Capítulo 14

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Não foi fácil me manter firme durante essas semanas. Ana me ajudava todos os dias sempre me mantendo ocupada, sem tempo para pensar em Eduard, mas a noite chegava e assim que deitava na cama era nele que eu pensava e era por ele que eu chorava.

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O sábado finalmente chegou. Hoje era o dia da tal festa que Dylan organizou para nós dois. Escolhi para a noite um vestido preto longo e de alça. O iate comprado por Dylan estava deslumbrante! Ele havia colocado flores por todas as partes do iate e luzes para iluminar,tenho que concordar que ele fez um bom trabalho. Quase todos nossos amigos estavam ali e como era uma festa papai optou por não vir e Maggie foi proibida por ser menor de idade. A essa altura já deveríamos estar em alto-mar, mas Dylan insistia em esperar por Eduard. Eu sabia que ele não viria, mas não tinha como justificar isso a Dylan. Olhei para a tela do celular pela décima vez, o relógio marcava dez horas.

Será que ele vem?

Sorriocom  esse pensamento. Devo está ficando maluca de tanto pensar em Eduard, tenho que parar com isso. Olho para o celular de novo, comprovando que só se passou um minuto. Passeio meus olhos pelo convés, vendo Dylan conversando próximo a Ana e sorrio. Eles se aproximaram muito durante essas três semanas. Ana sempre me ajudava com ele, nos meus piores dias de culpa pelo que fiz a Eduard,era ela quem despistava Dylan o levando para conhecer Seattle.

Eles formariam um belo casal.

Reviro meus olhos sorrindo com essa ideia, virando-me de costa para eles, lá está ele. De smoking preto como todos os homens na festa.Eduard tinha uma pequena mala preta na mão e sorria a vir ao meu encontro. Ele estava diferente, seus olhos não me transmitiam raiva, dor ou qualquer sinal de magoa. O que havia mudado? Ele se aproximou devagar e tudo parou. A musica havia parado, não haviam mais pessoas, só ele.

-Você veio... - tentei sorrir e agir naturalmente, mas minhas pernas não queriam se mexer e minhas mãos começaram a suar de forma que em vez de pegar sua mão para cumprimenta-lo, o abracei.

-Quase não vinha, fiquei preso no trabalho. - explica se afastando pouco atordoado com minha atitude. - Você está linda.

-Obrigada, você está ótimo também

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-Obrigada, você está ótimo também.

-Ah, é só um smoking... - diz com desdém me fazendo rir. Wow! Que saudade disso.

-Olá Eduard! - ouço a voz de Dylan atrás de mim e logo sinto o braço de Ana entrelaçar o meu.

-Pensei que ele não vinha! - sussurra em meu ouvido enquanto oshomens se cumprimentam.

-Eu também.

-Oi Ana. - Eduard a cumprimenta com um aperto de mão.

-Oi... Pensávamos que não vinha.

-Tive uns contratempos. - responde divertido.

-Bom, agora que todos estão aqui, vamos embarcar.

Com Amor, Eduard: Livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora