Capítulo 19

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Eram quase 20 horas, Hanna terminava de escovar meus cabelos.

-Pronto, Senhorita. Podemos descer para o jantar?

-Hanna, não vou descer hoje. – Sorri.

-Mas, então por que a senhorita se aprontou?

-Jantarei em outro lugar.

-E posso saber quem será sua companhia? -Sorriu com malícia.

-Vossa Alteza. -Ri.

-Uau.- Riu – Com licença, então, irei fazer minha refeição.

-Tenha uma ótima refeição, Hanna.

-Obrigada, você também. -Disse, deixando o dormitório.

Alguns minutos depois ouvi batidas na porta e logo corri para atender.

-Boa noite, Senhorita.

-Boa noite, Alteza. -Sorri.

-Preparada?

-Claro. -Sorri.

Ele deu o braço e eu agarrei imediatamente. Caminhamos, novamente pelo corredor que dividia o palácio, subimos a mesma quantidade de escada que eu estava acostumada a subir, para ir ao meu quarto e paramos em frente a uma grande porta branca . Ele sorria, causando um certo ar de mistério.

-Abra a porta. -Sorriu.

-Certeza?

-Absoluta.

Respirei fundo e girei a maçaneta. Havia uma pequena mesa forrada com uma toalha branca, em cima, uma vela, dois pratos e talheres.

-Entre. -Disse ele, apontando para dentro do quarto.

-É seu?

-Sim, seja bem vinda ao meu quarto. -Sorriu.

-Que privilégio o meu. – Ri.

-Sente-se. -Disse ele, puxando a cadeira para mim.

-Obrigada. -Sorri, ao me sentar.

Comemos Fettuccine , que por sinal era delicioso; Phillip tinha feito uma ótima escolha. E então veio a torta holandesa.

-Isso é... Delicioso! – Falei, de boca cheia.

-Eu sei! – Disse ele, rindo.

-Definitivamente, você tem ótimo gosto para culinária. -Disse, largando os braços.

-E por sinal, para companhias também.

-Tenho que concordar. -Sorri.

-Venha, quero te mostrar uma coisa. -Disse ele levantando-se.

-Okay. – Me levantei.

-Deite-se. -Disse ele, apontando para a cama.

-Tudo bem. -Me deitei.

-Agora olhe para o teto. -Sorriu.

Então ele apertou um pequeno botão, no interruptor, e pequenas luzinhas, parecidas com estrelas, se acenderam pelo teto.

-Phillip! Isso é lindo! -Falei, impressionada.

-Eu sei. – Disse ele, deitando-se ao meu lado para as observar também – Eu amo as estrelas, mas não é sempre que se pode vê-las. Por isso, criei meu próprio céu estrelado.

-Isso é realmente lindo. – olhei para ele, que admirava suas próprias constelações.

-O que acha de nomear uma de minhas estrelas? -Sorriu.

Sunshine (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora