a canção.
-E você gostava?
-Eu adorava! - digo lembrando-me. - Mas, depois do que aconteceu, vir aqui ficou difícil. As lembranças se tornaram doloridas e somente o tempo foi capaz de curar as feridas.
-O que aconteceu para você deixar de vir aqui?
-A morte de mamãe. - respondo sem olhá-lo.
-Nossa... - ouço seu sussurro e fito-o.
-Maggie tinha apenas cinco anos quando mamãe foi atropelada. Ela ainda ficou um dia em coma, mas não aguentou.
-Sinto muito. - fala preocupado. - Deve ter sido uma barra, eu nem sei o que faria se acontecesse algo com meus pais, na verdade esse pensamento me assusta.
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