Sunshine (Completa)

Capítulo 18

Naquela tarde, me senti mal e decidi ficar na cama. Eu tinha calafrios e minha pele parecia gelo, Hanna, preocupada, chamou Jeena.

-O que houve? -Disse ela, pisando quarto a dentro.

-Não sei, senhorita. Ela tem calafrios e está indisposta.

-Sunny, - Disse ela, se aproximando – como se sente?

-Com frio. – Falei baixo – Acha que estou doente?

-Provavelmente. Mas trarei remédios à você.

-Mas, Jeena, por que estou tão gelada?

-Pessoas normais tem febre, mas aparentemente, seus sintomas são contrários.

-Okay.

-Vou buscar seus medicamentos, com licença -Disse Jeena, se aproximando da porta.

-Jeena! -Falei, interrompendo seus passos – Diga a Phillip que estou doente e não poderei encontrá-lo, por favor.

-Pode deixar, Sun. -Sorriu e se retirou.

Ela trouxe os remédios e, algumas horas depois, eu já me sentia melhor. Hanna costurava um casaco, sentada no sofá da janela, enquanto eu lia.

-Senhorita, o príncipe está na janela. – Disse, olhando para mim.

-Sério? -Disse, correndo para a janela.

-Sim. Dê-me licença, senhorita, tenho algumas tarefas para cumprir. -Falou, se despedindo.

Olhei para a janela e lá estava ele, com um papel na mão, pronto para dar início a um diálogo a distância.

-Como está? -Mostrou.

-Agora, melhor. -Sorri.

-Estava preocupado. -Respondeu.

-Estou bem.

-Posso vê-la? -Sorriu.

-Está vendo. -Ri.

-Muito engraçada. Estou indo.

-Okay.

Dessa vez ele nem hesitou em bater.

-Olá, pimentinha. -Anunciou ao entrar no quarto.

-Não vai desistir deste apelido tosco? -Ri.

-Não. -Sorriu.

-Como está, Vossa Alteza? -Brinquei, fazendo uma pequena reverência.

-Ótimo! Melhor agora. -Sorriu, malicioso.

-Essa foi péssima, Phillip! -Ri e cobri os olhos.

-Ah, nem foi tão ruim assim. – Riu, sentando-se na beira da cama.

-Então, sobre o que quer conversar?

-Já provou a torta holandesa do palácio?

-Não. Infelizmente não tive esse privilégio.

-Então, esta noite, não desça para o jantar. Tenho uma surpresa. -Sorriu.

-Você e as suas surpresas. -Revirei os olhos.

-Eu sei que você gosta.

-É tão evidente assim? – Coloquei a mão no peito.

-Você não tem ideia. -Riu.