Quando Jessy Lynn sofre um afogamento repentino, ela se vê entre a vida e a morte até o inesperado Eduard Turner surgir. Com o legado de seu pai nas maos, a atração mútua entre os dois aflora rapidamente através de um simples bilhete, nascendo assim...
Os dias da semana passaram e como era de se imaginar, Eduard não saiu de meus pensamentos. Não vou negar que queria vê-lo outra vez, ele estava mais lindo que nunca, e várias perguntas como se ele ainda lembrava de mim, se estava com alguém, se estava bem... Só que eu agora tinha um compromisso com Dylan e mesmo que eu quisesse fazer alguma coisa, não dava. Sentada na cama releio alguns de seus bilhetes lembrando de cada momento, quando Dylan entra no quarto me assustando.
-Oi...
-Oi! – respondo um pouco alto colocando o bilhete debaixo do travesseiro rapidamente.
-Esta tudo bem?
-Claro! - controlo minha voz sorrindo.
-Sabe que dia é hoje? - pergunta sentando-se a meu lado.
-Não... - digo hesitante.
-Domingo! - diz feliz e mostro meus dentes em um sorriso.
-E...
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- Você não quer ir à praia? - o que ele diz me faz pensar em Eduard.
Para de pensar nele! Grita minha mente.
-Eu tenho coisas pra fazer hoje.
-Ah não... - resmunga. - Você tem feito coisas desde que chegamos.
-É meu trabalho... E ainda tem essa festa que você está armando para semana que vem.
-Mas sou eu quem está organizando a festa...
-Sim, mas tenho que ver os convidados e a roupa que vou usar e...
-Mas hoje é domingo... – interrompe. - Vamos sair. – pede. -Quero que me mostre a praia, você sempre falou da praia de Seattle.- olho-o e me dou por vencida.
-Está bem... - falo por fim.
-Essa é minha garota! - sorriu me dando um rápido beijo.
-Vou me trocar, me espera lá embaixo, você sabe sobre o que papai acha sobre nós dois no mesmo quarto.
Assim que ele sai, pego o bilhete e guardo na gaveta da mesinha ao lado de minha cama.
-Tudo bem... Eduard não estará lá, talvez nunca mais deva ter ido aquela praia. - murmuro a mim mesma. - Vai ocorrer tudo bem.
Visto uma saia longa, uma regata por cima do biquini e coloco uma rasteirinha branca. Pego minha bolsa e desço.
-Ana! – digo sorrindo ao vê-la falando com Dylan.
-Oi!
-O que foi? - pergunto abraçando-a.
-Vim para conversar, mas não sabia que vocês estavam de saída.
-Vem com a gente!
-Não vou atrapalhar? - pergunta hesitante.
-Claro que não. - responde Dylan ficando ao meu lado.
